26 novembro 2005

Ponto de Impacto

olá a dica de livro é mais uma obra de Dan Brown - Ponto de Impacto - mais uma obra aclamada pela mídia:"Um excelente suspense com um cenário convincente e uma boa mistura de personagens adoráveis e detestáveis. Sua pesquisa é muito bem feita, encaixando sofisticados detalhes científicos e militares que fazem a história bem mais interessante que a média."Publishers Weekly . "Brown prova mais uma vez que é um dos mais inteligentes e dinâmicos autores do gênero. Altamente recomendável para todas as bibliotecas."Library Journal . "Seu novo livro está à altura de sua reputação de escritor cuja pesquisa e talento fazem com que suas histórias sejam excitantes e difíceis de parar de ler."
Amazon.com...e eu digo que não precisa dizer nada basta ler este pequeno aperitivo...

Prólogo

A morte, naquele lugar deserto e esquecido por todos, podia ter infinitas formas. O geólogo Charles Brophy havia enfrentado o esplendor selvagem daquele terreno durante anos, mas, ainda assim, nada poderia prepará-lo para um destino tão bárbaro e antinatural quanto aquele que em breve encontraria.
Os quatro huskies siberianos que puxavam seu trenó pela tundra subitamente reduziram a marcha, olhando para o céu.
- O que há, rapazes? - perguntou Brophy, descendo do trenó carregado com equipamentos geológicos.
Atravessando as pesadas nuvens que anunciavam uma tempestade, um helicóptero de transporte de dois rotores passou entre os picos glaciais com precisão militar, manobrando em direção ao solo.
Estranho, ele pensou. Nunca havia visto helicópteros tão ao norte. A aeronave pousou a uns 50 metros, levantando um jato de neve granulada. Os cachorros ganiram, assustados.
As portas se abriram e dois homens desceram. Vestidos com uniformes militares brancos apropriados para o frio e armados com rifles, eles caminharam na direção de Brophy com determinação.
- Dr. Brophy?
O geólogo ficou paralisado.
- Como sabe meu nome? Quem são vocês?
- Pegue seu rádio, por favor.
- O quê?
- Faça o que eu disse.
Perplexo, Brophy puxou o rádio de dentro de sua parca.
- Precisamos que você transmita um comunicado de emergência. Ajuste sua freqüência de transmissão para 100 kHz.
100 kHz? Brophy não estava entendendo nada. Ninguém pode receber nada em uma freqüência tão baixa.
- Houve algum acidente?
O outro homem levantou seu rifle e apontou-o para a cabeça de Brophy.
- Não há tempo para explicar. Apenas obedeça.
Tremendo, Brophy ajustou sua freqüência de transmissão. O homem que havia falado primeiro lhe passou um papel com algumas linhas impressas.
- Transmita esta mensagem. Agora.
Brophy olhou para o papel.
- Não entendo. Isto aqui está errado. Eu não...
O homem pressionou o rifle com força contra a cabeça do geólogo.
A voz de Brophy estava trêmula ao enviar a estranha mensagem.
- Muito bem - disse o homem. - Agora pegue seus cães e vamos para o helicóptero.
Sob a mira do rifle, Brophy relutantemente levou seus cães em direção à aeronave e subiu por uma rampa para dentro do compartimento de carga. Assim que se acomodaram, o helicóptero partiu na direção oeste.
- Afinal, quem são vocês? - protestou Brophy, suando frio por baixo de sua parca. E qual era o sentido daquela mensagem?
Os homens permaneceram em silêncio. À medida que o helicóptero ganhava altitude, o vento que entrava pela porta aberta tornava-se insuportavelmente cortante. Os quatro huskies de Brophy, ainda atrelados ao trenó,
uivavam baixinho.
- Pelo menos fechem a maldita porta - exigiu o geólogo. - Meus cachorros estão assustados, vocês não estão vendo?
Eles nada disseram. Quando o helicóptero passou de mil metros de altitude e inclinou-se fortemente sobre uma série de precipícios e fendas no gelo, os homens levantaram-se bruscamente, agarraram o trenó e jogaram-no porta afora. Brophy olhou, aterrorizado, enquanto seus cachorros se debatiam inutilmente, puxados pelo enorme peso do trenó. Em poucos instantes os animais haviam sumido de vista, seus uivos desesperados ecoando ao longe.
Brophy estava de pé, gritando, quando os homens também o pegaram e o empurraram em direção à porta. Em pânico, tentou livrar-se das mãos firmes que procuravam jogá-lo para fora.
Seu esforço foi em vão. Poucos instantes depois, ele também despencou, espaço abaixo, em direção às profundezas do gelo.



CAPÍTULO 1

Local predileto para o mais refinado café-da-manhã dos executivos e políticos de Washington, o restaurante Toulos, próximo ao Capitol Hill, ostenta, com um toque de ironia, um menu politicamente incorreto que inclui até carpaccio de cavalo. Naquela manhã o Toulos estava movimentado - uma cacofonia de prataria sendo remexida, máquinas de café expresso em ação e pessoas falando em seus celulares.
O maître estava bebericando disfarçadamente seu Bloody Mary matinal quando a mulher entrou. Ele se virou, com um sorriso profissional.
- Bom dia. Posso ajudá-la?
Era uma mulher atraente, dos seus trinta e poucos anos, usando uma calça de flanela cinza, blusa de grife marfim e discretos sapatos de salto baixo. Tinha uma postura alinhada e o queixo levemente levantado - o suficiente para demonstrar força sem, contudo, ser arrogante. Seu cabelo era castanho-claro, cortado no estilo “jornal das oito”, o mais popular daquele momento em Washington: elegantemente desfiado e curvado para dentro na altura dos ombros. Longo o bastante para parecer sensual, curto o suficiente para transmitir a quem olhasse a nítida impressão de que a mais inteligente ali era ela.
- Estou um pouco atrasada - disse a mulher. - Marquei um café-da-manhã com o senador Sexton.
O maître sentiu um frio na espinha. O senador Sedgewick Sexton. Era um cliente habitual da casa e, naquele momento, um dos homens mais famosos do país. Na semana anterior, após ter levado a melhor em todas as 12 eleições primárias dos republicanos, o senador havia praticamente garantido sua indicação pelo partido para presidente dos Estados Unidos. Muitos acreditavam que, nas próximas eleições, ele tinha uma ótima chance de vencer a disputa pela Casa Branca contra o atual presidente. Ultimamente o rosto de Sexton parecia estar em todas as revistas, e seu slogan de campanha estava espalhado por todo o país: “Chega de gastar, é hora de reformar.”
- O senador Sexton está em seu reservado - disse o maître. - A quem
devo anunciar?
- Rachel Sexton. Sou filha dele.
Mas que burrice a minha, ele pensou. As semelhanças eram evidentes. A mulher tinha os mesmos olhos penetrantes do senador e a mesma altivez - aquele ar polido de uma nobreza jovial. Era óbvio que a beleza clássica do senador havia sido transmitida à geração seguinte, ainda que Rachel Sexton parecesse lidar com a graça natural que lhe havia sido concedida com uma dignidade recatada que seu pai não possuía.
- É um prazer recebê-la, senhorita Sexton.
O maître acompanhou a filha do senador através do salão, um pouco incomodado com o fogo cruzado de olhares masculinos que a seguiam, com maior ou menor discrição. Poucas mulheres freqüentavam o Toulos, e raramente se via uma tão bela quanto Rachel.
- Belas curvas - sussurrou um cliente. - Será que Sexton finalmente conseguiu arrumar uma nova mulher?
- Aquela é a filha dele, seu idiota - respondeu um outro.
O primeiro homem deu uma risadinha e completou:
- Se conheço Sexton, ele provavelmente transaria com ela mesmo assim.

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Quando Rachel chegou à mesa de seu pai, o senador estava falando em seu celular, bem alto, sobre mais um de seus recentes sucessos. Olhou para ela brevemente, apenas o suficiente para dar um tapinha em seu relógio Cartier, lembrando-a de que estava atrasada.
Também senti sua falta, pensou Rachel.
O nome de seu pai era Thomas, mas há muito tempo que ele optara por usar apenas seu sobrenome. Rachel achava que ele gostava da aliteração. Senador Sedgewick Sexton. Era um político profissional de cabelos grisalhos e fala macia que havia sido agraciado com a aparência de um astro de seriado de televisão, o que parecia bastante adequado, considerando seu talento para disfarces e artimanhas.
- Rachel! - seu pai finalmente desligou o telefone e levantou-se para lhe dar um beijo na bochecha.
- Oi, pai - ela não retornou o beijo.
- Você parece exausta.
Lá vamos nós de novo, pensou ela.
- Recebi seu recado. Aconteceu alguma coisa?
- Puxa! Agora preciso de uma razão para chamar minha filha para tomar café comigo?
Rachel aprendera desde cedo que seu pai raramente a chamava, a não ser que tivesse algo específico em mente.
O senador tomou um gole de café.
- Então, como vai sua vida?
- Ando ocupada. Vejo que sua campanha está indo bem.
- Ah, não vamos falar de negócios. - Sexton inclinou-se ligeiramente sobre a mesa, baixando o tom de voz. - Como vai aquele rapaz do Departamento de Estado que eu lhe apresentei?
Rachel respirou fundo, já se controlando para não olhar para o relógio. A manhã prometia ser longa.
- Pai, definitivamente não tenho tempo de ligar para ele. E eu gostaria muito que você parasse de tentar...
- Você precisa encontrar tempo para as coisas que realmente importam, querida. Sem amor, tudo mais perde o sentido.
Uma enorme quantidade de respostas veio à sua mente, mas Rachel preferiu se manter em silêncio.
- Pai, você queria me ver? Você disse que era importante.
- De fato é. - Ele estudou o rosto da filha atentamente.
Rachel sentiu parte de suas defesas se desfazer diante daquele exame minucioso e amaldiçoou o poder daquele homem. O olhar do senador era a sua maior dádiva - grande o suficiente para levá-lo até à Casa Branca. Seu domínio era tamanho que conseguia ficar com os olhos cheios de lágrimas quando
desejava e, um instante depois, exibir um olhar límpido, como se estivesse abrindo uma janela para sua alma apaixonada, fortalecendo seus laços de boa-fé com os outros. “Confiança é tudo”, seu pai sempre lhe dissera. Embora ele houvesse perdido a confiança de Rachel há anos, agora estava ganhando a
de toda uma nação.
- Queria lhe propor uma coisa - disse o senador.
- Deixe-me adivinhar - respondeu Rachel, tentando retomar sua vantagem. - Algum divorciado de grande prestígio à procura de uma jovem esposa?
- Não se iluda, querida. Você já não é assim tão jovem.
Rachel teve a sensação de estar diminuindo, o que muitas vezes acontecia em seus encontros com o pai.
- Quero lhe dar uma chance, quero lhe oferecer um porto seguro - ele disse.
- Há alguma tempestade vindo na minha direção?
- Na sua, não. Mas no caminho do presidente, sim. E acho melhor você se afastar dele enquanto há tempo.
- Acho que já tivemos essa conversa, não é?
- Pense em seu futuro, Rachel. Venha trabalhar comigo.
- Espero que não tenha me chamado aqui só por causa disso.
O verniz da calma aparente do senador se desfez quase imperceptivelmente.
- Rachel, você não vê o quanto o fato de estar trabalhando para ele repercute negativamente para mim e para minha campanha?
Ela suspirou. Os dois já haviam conversado sobre aquilo.
- Pai, eu não trabalho para o presidente. Eu nunca encontrei o presidente. Eu nem trabalho em Washington, você sabe disso!
- Política é a arte da percepção, Rachel. Para quem olha, parece que você trabalha para o presidente.
Ela respirou fundo, tentando manter a calma.
- Pai, dei duro para conseguir esse emprego e não vou pedir demissão.
Os olhos do senador se fixaram nela.
- Você sabe, tem horas em que sua atitude egoísta é realmente...
- Senador Sexton? - um repórter apareceu do nada e estava agora de pé ao lado da mesa.
A postura de Sexton abrandou-se rapidamente. Rachel resmungou algo e pegou um croissant da cestinha em cima da mesa.
- Ralph Sneeden, do Washington Post - disse o repórter. - Posso lhe fazer algumas perguntas?
O senador sorriu, limpando gentilmente a boca com um guardanapo.
- É um prazer, Ralph. Mas, por favor, não demore. Não quero que meu café esfrie.
O repórter riu, como previa o script.
- Claro, senhor. - Ele tirou do bolso um minigravador e ligou-o. - Senador, sua propaganda na televisão diz que são necessárias leis para garantir igualdade salarial para as mulheres no mercado de trabalho, assim como cortes nos impostos para as famílias recém-formadas. O senhor pode explicar o que pretende com essas propostas?
- Claro. Sou um grande fã de mulheres fortes e de famílias fortes.
Rachel quase se engasgou com o croissant.
- Ainda a respeito das famílias - prosseguiu o repórter -, o senhor tem falado muito sobre a importância da educação e até propôs alguns cortes orçamentários polêmicos para que mais recursos sejam destinados às escolas.
- Acredito que nosso futuro está nas crianças de hoje.
Rachel não podia acreditar que seu pai estivesse recorrendo àquele tipo de lugar-comum.
- Uma última pergunta, senhor - disse o repórter. - Os resultados das pesquisas indicam um enorme avanço de sua candidatura nas últimas semanas. O presidente deve estar preocupado. Algo a dizer sobre esse recente sucesso?
- Acredito que tenha a ver com confiança. Os americanos estão começando a perceber que o presidente não é confiável o bastante para tomar as duras decisões necessárias para garantir o futuro desta nação. Os gastos descontrolados do governo estão afundando o país em uma dívida cada vez maior, e o povo parece ter compreendido que chega de gastar, é hora de reformar.
O alarme do pager de Rachel disparou, interrompendo providencialmente a retórica do pai. O irritante bipe eletrônico que sempre a perturbava soava agora quase como uma melodia.
O senador lançou-lhe um olhar de indignação por ter sido interrompido.
Rachel pegou rapidamente o pager em sua bolsa e digitou a seqüência de cinco teclas que confirmava sua identidade. O ruído eletrônico cessou e a pequena tela começou a piscar. Em 15 segundos ela iria receber uma mensagem de texto codificada.
Sneeden sorriu para o senador.
- Sua filha é obviamente uma mulher ocupada. É reconfortante ver que vocês ainda conseguem encontrar tempo para tomar um café-da-manhã juntos.
- Como eu disse, a família está sempre em primeiro lugar.
Sneeden assentiu e, em seguida, ficou sério, fitando Sexton com um olhar duro.
- Posso perguntar-lhe, senador, como o senhor e sua filha gerenciam seus conflitos de interesses?
- Que conflitos? - O senador inclinou a cabeça em um gesto inocente de aparente perplexidade. - A que você se refere?
Rachel olhou para cima, fazendo uma careta diante da atuação teatral de seu pai. Ela sabia muito bem onde aquilo iria parar. Malditos repórteres, pensou. Metade deles estava na folha de pagamento de algum político. Aquela era uma armação: a pergunta parecia ser dura, mas na verdade era formulada de maneira a favorecer o senador. Uma bola lenta jogada no ponto exato para que seu pai pudesse acertar uma tacada em cheio, marcando um belo ponto e esclarecendo algumas coisas no meio tempo.
- Bem, senhor... - o repórter tossiu, querendo mostrar-se pouco à vontade. - O conflito diz respeito ao fato de sua filha trabalhar para seu oponente.
O senador Sexton deu uma gargalhada, retirando instantaneamente toda a tensão da pergunta.
- Ralph, em primeiro lugar, eu e o presidente não somos oponentes. Somos apenas dois patriotas que possuem idéias divergentes sobre como administrar o país que amamos.
O repórter abriu um largo sorriso. Tinha conseguido chegar aonde queria.
- E em segundo lugar?
- Em segundo lugar, minha filha não trabalha para o presidente. Ela trabalha para a comunidade de inteligência. Analisa relatórios de inteligência e os envia para a Casa Branca. É uma posição relativamente baixa na hierarquia.
- Fez uma pausa e olhou para Rachel. - Na verdade, querida, acho que você nem mesmo chegou a se encontrar pessoalmente com o presidente, não é?
Rachel encarou-o, soltando faíscas pelos olhos. Seu bipe emitiu um outro som e ela olhou para a tela.

-RPRT DIRNRO IMED-

Ela decifrou mentalmente a mensagem abreviada e franziu a testa. A mensagem era inesperada e provavelmente traria más notícias. Bem, pelo menos tinha um motivo para sair dali.
- Senhores, lamento profundamente, mas preciso ir embora. Estou atrasada para o trabalho.
- Senhorita Sexton - atalhou o repórter rapidamente -, antes de sair, será que você poderia responder a uma pergunta? Há rumores de que esta reunião matinal era para discutir a possibilidade de que você deixasse seu cargo para trabalhar na campanha de seu pai. É verdade?
Rachel sentiu seu rosto pegando fogo como se tivesse sido atingida por uma xícara de café quente. A pergunta pegou-a totalmente desprevenida. Ela olhou para o pai e percebeu, por trás de seu sorriso forçado, que a pergunta havia sido previamente combinada. Teve vontade de subir na mesa e atacá-lo com um garfo.
O repórter enfiou o gravador na cara dela.
- Senhorita Sexton?
Ela olhou firme para o repórter, furiosa.
- Ralph, ou seja lá quem você for, preste atenção: não tenho a menor intenção de abandonar meu cargo para trabalhar para o senador Sexton. Se você publicar algo diferente, irá precisar de ajuda médica para tirar esse gravador de onde vou enfiá-lo.
O repórter arregalou os olhos, espantado, e desligou o gravador, escondendo um risinho.
- Agradeço a ambos - disse, sumindo de vista.
Rachel arrependeu-se logo de seu acesso de raiva. Havia herdado o temperamento do pai e odiava isso. Calma, Rachel. Muita calma.
Seu pai lançou-lhe um olhar de desaprovação.
- Seria bom se você aprendesse a manter a calma.
Ela começou a pegar suas coisas.
- Nossa reunião está terminada.
O senador parecia também não ter mais nada a dizer e puxou seu celular para fazer uma chamada.
- Adeus, querida. Dê uma passada no escritório um dia desses para me dizer “oi”. E encontre um homem para se casar, pelo amor de Deus. Você já está
com 33 anos.
- Trinta e quatro - respondeu, ríspida. - Sua secretária me enviou um cartão.
Ele balançou a cabeça, contrariado.
- Trinta e quatro. Uma balzaquiana solteirona. Você sabe, aos 34 anos, eu
já tinha...
- Casado com minha mãe e ido para a cama com a vizinha? - As palavras saíram num tom um pouco mais alto do que ela pretendia, num sincronismo absolutamente perfeito e desafortunado com uma daquelas pausas que costumam ocorrer no burburinho dos restaurantes. Parecia que ela estava falando sozinha para todo o salão. As pessoas se viraram para olhá-la.
O senador Sexton a encarou com um olhar gélido.
- Tome cuidado com o que diz, minha jovem.
Rachel não respondeu, apenas dirigiu-se para a saída. Não, você é quem deve tomar cuidado, senador.

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