31 dezembro 2005

Bom ano!

Que o ano que se inicia seja melhor sempre e que todos tenham paz, saúde, amor e sabedoria!!!!

30 dezembro 2005

Jack Johnson

Jack Johnson nasceu para ser surfista _ seu playground foi a ilustre Sunset Beach, na famosa Costa Norte de Oahu, no Havaí . Aos 4 anos ele já pegava onda. Aos 12 anos Jack era o amigo de fé de Kelly Slater, “o Michael Jordan do surfe”, diz Johnson. E, aos 17 anos, ele já tinha um patrocinador e uma carreira como astro do circuito de surfe. Nem mesmo um sério acidente que fraturou seu nariz , destruiu seus dentes e deixou-o com 150 pontos em partes variadas do corpo conseguiu arrefecer seu entusiasmo pelo esporte. “As vezes quando você passa da área de segurança você ganha uma novo pique para a vida”, diz Jack.

Jack não queria ser surfista profissional _ “eu temia que isso fosse corromper meu amor pelo esporte” e imaginou que uma carreira como diretor e produtor de filmes de surfe fosse a melhor saída. Foi ao estudar cinema na Universidade da Califórnia em Santa Barbara – outro “antro” de surfistas – que Jack vislumbrou uma nova possibilidade: a música. “Eu sempre era o cara que levava o violão e puxava as músicas em volta da fogueira, na praia”, diz Jack. “ Isso desde garoto, em Sunset. “Músicas de Bob Marley, “Brown Eyed Girl”, de Van Morrison, músicas boas de cantar junto.” Na universidade, Jack começou a compor canções inspiradas pelos seus favoritos _ com resultados surpreendentes: elas rapidamente se tornavam sucessos no circuito esportivo-universitário, e além, levadas para outros países por seus amigos surfistas. Mas ainda assim Jack não se convencia de seus dotes musicais e perseverava numa carreira como documentarista de surfe, Apenas quando a trilha de um de seus filmes, The September Sessions, tornou-se um verdadeiro mega-sucesso pirata no circuito surfe que Jack percebeu que sua música havia criado sua própria onda. Em 2001, com a ajuda, o incentivo e a colaboração de seu ídolo Ben Harper, Jack transformou o material de Sessions em seu álbum de estréia, Brushfire Fairytales. O sucesso foi retumbante, impulsionado por uma turnê americana abrindo para Ben Harper. O trabalho mais recente de Jack Johnson , On and On, lançado este ano , é uma continuação natural do espírito e do estilo de Brushfire Fairytales: moderna música folk temperada de blues, reggae e hip hop, música acústica e orgânica, boa de cantar em volta da fogueira, ou no carro, no chuveiro, na praia.

In Between Dreams Medley
Never Know
Taylor
Sitting Waiting Wishing
Flake
Breakdown
Bubble Toes
Staple It Together
If I Could
Rodeo Clowns
Mudfootball (For Moe Lerner)
Fall Line
No Other Way
Better Together
Banana Pancakes
Gone
It's All Understood
Cookie Jar
Pirate at 40
Heading Home (with Donovon)
Wasting Time
Horizon Has Been Defeated/Bad Fish (with Money Mark)
The News
Inaudible Melodies
Times Like These






Clique nas capas e ouça o cd. Para isto desbloqueei o seu anti pop up!

22 dezembro 2005

Live in Paris 05

Considerada uma das melhores cantoras italianas de todos os tempos, Laura Pausini mostra em seu novo DVD + CD ao vivo - Live in Paris 05 - que não perdeu seu "feeling puro e sincero" que a vem consagrando desde sua aparição no festival de SanRemo em 1993. Hoje, com mais de 25 milhões de discos vendidos em toda sua carreira, ela continua como poucos a se aproximar do coração de milhares de fãs em todo o mundo. Em seu primeiro combo DVD + CD, gravado ao vivo no Zenith em Paris , Laura traz seus maiores sucessos, coroando sua extraordinária "World Tour 2005", que passou por Europa, América do Norte e América Latina, incluindo o Brasil, deixando os fãs ansiosos para conferir o alguns dos 16 maiores sucessos de Laura, incluindo: "La Solitudine" , "Tra Te E Il Mare", "Un´emergenza d´amore", "Incancellabile", "Strani Amori" e muito mais, além, é claro, do DVD que inclui ainda conteúdo extra.

Setlist
1. Gente
2. Un Emegenza D´amore
3. Vivimi
4. Mi Abbandono A Te
5. La Solitudine
6. Benedetta Pasione
7. Non C´e
8. Medley Strani Amore - Lettera Il Mon
9. Resta In Ascolto
10. La Propesttiva Di Me
11. Come Se Non Fosse stato mai amore
12. Tra Te E Il Mare
13. In Assenza Di Te
14. Incancellabile
15. Surrender
16. E Ritorno Da Te
17. Le Cose Che Vivi
18. Esacucha Atento
19. Bendecida Pasion

*Extras:
Escucha Atento Extra Live Track
Bendecida Pasión Bonus Videoclip

Tracklistdo CD
1. Gente (Tracklist) Live
2. Un Emergenza D´ Amore
3. Vivimi
4. La Sollitudine
5. Se Fue
6. Strani Amori
7. Escucha Atento
8. La Prospetiva Di Me
9. Medley Cuando Se Ama
10. Tra Te e Il Mare
11. In Assenza Di Te
12. Incancellabile
13. Surrender
14. E Ritorno Da Te
15. Le Cose Che Vivi

Confira mais no site da Laura em versão Flash e m português www.laurapausini.com

15 dezembro 2005

Assassinatos na Academia Brasileira de Letras


Jô Soares, que dispensa aprresentações chega trazendo e reinventando mais uma vez a fórmula de misturar realidade e ficção: "Assassinatos na Academia Brasileira de Letras, seu mais novo livro. Segue o primeiro capitulo:

... ele sabia que faltava pouco para que a vingança enchesse seu coração de alegria. Repetiu mentalmente o velho provérbio siciliano "La vendetta è un piatto che va servito freddo", até que o ritmo da frase se mesclou com a cadência da respiração. Sabia que só a morte lavaria a honra ofendida. Por duas vezes fora vilipendiado, humilhado. A notícia da recusa, glosada até nos matutinos populares, tornara-o motivo de chacota entre o poviléu. Os falsos amigos comentavam sotto voce, entre sorrisos sarcásticos: "Ele vai tentar de novo e novamente não será aceito. 'Jamais deux sans trois...'". Não lhes daria esse gosto. Seria ele a rir por último. O desagravo tomaria contornos de tragédia. Da sua formação francesa veio-lhe uma frase de Racine: "La vengeance trop faible attire un second crime". "A vingança fraca em demasia atrai um segundo crime." Neste caso não haveria revide. Seus ofensores pagariam com a vida o ultraje. Pensou na perfeita justiça da vindicta: "Enxovalharam-me juntos, morrerão juntos. Na mesma hora". Não foi difícil o acesso à copa, onde se preparavam os quitutes. Como a famulagem não o conhecia, disfarçou-se com o uniforme dos garçons, passando-se por um dos serviçais ajornalados. Trazia o veneno no frasco de prata em que de hábito levava o conhaque. Adicionou o líquido à água quente do chá. A poção libertária faria efeito em poucos segundos. "Finita la commedia!" Divertiu-se vislumbrando a contradição no ca-beçalho dos diários do dia seguinte: MORTOS TODOS OS IMORTAIS. Sim. Os quarenta Imortais da Academia. Os mesmos quarenta que haviam recusado seu ingresso na Casa de Machado de Assis, frustrando um sonho acalentado desde a infância.


O PAIZ
Extraordinário o successo alcançado pelo último livro do senador Belizário Bezerra, o excellente "Assassinatos na Academia Brasileira de Letras". Como já assinalou esta columna, a obra conta, com muito humor e verve, a história de um mallogrado poeta decidido a vingar-se dos membros da Academia Brasileira de Letras, pois, por duas vêzes, os illustres acadêmicos negaram-lhe aquelles tão cobiçados votos que o acclamariam como "Immortal".

Irônicamente, êste trabalho, que vem coroar uma carreira illuminada por innúmeros successos, deve credenciar inda mais o inspirado auctor para occupar uma cadeira na prestigiosa instituição. Aliás, a de número déz, uma das mais attrahentes daquelle Olympo literário, et pour cause: a cadeira número déz teve Ruy Barbosa como fundador. Escriptor de estylo atrevido e innovador, Bezerra é também um dos políticos mais influentes da República, tendo sido eleito successivamente senador por Pernambuco.

Belizário Bezerra mudar-se-á, nêste mez, do Grande Hotel para o recém-inaugurado hotel Copacabana Palace.

Supplemento Literário
RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO DE 1923

Quarta-feira, 2 de abril de 1924
ANTEVÉSPERA DA IMORTALIZAÇÃO

Ao sair do chuveiro às nove horas da manhã, o senador Belizário Bezerra examinou-se no grande espelho do banheiro da suíte no último andar do Copacabana. Aprovou com um sorriso a imagem que o cristal bisotado lhe devolvia: apesar dos cinqüenta anos, a ginástica sueca praticada diariamente deixava-o com aparência de quarenta. Tinha a convicção de que, além do seu barbeiro, ninguém notava que devia os cabelos negros como azeviche a Auréole, uma nova tinta inventada por Eugène Schueller, fundador da L'Oréal, que ele comprava regularmente em Paris.
Penteava-os para trás, imaculados, com brilhantina Yardley. Não fosse o sotaque carregado e o indefectível terno branco de linho S-120, passaria por um legítimo latin lover do cinema americano. Bem merecera o apelido de Rodolfo Valentino da Zona da Mata. Seus inimigos abreviaram a alcunha para Valentino da Zona. Todos sabiam que Belizário freqüentava os salões das cafetinas mais requintadas do Rio de Janeiro. Ninguém tinha coragem de pronunciar a forma reduzida do apelido na presença dele. O senador era valente e jamais se separava da sua Parabellum, nem mesmo nas sessões do Senado. Sua família, dedicada ao cultivo da cana e às usinas de açúcar desde os tempos de Maurício de Nassau, era proprietária de metade da Zona da Mata pernambucana, devastada pela agricultura canavieira, e exercia influência política sobre a outra metade. A valentia dos Bezerra em Pernambuco era lendária, forjada ainda na luta contra os holandeses.
Considerado por muitos o melhor partido do Rio de Janeiro, eram quase audíveis os suspiros das moças de sociedade quando, nos saraus, ele dizia alguns poemas. Vaidoso como poucos, Belizário nunca se furtava a declamar seus versos pouco inspirados. Diga-se a bem da verdade que os dotes literários dele não chegavam a causar impressão. Sem sua fortuna e influência política, jamais teria sido publicado.
O sucesso de vendas dos livros era creditado, em grande parte, ao próprio autor, que comprava várias edições por intermédio dos secretários e mandava distribuir entre os empregados das suas herdades e usinas. Noventa por cento dos peões eram analfabetos, mas guardavam os livros num relicário ao lado da Bíblia Sagrada.
Mesmo assim, o acadêmico pernambucano Euzébio Fernandes, cujos dotes de poeta só se igualavam aos de articulador, garantira a eleição do senador para a Academia. O poder dos Bezerra estendia-se muito além das fronteiras de Pernambuco. Eram freqüentes as visitas que Belizário fazia ao presidente Arthur Bernardes quando saía do Lamas depois do jantar, indo a pé do restaurante, no largo do Machado, até o palácio do Catete. Ademais, a quantia que doara para ajudar nas instalações da nova sede no Petit Trianon suavizara a imparcialidade dos acadêmicos. O fato de tratar-se da cadeira número 10, que pertencera a Ruy Barbosa, um dos mais notáveis membros fundadores, acrescia honra maior ao evento.
Belizário Bezerra andava esfuziante como um adolescente. Vestiu um dos quarenta ternos brancos do guarda-roupa e saiu do hotel no seu Hispano-Suiza conversível pela avenida Atlântica, assobiando um frevo do último Carnaval de Olinda.

VAIDADE DAS VAIDADES, TUDO É VAIDADE!

O destino do senador era a oficina do alfaiate Camilo Rapozo, no centro da cidade, para os últimos retoques no fardão que usaria dali a dois dias, na noite da posse. O alfaiate esperava-o desde segunda-feira, mas o senador só chegara do Nordeste na terça. Rapozo era o último representante do ateliê de sua família: filho único, não pretendia renunciar à solteirice apenas para perpetuar através da prole a alfaiataria fundada por seu tataravô António Gomes Rapozo, em Lisboa, artífice de cortes e costuras da corte portuguesa e alfaiate do marquês de Pombal. O avô, Apolinário Rapozo, recebera o título de artífice-alfaiatemor de Sua Majestade e chegara ao Brasil trazido por d. João VI, que não lhe dispensava os talentos.
Aos trinta e seis anos, Camilo era um homem musculoso, de tez morena e olhos oblongos, herança dos mouros que ocuparam a península Ibérica. A cabeça, raspada à navalha, ressaltava-lhe o formato oval do rosto. Durante anos, o topo fora parcialmente coberto por poucos cabelos, que ele deixava crescer de um lado até a altura dos ombros e penteava para o outro, por cima do crânio, numa vã tentativa de ocultar a calvície precoce. Fixava o laborioso emaranhado com gomina argentina, que, quando seca, transformava as ralas madeixas numa carapaça negra. O vento era seu pior inimigo. Certa vez, quando se dirigia a pé para casa, uma ventania levantou o tampo construído a duras penas com os fios escassos. Foi nesse momento aviltante que o alfaiate resolveu se livrar do inútil penteado.
Sua maior vaidade era a unha desproporcionalmente longa no dedo mindinho da mão direita. Havia um motivo profissional para aquela discrepância: a unha era uma ferramenta de trabalho, pontiaguda como um pequeno punhal. Rapozo seguia o hábito dos grandes alfaiates de Lisboa, que a usavam para marcar correções no pano quando da primeira prova. Com a concisão de um compasso, ele traçava cír-culos perfeitos, calcando a ponta afiada na trama dos tecidos ingleses. Camilo conhecia os segredos da confecção de uniformes, fardões, redingotes e casacas, segredos que vinham sendo transmitidos por sua família havia dois séculos. Pela prática do ofício, sabia, como poucos, quais os vieses e outros cortes oblíquos que davam um caimento impecável à camurça de lã inglesa do fardão.
Incomparáveis as costuras com fio de ouro francês, o remate dos galões, o leve pregueado das passamanarias, o conforto provocado pelo recorte milimétrico das cavas e, o mais difícil, o peitilho encimado por um colarinho rígido, soberbo, porém inacreditavelmente confortável. Não menos importante era a exatidão do gancho das calças, com folga aconchegante à esquerda e o cós na altura certa. Conhecendo o poder calórico dos quitutes do chá das cinco, o alfaiate de mãos mágicas conseguia esconder, sem prejudicar o corte e os ornamentos, sobras de fazenda dobradas em plissês e bainhas falsas, o que permitia alargar a vestimenta acompanhando a corpulência sedentária dos imortais.
Tantos talentos transformaram Camilo Rapozo no alfaiate oficial da Academia Brasileira de Letras.
ALFAIATARIA DEDAL DE OURO A PROVA DE UM HÁBITO QUE FAZ O MONGE
Belizário Bezerra apertou a campainha, e Camilo, numa reverência, abriu a porta para o celebrado cliente. O alfaiate vestia-se com apuro e trazia presa ao pulso a tradicional almofadinha povoada por dezenas de alfinetes. Empunhava um exemplar do Assassinatos na Academia Brasileira de Letras.
- Será que, antes de experimentar o fardão, o senador pode me dar um autógrafo? - pediu Rapozo, correndo, com livro e caneta, atrás de Belizário, que se dirigia a passos largos para a cabine de prova. Indiferente, sem dizer uma palavra, Bezerra rabiscou seu nome numa caligrafia ilegível.
- Vai demorar? - perguntou. - Tenho reuniões no Senado.
- Não, não! Vou já buscar. Está belíssimo, uma obra-prima! Também, o físico do senador ajuda muito... - disse o alfaiate, adulador.
Largou a caneta e o livro no balcão, e seguiu, com passos miúdos, até os fundos da alfaiataria. Voltou de lá trazendo nos braços o fardão como se fosse a capamagna do papa.
- Nem vai precisar de retoques. É de longe o meu melhor trabalho.
No afã de se vestir, Bezerra pôs logo a parte superior, o que provocou o risinho dissimulado do alfaiate.
Vendo-se no espelho, Belizário percebeu o motivo da chacota: lá estava ele de cuecas e imortal da cintura para cima.
- Vamos com isso que eu não tenho o dia todo - disparou, irritado.
Realmente nada havia a corrigir. A vestimenta sublinhava o porte altivo de Belizário Bezerra. Embevecido, o escrevedor imaginava-se aceitando a nomeação num constrangimento simulado. Aproveitando o momento de enlevo do senador, Camilo atreveu-se:
- E quanto ao pagamento, Imortal? - perguntou, tratando-o pelo título ainda não oficializado. - Será que tarda?
- Você sabe muito bem que é costume o governo do estado natal do escritor oferecer o fardão. Não me meto nisso - respondeu Belizário rispidamente.
Óbvio que Bezerra poderia pagar o vestuário. Embora caríssimo, não era mais do que ele gastava numa noitada com os amigos nos bordéis de luxo das Laranjeiras. Se não o fazia, era apenas por uma questão de vaidade. Era praxe, uma lei não escrita: o estado do imortal morria com a conta do alfaiate. Só que Rapozo não se conformava. Já lhe deviam vários fardões, com a desculpa de que a verba sairia dos cofres públicos.
- Tenha paciência, seu Rapozo! - diziam. - E a glória de ser o homem que veste a Academia?
- Glória não enche a barriga dos meus filhos - retrucava Camilo, que não os tinha nem pretendia tê-los.
O senador dirigiu-se para a saída.
- Entregue amanhã no meu hotel.
Enquanto o alfaiate abria a porta pensando no seu provável prejuízo, Bezerra deu-lhe um envelope. Rapozo animou-se, antevendo a gorda propina. - É um convite para a posse - explicou, magnânimo, o futuro imortal, estendendo o cartão.
- Venha ao hotel antes pra ajudar a me vestir.
- Claro, Excelência. Obrigado, Excelência...
Ao cruzar a soleira, Belizário virou-se rapidamente.
- Ah! Antes que eu me esqueça. - Inclinando-se, passou a mão na cabeça lisa do alfaiate. - É pra dar sorte... - esclareceu, e saiu batendo a porta. O imperturbável mestre alfaiate suspirou, engolindo mais uma vez a humilhação que sentia quando o usavam como amuleto. Sim, porque Camilo Rapozo era anão.
Filho, neto e bisneto de anões alfaiates, todos perfeitos, como os sete da Branca de Neve.

10 dezembro 2005

As Crônicas de Nárnia: o Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa


Sob a direção de Andrew Adamson, co-diretor de Shrek, a mistura de personagens reais e animação é impressionante. Nas cenas de batalha, alguns movimentos lembram a ação presente em videogames. É de uma façanha notável o foto-realismo de milhares de criaturas e seus movimentos orgânicos surpreendentes, principalmente quando misturados com locações verdadeiras e atores reais.
As séries de O Senhor dos Anéis e Harry Potter mostraram que há espaço para franquias de filmes baseados na literatura fantástica.
A Disney e a Walder Media apostaram neste livro escrito há 55 anos, o primeiro de uma série de sete livros que exploram o universo alternativo de Nárnia.
Nárnia é uma alegoria da história de Cristo. Com certeza as crianças ficarão enredadas pela jornada através de Nárnia, e essa emoção deve se estender para os adultos.
Os cineastas apostaram em criaturas e animais que não foram mencionados ou que foram rapidamente mencionados no livro: de centauros e sátiros da mitologia grega a ursos, hipopótamos, tigres, ogros, gigantes e anões.
Tudo começa em um guarda-roupa em uma Inglaterra sitiada durante a Segunda Guerra Mundial, os quatro irmãos Pevensie - Peter (William Moseley), Susan (Anna Popplewell) e os pequenos Edmund (Skandar Keynes) e Lucy (Georgie Henley) - foram retirados de Londres para o interior do país, onde ficam alojados na grande casa de um professor aposentado (Jim Broadbent). É lá que uma brincadeira de esconde-esconde revela um guarda-roupa encantado.
Para a alegria das crianças, elas descobrem que se forem para os fundos desse móvel vão parar no universo paralelo de Nárnia, uma terra de animais falantes e criaturas fantásticas.
A terra também é coberta de neve, pois Nárnia caiu sob magia da Feiticeira Branca (Tilda Swinton), que obrigou os habitantes a sofrerem 100 anos de inverno - mas sem direito a Natal.
A chegada dos irmãos Pevensie muda tudo isso. Os inimigos da Feiticeira Branca resolvem agir, certos de que "as crianças de Adão e Eva" prenunciam uma antiga profecia. Surgem rumores de que Aslan, o rei leão que há tempos está desaparecido (e que é a figura de Cristo na história), está chegando, pronto para reclamar seu trono.
Com pitadas de humor e de contos de fadas grande parte da produção é passada em estúdios na Nova Zelândia, mas a ação externa é filmada na Polônia, na República Tcheca, na Inglaterra e na Nova Zelândia.
Clique no logo e veja o trailer

06 dezembro 2005

O Galinho Chicken Little


Inspirado em uma fábula, Walt Disney produziu no ano de 1943 um desenho chamado CHICKEN LITTLE, onde um pequeno franguinho (Chicken Little) é enganado por Fox Loxy, uma astuta raposa, que tem como principal objetivo devorar todos os animais da fazenda onde Chicken Little vive.
Fox Loxy precisa armar um plano para capturar todos os animaizinhos, e para isso precisa de alguém que acredite em suas mentiras, e adivinhem quem é a vítima? Sim, Chicken Little! Fox Loxy faz o fraguinho acreditar que um pedaço de madeira, é na verdade um pedaço do céu que está caindo. Mas após o galo, responsável pela fazenda, convencer todos de que aquilo não é um pedaço do seu, Fox Loxy usa de sua psicologia para colocar todos contra o galo, e induz Chicken Little a levar todos os animais para um caverna, onde a faminta raposa os espera para um jantar.

O curta que foi produzido em 1943 com o intuito de mostrar à população americana um pouco da psicologia que Hitler usava para convencer os alemães de seus ideais. O desenho não tem um final feliz, sendo uma das poucas produções da Disney onde isso acontece.

62 anos após este curta, a Disney escolheu Chicken Little para estrelar seu primeiro filme totalmente gerado por computador sem a parceria da Pixar. Com um visual muito mais moderno, conceitos e personagens baseados na história do antigo curta, O GALINHO CHICKEN LITTLE estréia em novembro de 2005 e a grande aposta da Disney para iniciar várias produções no ramo dos animados 3D. A versão dublada em português trás Daniel de Oliveira na voz de Chicken Little e Mariana Ximenes na voz de Hebe Marreca.

Em sua nova aventura nos telões, Chicken Little vai enfrentar ameaças vindas do espaço, que prometem trazer com elas boas risadas, personagens marcantes, muitas cenas de ação e cenários bastante coloridos!

Na história o jovem franguinho precisa restabelecer a sua reputação depois que virou piada quando achou que uma bolota caindo de um carvalho era um pedaço do céu que ruía. Mas mal ele se livra do problema e um pedaço do céu cai, de verdade, na sua cabeça! Para não causar um novo pânico na região, ele e seus amigos tentarão segurar o caos sem chamar muita atenção.
clique no logo e veja o trailer

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Best Web Hosting