05 novembro 2006

U2 - "U218 Singles"


O U2 está a toda 18 músicas e dia 20 de novembro lançam seu novo album o greateste hits "U218 Singles". Segundo informações dadas pelo grupo por meio de seu site, este trabalho estará disponível em CD, CD+DVD bônus(com 10 faixas ao vivo gravadas na touneé Vertigo), em vinil e em DVD, com os vídeos das 18 músicas.
Entre as 18 músicas escolhidas estão duas novas canções inéditas: "The Saints Are Coming", que conta com a participação da banda americana Green Day, e que você pode conferir aqui no blog! , e "Window In The Skies".
As outras canções são "Vertigo","Sometimes You Can't Make It On Your Own", "Beautiful Day", "Walk On", "Elevation", "Stuck In A Moment You Can't Get Out Of", "One", "Mysterious Ways", "I Still Haven't Found What I'm Looking For", "With Or Without You", "Where The Streets Have No Name","Desire", "Pride (in The Name Of Love)", "Sunday Bloody Sunday", "New Year's Day" e "Sweetest Thing", o presente de aniversário que Bono compôs para sua esposa, Ali, em 1998.
Os lucros da venda deste single reverterão para a Music Rising, um movimento de apoio aos músicos afectados pelo furacão Katrina em Nova Orleães e em toda a região do Golfo.

Site Oficial: www.u2.com (inglês)

+ U2 no e-cletico's:
"The Saints Are Coming", U2+Greenday
U2 - Vertigo live from chicago

04 novembro 2006

Os infiltrados (The Departed)


Os Infiltrados, um ousado drama policial dirigido por Martin Scorsese, mostra a vida de dois policiais: Colin Sullivan (Matt Damon), inteligente e extremamente ambicioso, parece subir rapidamente na hierarquia da Unidade de Investigações Especiais, elite do Departamento Estadual de Polícia de Massachusetts, cujo principal alvo é o poderoso chefe mafioso irlandês Frank Costello (Jack Nicholson). Billy Costigan (Leonardo DiCaprio), durão e esperto, é conhecido por seu temperamento violento, o que custa a ele o distintivo e o faz voltar para a dureza das ruas de Boston, onde ele é recrutado pelo grupo de Costello. Mas nenhum dos homens é o que parece e, como trabalham com objetivos que se cruzam, acabam mergulhando num perigoso jogo de gato e rato.
A história de Os Infiltrados é baseada no suspense criminal de 2002, originário de Hong Kong, Conflitos Internos, que obteve grande sucesso na Ásia antes de chegar aos Estados Unidos em 2004. Logo se iniciou a versão americana, com roteiro de William Monahan.
"Eu não tinha visto Conflitos Internos e nem queria ver antes de adaptar a história. Trabalhei a partir de uma tradução do roteiro chinês. Havia uma ótima história central e eu poderia criar novos personagens. Adorei a duplicidade dos personagens do filme chinês, mas minha adaptação, tematicamente, trata do engenho da tragédia que se inicia quando as pessoas se afastam do que realmente deveriam fazer na vida", diz o roteirista."Conflitos Internos é um bom exemplo de por que eu gosto do cinema de Hong Kong, mas Os Infiltrados não é uma refilmagem dele. Foi inspirado por Conflitos Internos pela da natureza da história, mas o mundo criado por William Monahan é muito diferente do filme chinês. Quando recebi o roteiro, demorei um pouco para ler, porque comecei a visualizar a ação e a me inteirar da natureza da história e dos personagens. Uma das coisas que me atraiu foi que a descrição dos personagens, bem como a atitude deles em relação ao mundo em que vivem, era descomprometida. Isso me fez ficar interessado em dirigir o filme", comenta Martin Scorsese.
Monahan conta que situou Os Infiltrados num mundo com o qual tem familiaridade. "O projeto chegou numa hora em que eu estava pensando a respeito de Boston, de onde eu vim, sobre as pessoas que eu tinha perdido na vida. Assim, eu me permiti explorar temas que me eram muito pessoais".
Thomas B. Duffy, um veterano com 30 anos na polícia de Massachusetts, foi o consultor técnico do filme e disse que a decisão do roteirista de centrar o filme na batalha entre a polícia e a máfia irlandesa de Boston foi baseada na realidade. "Com certeza, no sul de Boston a máfia irlandesa dominava e controlava o submundo da cidade, pelo menos do início dos anos 1970 até poucos anos. Foi o ápice do mundo do crime naquela região".
Os Infiltrados lida não apenas como o que envolve o submundo irlandês, mas se relaciona à força policial e à corrupção. O ambiente também é completamente diferente, sendo Boston e não Nova York. Embora, com a continuidade do filme, nós tenhamos passado a vê-lo mais como uma história dos Estados Unidos e da corrupção de certos sistemas em nosso país como um todo.
"É uma história de como dois jovens são formados pelas forças em suas vidas: a instituição da polícia e um grupo criminoso chefiado por um homem chamado Frank Costello. Este homem transforma o jovem Colin num pilar da comunidade para que ele possa subir na hierarquia da polícia. Mas, na realidade, ele era o informante de Costello. Ao mesmo tempo, Billy é o material perfeito para ser um espião da polícia, porque ele vem da classe operária de Boston. Ele vai se juntar ao grupo de Costello, mas foi enviado para acabar com eles. É como se Billy e Colin estivessem correndo em pistas paralelas... mas vão acabar em rota de colisão", diz Scorsese.
Martin Scorsese é um cineasta que sabe se adaptar ao tema de seus filmes, à personalidade de seus protagonistas. Ele pode ser delicado e convencional, etéreo e transcendente, perfeccionista e megalomaníaco, mas o melhor Scorsese é impulsivo e sanguíneo, vulgar e profano. A violência é o habitat natural do cinema de Martin Scorsese. Ele se sente mais à vontade nas ruas perigosas do que nos salões fechados. Seus melhores companheiros são os pequenos os pequenos mafiosos, os policiais, cafetões e desajustados em geral. Se “Os infiltrados” representa uma volta por cima na carreira de Scorsese, isso se deve em grande parte ao retorno a esse habitat. Para um cineasta da estatura de Scorsese, o remake de um filme de ação asiático pode parecer um trabalho menor. Grande engano. Primeiro, porque Hong Kong está na vanguarda do cinema policial há alguns anos, como provam os filmes de John Woo (”The killer”) e Johnny To (”Eleição”). Depois, porque Scorsese obviamente não se contentou em transpor a história para a máfia de Boston, mas também encontrou no original os parentescos com seu universo cinematográfico. Nesse sentido, a escolha de “Conflitos internos” não poderia ser mais apropriada. Porque o filme asiático trata de um tema central na obra de Scorsese: o dilema entre lealdade e traição de um homem a seu grupo. Só que a trama multiplica esse conflito por dois, como se o colocasse diante do espelho. E aí reside grande parte da graça de “Os infiltrados”. Mas a maior virtude do cineasta é pegar o exercício puro de ação do filme original e transformá-lo em uma tragédia americana sobre o círculo vicioso, catártico e inútil da violência. O esforço de Scorsese foi recompensado com a consagração dupla de público e crítica nos Estados Unidos. O filme teve a melhor bilheteria de estréia da carreira do cineasta. Isso transformou “Os infiltrados” em um candidato natural ao próximo Oscar, em particular nas categorias filme, diretor e ator (para Nicholson). Scorsese poderá ganhar sua primeira estatueta ou ratificar a condição de grande perdedor da história do prêmio (ele já concorreu e foi derrotado sete vezes).Inicialmente Jack Nicholson recusou a proposta de interpretar Frank Costello em Os Infiltrados, sendo convencido a participar do filme após uma visita do diretor Martin Scorsese e de Leonardo DiCaprio. Segundo Nicholson, a principal razão para ter mudado de idéia é que gostaria de voltar a interpretar um vilão, já que seus últimos filmes haviam sido comédias.
Robert De Niro chegou a assinar contrato para atuar em Os Infiltrados, mas foi obrigado a deixar o projeto posteriormente. Inicialmente seria Gerard McSorley o intérprete de Oliver Queenan, mas ele desistiu do projeto. Martin Scorsese queria realizar as filmagens em Boston, cidade onde a trama de Os Infiltrados acontece. Porém devido a questões políticas e a um desconto de 15% oferecido, grande parte das filmagens foi realizada em Nova York. Ao todo foram 8 semanas de filmagens, sendo 6 em Nova York e 2 em Boston. Como parte de sua pesquisa para o personagem, Matt Damon trabalhou durante algum tempo na estação policial de Massachusetts. Neste período o ator fez rondas policiais e realizou procedimentos típicos do trabalho policial. O orçamento de Os Infiltrados foi de US$ 90 milhões.


Os Infiltrados (The Departed, EUA 2006)
Estréia: 10 de Novembro de 2006
Diretor: Martin Scorsese
Roteirista: William Monahan
Elenco: Leonardo DiCaprio, Matt Damon, Jack Nicholson, Mark Wahlberg, Martin Sheen, Ray Winstone, Vera Farmiga, Anthony Anderson, Alec Baldwin, Gerard McSorley, David O'Hara, James Badge Dale, Kristen Dalton

clique aqui e veja o trailer

Site oficial: OsInfiltrados.com.br (Português)
thedeparted.warnerbros.com (english)
Warner Bros.

02 novembro 2006

Shrek

Após o estrondoso sucesso dos dois primeiros filmes, o terceiro filme do ogro verde mais famoso do mundo já começa a ser ser planejado, com lançamento previsto para o ano de 2007. Shrek e Fiona agora são rei e rainha do reino de "Tão, Tão Distante", porque o Rei Harold agora é um sapo. Como o casal quer voltar a viver no pântano, Harold propõe que eles encontrem o novo herdeiro da coroa para tomar conta do reino no lugar deles. Shrek, Burro e Gato-de-Botas vão para o lado mais distante do reino onde o jovem Artie, sobrinho da Rainha Lilian, está prestes a completar seus estudos. Artie é o jovem Rei Arthur, e os três têm que convencer esse jovem extremamente rebelde a voltar e assumir o trono. Enquanto isso, Fiona fica sozinha no reino de "Tão, Tão Distante" e o Príncipe Encantado tenta aplicar um golpe de estado. Para impedi-lo, ela forma um movimento de resistência junto com todas as princesas. Mike Myers (Shrek), Cameron Diaz (Princesa Fiona), Eddie Murphy (Burro), Antonio Banderas (Gato de Botas) e John Cleese (Rei Harold), retornam nesta terceira parte para dublarem seus personagens, e recebem a adição do cantor Justin Timberlake , que dubla Artie, o jovem Rei Arthur.
Por outro lado, a princesa Fiona contará com a ajuda de suas amigas dos contos de fada Cinderela (voz de Amy Sdaris), Branca de Neve (voz de Amy Poehler), Rapunzel (voz de Maya Rudolph) e a Bela Adormecida (voz de Cheri Oteri).para impedir que o traiçoeiro Príncipe Encantado tome o trono.
"Shrek 3" nem entrou em cartaz, mas a DreamWorks Animation já prometeu um quarto filme do ogro verde para 2010. A notícia foi divulgada junto com informativos de lucros e planos da empresa que pretende investir ainda mais nos personagens da paródia sobre os contos de fadas.
O Gato de Botas, cuja voz é dublada pelo ator Antonio Banderas, vai ganhar um "filme-solo". Inicialmente a DreamWorks planejava lançar as aventuras do sedutor e perigoso gatinho direto em DVD, mas os novos planos prevêem que um longa do bichano para depois da estréia de "Shrek 4". Além disto a produtora também anunciou os frutos da parceria com o canal de desenhos animados Nickelodeon.
Os divertidos pingüins do filme animado "Madagascar" serão os primeiros a ganhar um desenho para a televisão, seguidos de personagens do filme "Kung Fu Panda" que só chega aos cinemas em 2008, mas também deve ganhar material para a TV.
Mas as novidades não param por aí. A Dreamworks pretende lançar, em 2009, mais dois longas animados. São eles: "Monsters vs. Aliens" e a adaptação do livro de Cressida Cowell, "How to Train Your Dragon".

Site Oficial: http://www.shrekthethird.com (inglês)

01 novembro 2006

Mastigando Humanos: um Romance Psicodélico

Santiago Nazarian é um dos autores mais intrigantes da nova literatura brasileira. Assim é seu novo livro, Mastigando Humanos — Um Romance Psicodélico (Nova Fronteira, 224 págs.). A começar pelo protagonista: um jacaré! Por que a surpresa? Séculos atrás, La Fontaine escreveu fábulas em que animais pensam e falam e, mais recentemente, o nonsense foi explorado por escritores como Campos de Carvalho, sem falar no toque de realismo mágico dos livros de Murilo Rubião. O que surpreende em Mastigando Humanos é trazer esse universo para a literatura contemporânea, mais realista do que o rei.

É verdade que Santiago Nazarian mostra que tem um pé no abismo da loucura desde sua excelente estréia com Olívio, em que ele conta com um ritmo primoroso a história do rapaz certinho que vai pirando aos poucos depois que a namorada o deixa. O próprio Nazarian tem uma biografia meio estranha: foi roteirista de disque-sexo, se virou como barman na Europa e fez experiências com body art, em que se cortou e deixou o sangue escorrer em frente ao vídeo, entre outras coisas exóticas para o mundo literário. São todas essas diferenças que o autor radicaliza neste seu livro.

Como bom paulista, Nazarian se mostra fascinado pela lenda urbana (algo que já se mostrou não ser tão lenda assim) de que jacarés vivem nos esgotos da cidade e eventualmente dão as caras no Tietê. Numa versão masculina da Clara Crocodilo de Arrigo Barnabé, o jacaré, que se chama Frank, deixa as delícias bucólicas do Pantanal para, atraído pelo fluxo intenso das correntezas, parar nos subterrâneos de São Paulo. Filósofo, é autor de tiradas: “Se a fome é o impulso básico da existência, o freio da existência seria o medo? Ou a saciedade?”. Animal de sangue frio, funciona como alter ego do autor em sua fome de experiência, sua recusa em pagar as dívidas e entrar no esquema, seu dilema entre seguir sua natureza de predador e as exigências sociais.

PÓS-MODERNIDADE
Tudo isso faz com que ele dê voz a muitas das questões que aparecem nas obras de Nazarian, cujo principal tema é a tentativa de juntar as peças de indivíduos fragmentados pela pós-modernidade. “Como calosidades que protegem seus pés dos sapatos. Como coletes que protegem você dos inimigos; como carros blindados. Organicamente, somos todos os mesmos, moléculas, água, músculos vermelhos, abertos e quentes, seja pelo sol, seja pelo sangue. Máscaras de jacaré, sapatos de crocodilo, grifes de mariposa, dragonas de general. Depois de mastigar um humano, eu me sentia mais confortável em minha fantasia de réptil urbano. E também fui melhor aceito por meus colegas...”

Mas não se pense que, por ser filósofo, Frank passe o tempo todo de blablablá, ruminando suas reflexões. Aventuras se sucedem. E como. Quem não tem estômago para um fluxo incessante e totalmente imprevisível de situações sem sentido não vai gostar. Quem já está cansado de ler sempre o mesmo livro, vai se refestelar.

Veja mais aqui!

 
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