29 dezembro 2007

Smallville

A historia de Clark Kent vem tomando um rumo surpreendente, chega a ser impossivel adivinhar o que vai acontecer no episodio seguinte.. veja um trailer da sétima temporada!

22 dezembro 2007

Joss Stone -tell me what we're gonna now

01 dezembro 2007

Celine Dion - Taking Chances

Com mais de 180 milhões de discos vendidos em todo o mundo em 25 anos, cinco Grammy e dois Oscar, e a ponto de encerrar uma temporada de cinco anos de shows em Las Vegas, Celine Dion lança seu novo álbum em inglês, Taking Chances, com o qual a diva do pop volta à estrada. Este é o primeiro álbum gravado em estúdio em inglês por Celine Dion em três anos, a cantora canadense anuncia com ele o início de sua primeira turnê mundial em dez anos, que começará em 14 de fevereiro de 2008 em Johanesburgo (África do Sul), com um show beneficente em favor da Fundação Nelson Mandela.
Depois, a viagem continuará ao longo de um ano por Oriente Médio, Ásia, Austrália, Nova Zelândia, Europa e América, com apresentações em grandes palcos: no total serão percorridos mais de 25 países e 100 cidades.
Taking Chances foi gravado em julho último em Las Vegas, com a participação de Linda Perry, Dave Stewart, ex-Eurythmics, e Ben Moody, ex-Evanescence.
No repertório, que mistura pop, soul e gospel, Celine recupera That's Just the Woman in Me, música escrita pelo guitarrista Kimberley Rew, ex-Katrina & The Waves, há 15 anos.
"Penso que este álbum representa uma evolução positiva em minha carreira", afirmou Celine.
"Vi o tempo passar e vivi mais experiências, e com isso é mais fácil conhecer-se, saber o que realmente queremos, como nos sentimos realmente. Sinto-me com muito mais energia, mais tranqüila, mas apaixonada mais que nunca pela música e a vida", completou.

Breve histórico:

Nascida na cidade canadense de Charlemagne (Québec), Celine é a caçula de 14 irmãos no seio de uma família com grande tradição musical, e aos 12 anos já compôs sua primeira canção em francês.
Seu marido, René Angélil, foi quem a descobriu em 1981, lançando seu primeiro disco em francês, A Voix du Bon Dieu.
Sete anos mais tarde ganhou o festival europeu da canção (Eurovision), representando a Suíça com a canção Ne Partez Pas Sans Moi, e em 1990 gravou Unison, seu primeiro álbum em inglês.
O lançamento internacional de Celine ocorreu com a interpretação de uma música da trilha sonora do filme A Bela e a Fera, que rendeu à cantora um Oscar e um Grammy.
Depois vieram os álbuns Celine Dion, Falling into You - que continha o tema Because You Loved Me, do filme Íntimo e Pessoal - e Let's Talk About Love, este último com duetos com Barbra Streisand e Bee Gees e a canção My Heart will Go On, tema do filme Titanic, que a transformaria em uma diva do pop internacional - a trilha sonora do longa teve mais de 30 milhões de cópias vendidas.
Após acumular sucessos de forma meteórica, e lançar os álbuns A New Day has Come, One Heart, Celine passou a se apresentar de forma permanente no Colisseum, nas dependências do Hotel-Cassino Caesars Palace de Las Vegas.
Um local com capacidade para quatro mil espectadores e criado especialmente para seu show de uma hora e meia A New Day... por Franco Dragone, ex-Cirque du Soleil, fechará suas portas em 15 de dezembro, com mais de três milhões de ingressos vendidos.
Novo álbum da cantora Celine Dion foi lançado hoje no Brasil .São 16 faixas + duas faixas bonus incluíndo o single "Taking Chances".

Faixas:

1. Taking Chances - ouça -veja

2. Alone - ouça

3. Eyes On Me - ouça

4. My Love - ouça

5. Shadow Of Love

6. Surprise Surprise

7. This Time

8. New Dawn

9. Song For You

10. A World To Believe In

11. Can’t Fight The Feelin

12. Got Nothing Left

13. Next To The Right One

14.Fade Away

15. That’s Just The Woman In Me

16. Skies Of L.A

17. Map To My Heart (Bonus track)*

18. The Reason I Go On(Bonus track)*


Também estará disponível em edição especial Deluxe Edition CD/DVD (inclundo CD, booklet com letras e DVD com com quatro números de A New Day... mais trailer deA New Day... DVD)
Collector's Edition Box Set (inclui CD, booklet com letras das músicas e o meso DVD citado antes, 16 cards& Celine Dion Parfums Enchanting fragrance bottle)

Celine anunciou os planos de sua nova turnê, "Taking Chances", com lançamento previsto para 12 de agosto de 2008. O primeiro show será em Boston, depois, a turnê se estende pelos Estados Unidos, Canadá e o último show está previsto para acontecer no dia 30 de janeiro de 2009 em Ft. Lauderdale. Boatos dizem que Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro receberão a turnê.
"Taking Chances" é o nome do novo álbum de Celine Dion, que será lançado em 13 de novembro. A turnê será dirigida por Jamie King, que cuidou da turnê "Confession" da Madonna e de algumas das turnês de Christina Aguilera e Ricky Martin.

24 novembro 2007

Madagascar 2

A DreamWorks está produzindo a continuação de Madagascar, comédia de animação que mais deu lucros para o estúdio (aproximadamente US$ 500 milhões). Os atores do primeiro filme, Ben Stiller, Chris Rock e Jada Pinkett Smith estão confirmados para a seqüência. A produção continua por conta de Mireille Soria, e a direção será de Eric Darnell e Tom McGrath.
Os processos de dublagem de Madagascar 2 já começaram. “Estamos começando a gravar muito cedo”,declarou Ben Stiller, ao site ComingSoon.net, que vai reprisar o papel do leão Alex nesta continuação.
Stiller também revelou a história do longa: “Acredito que os animais vão retornar a Nova York, mas o avião acaba caindo na África, onde Alex reencontra sua família e tudo segue a partir daí.”
A previsão para o lançamento de Madagascar 2 é novembro de 2009.
A primeira foto da animação Madagascar 2 foi divulgada pelo site ComingSoon.net. Na imagem, os personagens principais aparecem em um cenário parecido com a África. Até o momento, pouco foi divulgado sobre a trama.

17 novembro 2007

O Passado

Um homem se separa após 12 anos de casamento, mas ela passa a persegui-lo em seus novos relacionamentos. Dirigido por Hector Babenco (Carandiru) e com Gael García Bernal e Paulo Autran no elenco. Este foi o último trabalho em cinema de Autran que veio a falecer em outubro. Amor e loucura... O Passado.

Sinopse:

O Passado é a história de Rimini, jovem tradutor que termina um casamento de 12 anos com So!a, sua primeira namorada.
A delicadeza com a qual ambos conduzem a separação acaba quando ele começa a namorar Vera, modelo de 22 anos que,
ao presenciar Sofia beijando-o à força, morre atropelada.
Um ano depois, já refeito, Rimini se casa com Carmen, sua parceira de tradução. Uma amnésia misteriosa, decorrente do trauma da morte de
Vera, apaga de seu cérebro o conhecimento dos idiomas que ele traduz. Ajudado por Carmen, Rimini tenta se adaptar ao papel incômodo de
marido dependente. O nascimento do flho, Lucio, o ajuda a reanimar-se.
Mas o casamento naufraga quando Sofia, num momento de loucura, seqüestra por algumas horas o bebê do casal depois de atrair Rimini
para um hotel de encontros. Rimini nunca mais terá autorização para aproximar-se do filho e da ex-mulher.
De tradutor brilhante e homem sedutor, Rimini se torna um medíocre personal trainer e amante de uma mulher rica e vulgar, Nancy.
Ao vê-la com outro homem, tem uma crise de ciúme, tenta destruir o carro dela e acaba na cadeia.
É So!a quem paga a !ança e o liberta. Ela agora é líder do Instituto Adèle H., um grupo de “mulheres que amam demais”. So!a exibe Rimini
como um troféu às discípulas, para comprovar a e!cácia de suas teorias sobre a força da memória no reencontro de casais.
Numa reunião do grupo de So!a, o encontro e o desejo por uma mulher desconhecida fazem Rimini perceber que ele não apenas recuperou o
conhecimento perdido das línguas como já pode se entregar a um novo amor.

clique aqui e veja o trailer (100k)

Site Oficial: http://wwws.br.warnerbros.com/opassado (Português)


http://www.filmepasado.com/ (Espanhol)

14 novembro 2007

Harry Potter e as reliquias da morte


Volto trazendo a conclusão da saga do bruxo mais conhecido do mundo. Não perca o final desta emocionante saga que encanta adultos e crianças em todo o mundo. Não deixe para depois e reserve ainda hoje uma cópia do livro que já é um dos lançamentos mais esperados deste ano!Voldemort está cada vez mais forte e Harry Potter precisa encontrar e aniquilar as Horcruxes para enfraquecer o Lorde das Trevas e poder enfrentá-lo. Nessa busca desenfreada, contando apenas com os leais amigos Rony e Hermione, Harry descobre as Relíquias da Morte, que serão úteis na batalha do bem contra o mal. Ação eletrizante conduzida com maestria por J. K. Rowling, concluindo os passos de herói de Harry Potter na maior saga bruxa de todos os tempos.


Trecho de Harry Potter e as Relíquiasda Morte, de J.K. Rowling

CAPÍTULO UM
A ASCENSÃO DO LORDE DAS TREVAS
Os dois homens se materializaram inesperadamente, a poucos metros de distância, na estreita ruazinha iluminada pelo luar. Por um momento eles ficaram imóveis, as varinhas apontadas para o peito um do outro; então, reconhecendo-se, guardaram a varinha sob a capa e começaram a andar apressados na mesma direção.
– Novidades? – perguntou o mais alto dos dois.
– As melhores – respondeu Severo Snape.
A rua era ladeada por um silvado, à esquerda, e por uma sebe alta e cuidadosamente aparada, à direita. As longas capas dos homens esvoaçavam ao redor dos tornozelos enquanto eles caminhavam.
– Pensei que fosse me atrasar – disse Yaxley, suas feições grosseiras desaparecendo e reaparecendo à sombra dos galhos de árvores que se interpunham ao luar. – Foi um pouco mais complicado do que imaginei. Mas acho que ele ficará satisfeito. Você tem certeza de que será bem recebido?
Snape assentiu sem, contudo, dar explicações.
Os homens viraram para um largo caminho de entrada, à direita. A alta sebe margeava e se estendia para além do impressionante portão de ferro trabalhado que barrava a entrada. Em silêncio, ambos ergueram o braço esquerdo numa espécie de saudação e atravessaram o portão, como se o metal escuro fosse apenas fumaça.
As sebes de teixo abafaram os passos dos homens. Ouviu-se um farfalhar à direita. Yaxley tornou a sacar a varinha, apontando-a por cima da cabeça do seu companheiro, mas a fonte do ruído fora apenas um pavão alvíssimo, que caminhava, majestoso, ao longo do topo da sebe.
– Ele sempre soube viver, o Lúcio. Pavões... – Com um bufo de desdém, Yaxley tornou a guardar a varinha sob a capa.
Um belo casarão se destacou nas trevas, no final do caminho reto, as luzes faiscando nas janelas em formato de losango do andar térreo. Em algum lugar no jardim escuro, atrás dos arbustos, uma fonte jorrava. O saibro começou a estalar sob os pés, quando Snape e Yaxley apressaram o passo em direção à porta da frente, que se abriu à sua aproximação, embora ninguém parecesse tê-la aberto.
O hall de entrada era grande, mal iluminado e suntuosamente decorado, e um magnífico tapete cobria quase todo o piso de pedra. Os olhos dos rostos pálidos nos retratos das paredes acompanharam Snape e Yaxley assim que eles passaram. Os dois homens se detiveram à frente de uma pesada porta de madeira que levava a outro cômodo, hesitaram o tempo de uma pulsação, então Snape girou a maçaneta de bronze.
A sala estava cheia de pessoas silenciosas, sentadas a uma comprida mesa ornamentada. Os móveis que habitualmente a guarneciam tinham sido empurrados descuidadamente contra as paredes. A iluminação provinha das chamas vivas de uma bela lareira, cujo console de mármore era encimado por um espelho dourado. Snape e Yaxley pararam um instante à entrada. À medida que seus olhos se acostumaram à penumbra, sua atenção foi atraída para o detalhe mais estranho da cena: o vulto de uma pessoa aparentemente desacordada suspensa de cabeça para baixo sobre a mesa, girando lentamente como se estivesse presa por uma corda invisível, e se refletindo no espelho e na superfície nua e lustrosa da mesa. Nenhuma das pessoas sentadas à roda dessa visão singular a encarava, exceto um jovem pálido que estava praticamente embaixo. Parecia incapaz de se conter e erguia os olhos a todo instante.
– Yaxley, Snape – falou uma voz aguda e clara da cabeceira da mesa –, vocês estão praticamente atrasados.
O dono da voz estava sentado defronte à lareira, de modo que, a princípio, os recém-chegados tiveram dificuldade em distinguir mais que a sua silhueta. À medida que se aproximaram, porém, seu rosto se destacou na obscuridade, imberbe, ofídico, com fendas estreitas no lugar das narinas e olhos vermelhos e brilhantes de pupilas verticais. Era tão pálido que parecia emitir uma aura perolada.
– Severo, aqui – disse Voldemort, indicando a cadeira imediatamente à sua direita. – Yaxley, ao lado de Dolohov.
Os dois homens ocuparam os lugares designados. Os olhares da maioria dos que estavam à mesa seguiram Snape, e foi a ele que Voldemort se dirigiu primeiro.
– E então?
– Milorde, a Ordem da Fênix pretende transferir Harry Potter do lugar seguro em que está, no sábado, ao anoitecer.
O interesse ao redor da mesa se intensificou perceptivelmente. Alguns enrijeceram, outros se mexeram, todos atentos a Snape e Voldemort.
– Sábado... ao anoitecer – repetiu Voldemort. Seus olhos vermelhos se fixaram nos olhos pretos de Snape com tanta intensidade que alguns dos observadores desviaram o olhar, aparentemente receosos de serem atingidos pela ferocidade daquela fixidez. Snape, no entanto, sustentou esse olhar calmamente, e, após um momento, os lábios descarnados de Voldemort se curvaram num aparente sorriso.
– Bom. Muito bom. E essa informação veio de...?
– Da fonte sobre a qual conversamos – disse Snape.
– Milorde.
Yaxley tinha se inclinado para a frente procurando ver Voldemort e Snape. Todos os rostos se voltaram para ele.
– Milorde, eu ouvi coisa diferente.
Yaxley aguardou, mas Voldemort não objetou, então ele prosseguiu.
– Dawlish, o auror, deixou escapar que Potter não será transferido até o dia trinta à noite, na véspera do seu aniversário de dezessete anos.
Snape sorriu.
– Minha fonte informou que planejam divulgar uma pista falsa; deve ser essa. Sem dúvida, lançaram em Dawlish um Feitiço para Confundir. Não seria a primeira vez, todos conhecem a sua suscetibilidade a feitiços.
– Posso lhe assegurar, Milorde, que Dawlish me pareceu muito seguro do que dizia – contrapôs Yaxley.
– Se foi confundido, é óbvio que parecerá seguro – disse Snape. – Garanto a você, Yaxley, que a Seção de Aurores não irá participar da proteção de Harry Potter. A Ordem acredita que estamos infiltrados no Ministério.
– Então, pelo menos nisso a Ordem acertou, hein? – comentou um homem atarracado, a pouca distância de Yaxley, dando uma risadinha sibilada que ecoou pela mesa.

Eu Voltei...


Eu voltei! E agora tô com tudo! E venho com um trecho no (post acima) do novo livro do mago... Harry Potter..rs Bem vindos novamente!

07 novembro 2007


Eu tô voltando... aguarde! HUAHUAHUAHUA!!!!!

08 março 2007

She...


Esta é uma mensagem especial à você, mulher pelo seu dia! 

Charles Aznavour
Tous les visages de l'amour
(clique aqui para ouvir!)
Letra e música: Charles Aznavour 1975
© 1975 Editions Chappell

Toi, par tes mille et un attraits
Je ne sais jamais qui tu es
Tu changes si souvent de visage et d'aspect
Toi quelque soit ton âge et ton nom
Tu es un ange ou le démon
Quand pour moi tu prends tour à tour
Tous les visages de l'amour

Toi, si Dieu ne t'avait modelé
Il m'aurait fallu te créer
Pour donner à ma vie sa raison d'exister
Toi qui est ma joie et mon tourment
Tantôt femme et tantôt enfant
Tu offres à mon cœur chaque jour
Tous les visages de l'amour

Moi, je suis le feu qui grandit ou qui meure
Je suis le vent qui rugit ou qui pleure
Je suis la force ou la faiblesse
Moi, je pourrais défier le ciel et l'enfer
Je pourrais dompter la terre et la mer
Et réinventer la jeunesse

Toi, viens fais moi ce que tu veux
Un homme heureux ou malheureux
Un mot de toi je suis poussière ou je suis Dieu
Toi, sois mon espoir, sois mon destin
J'ai si peur de mes lendemains
Montre à mon âme sans secours
Tous les visages de l'amour
Toi ! tous les visages de l'amour

note: remake em inglês "She"* para o filme "Notting Hill" 1999
(Clique aqui para ouvir!)

She may be the face I can't forget
The trace of pleasure or regret
Maybe my treasure or the price I have to pay
She may be the song that summer sings
May be the chill that autumn brings
May be a hundred different things
Within the measure of a day

She may be the beauty or the beast
May be the famine or the feast
May turn each day into a Heaven or a Hell
She may be the mirror of my dreams
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside her shell....

She, who always seems so happy in a crowd
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry
She maybe the love that cannot hope to last
May come to me from shadows in the past
That I remember 'till the day I die

She maybe the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I care for through the rough and ready years

Me, I'll take the laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is
She....She
Oh, she....

*na trilha sonora Elis Costello interpreta "She"

Ela talvez seja o rosto que eu não consigo esquecer
O caminho para o prazer ou para o desgosto
Talvez seja meu tesouro ou o preço que eu tenho que pagar
Ela talvez seja a música de verão
Talvez seja o frio que o outono traz
Talvez seja centena de coisas diferentes
Em um dia inteiro

Ela talvez seja a beldade ou a crueldade
Talvez seja a fome ou a abundância
Talvez transforme cada dia em um paraíso ou em um inferno

Ela talvez seja o modelo de todos os meus sonhos
O sorriso refletido em um rio
Ela talvez não seja o que ela parece
Dentro dela mesma

Ela, que sempre parece tão feliz no meio da multidão.
De quem os olhos parecem tão secretos e tão orgulhosos
Ninguém pode vê-los quando eles choram

Ela talvez seja o amor, que não espera que dure.
Certamente, são lembranças do passado.
Que eu irei me lembrar até o dia de minha morte

Ela talvez seja a razão pela qual eu vivo
O porquê e pelo que eu estou vivendo
A pessoa que cuidarei nos tempos e nas horas mais difícieis

Eu irei levar os sorrisos e as lágrimas dela
E farei delas todas as minhas recordações
Para quando ela for eu tenha que estar lá
O sentido da minha vida é ela
Ela..... oh, ela

06 março 2007

Na era do download


As texanas Dixie Chicks foram as grandes vencedoras do Grammy 2007. O CD Talking The Long Way - prêmio de “Melhor Álbum do Ano” e “Melhor Álbum Country”- está disponível no formato digital nas principais lojas virtuais de música, como Uol e Terra. Outros trabalhos do grupo, como o CD Fly, também estão à venda nos sites.
Dixie Chicks também receberam troféus Grammy 2007 pela música Not Ready To Make Nice, consagrada como “Melhor Música do Ano”, “Melhor Single do Ano” e “Melhor Interpretação Country”.O CD "Limón y Sal”, de Julieta Venegas, chega ao Brasil em março, com exclusividade no formato digital. A cantora foi uma das vencedoras do Grammy na categoria Melhor Álbum Pop Latino na recente cerimônia. O CD terá todas as faixas disponibilizadas em lojas virtuais para downloads pagos. Julieta se tornou conhecida pelos brasileiros na participação especial que fez no CD e DVD “Acústico MTV” de Lenine. A cantora divide os vocais com o músico pernambucano na canção “Miedo”. “Limón y Sal” já vendeu mais de 730 mil cópias pelo mundo. A cantora já ganhou disco de platina no México, Espanha e Argentina, além de disco de ouro nos EUA, Chile e Colômbia. Julieta se apresentou com ingressos esgotados em San Diego, Las Vegas, Palm Springs e Anaheim.

James Morrison


Com apenas 21 anos, o inglês James Morrison já coleciona elogios e lidera rankings nas paradas internacionais. Seu álbum de estréia, Undiscovered, chega ao Brasil logo depois do Carnaval, depois de uma trajetória meteórica nas paradas inglesas. Na semana de lançamento no Reino Unido (final de julho de 2006), o single “You Gime Me Something” foi pras cabeças no Top iTunes e na parada de downloads, além de estrear na quinta colocação dentre as mais executadas em UK. James foi “apresentado” ao blues aos 13 anos por um tio e, desde então, essa é a sua maior fonte de inspiração, acrescida por pitadas de r&b, soul, pop e gospel. A imprensa já o chamou de Otis Redding inglês e seu som tem muito do estilo bluesy de cantar. Na recente edição do Brit Awards, James Morrison levou o prêmio de melhor cantor. Além do single incial, "Wonderful World", "Under The Influence" e " Undiscovered" capricham nos arranjos, com toques de gaita e teclado hammond, ou com direito a backing vocals inspirados na tradição do gospel.

Premiere vira site!


A edição americana da revista mensal "Premiere", especializada em cinema, desaparecerá das bancas a partir de maio e terá somente sua versão na internet, anunciou nesta terça-feira (6) a Hachette Filipacchi Medias US (HFMUS), filial do grupo francês Lagardère.
"O número de abril de 2007 será o último a ser impresso", indicou o presidente da HFMUS, Jack Kliger, em comunicado do grupo, que publica a revista há 20 anos. "De agora em diante a revista terá somente sua versão on-line", disse.
"Première" tem sua edição impressa em cinco países: França, Polônia, República Tcheca, Portugal e Espanha.
Lagardère havia anunciado em setembro uma nova estratégia para assumir "o desafio digital", o que ele pretende resolver com o fechamento de algumas revistas e a demissão de entre 7% e 10% dos funcionários de suas filiais no mundo todo.
Fonte: AFP/G1

God Save The Kaiser Chiefs


"God Save The Kaiser Chiefs". A frase acima saiu de uma reportagem da edição americana da revista Rolling Stone e reflete o prestígio da banda, protagonista de uma das maiores histórias de sucesso de 2005. O novo e aguardado álbum do Kaiser Chiefs chega às lojas no final de março, nos quatro cantos do mundo. Mais de 3 milhões de discos vendidos depois, Yours Truly, Angry Mob encara a responsabilidade de manter o status de ponta-de-lança da chamada “nova invasão britânica” no mercado norte-americano. O primeiro single, “Ruby”, pulou para o Top 10 no Reino Unido em apenas três dias de execução, e os ingressos para a nova turnê inglesa se esgotaram em ínfimos três minutos. A partir de abril, o Kaiser Chiefs começa turnê pelos Estados Unidos e Canadá, com datas confirmadas em Nova Iorque (12), Toronto (18), Chicago (20) e São Francisco (27)
Fonte: Universal Music Br

03 março 2007

A seguir cenas dos próximos capitulos: Paraiso Tropical


Ao contrário de diversas novelas da emissora que tem suas primeiras cenas gravadas no exterior, Paraíso Tropical se passa inteiramente no Brasil. Tramas em que irmãos gêmeos ocupam o posto de protagonistas já foram realizadasem como em Mulheres de Areia (1993), de Ivani Ribeiro, é a que mais se assemelha à trama central de Paraíso Tropical, por retratar a história de duas irmãs, sendo uma boa e a outra má. Mas entre os detalhes que diferem as novelas está o fato das gêmeas de Mulheres de Areia saberem da existência uma da outra, diferente do que acontece em Paraíso Tropical.
A novela ambém marca o retorno de algumas atrizes a muito afastadas das novelas como
Daisy Lucidi,a última foi O Casarão de 1976, e Renée de Vielmond sua última foi Explode Coração, em 1996.
Pela primeira vez na história das novelas no Brasil, uma personagem sai de uma história e entra em outra de autor diferente. Privilégio dado a Carmem Verônica. Mary Montilla, personagem de Belíssima, escrita por Silvio de Abreu, apareceu em dois capítulos de Paraíso Tropical, em uma participação especial, como amiga dos socialites vividos por Yoná Magalhães e Hugo Carvana.
Caso raro a trilha sonora já estáonline em versão não oficial, apenas a tracklist e capa:

Tracklist:
01. CARVÃO - Ana Carolina
02. IMPOSSÍVEL ACREDITAR QUE PERDI VOCÊ - Toni Platão
03. RUAS DE OUTONO - Gal Costa
04. SAMBA DO AVIÃO - Milton Nascimento
05. VOCÊ NÃO SABE AMAR - Nana Caymmi
06. VOCÊ VAI VER - Miúcha
07. SÁBADO EM COPACABANA - Maria Bethânia
08. OLHA - Erasmo Carlos e Chico Buarque
09. CABIDE - Mart´nália
10. NÃO ENCHE - Caetano Veloso
11. DIFÍCIL - Marina Lima
12. ESPATÓDEA - Nando Reis
13. EXISTE UM CÉU - Simone
14. PRECISO DIZER QUE TE AMO - Cazuza e Bebel Gilberto
15. É COM ESSE QUE EU VOU - Elis Regina
16. VATAPÁ - Danilo Caymmi
17. ALCAZAR - Roger Henri (Instrumental)

Sinopse:
Antenor Cavalcanti é um empresário poderoso, frio, filho de um ex-presidiário trambiqueiro. Perdeu seu filho único quando ele tinha 16 anos, e vê no filho de seu caseiro, o jovem Daniel Bastos, o possível herdeiro de suas empresas. Casado com Ana Luísa, tem uma amante, a bela Fabiana, advogada de sua empresa, e ainda se envolve com outras mulheres, como garotas de programa. Antenor decide expandir seus negócios. Ele agora pretende atuar também no ramo de resorts. O ambicioso Olavo, alto funcionário do Grupo Cavalcanti, resolve lutar pelo posto de herdeiro do patrão e conquistá-lo a qualquer custo. Seu principal obstáculo está em Daniel, rapaz de excelente caráter, que, além de bonito e charmoso, é inteligente e muito competente.

Numa viagem à Bahia, para fechar a compra de um belíssimo terreno à beira-mar para o primeiro resort do Grupo Cavalcanti, Daniel conhece e se apaixona por Paula Viana, gerente de uma pequena e charmosa pousada. O casal planejará ser feliz em alguma praia do Nordeste, trabalhando sem muito estresse. Mas eis que surge Olavo, disposto a qualquer coisa para não deixar que o poder no Grupo Cavalcanti caia nas mãos do filho de um empregado. E, assim, seus golpes levarão à separação de Daniel e Paula.

Até as vésperas da morte da cafetina Amélia, Paula acreditava ser sua filha. Porém descobre que tem outra filiação. Já separada de Daniel, Paula parte para o Rio de Janeiro em busca de suas raízes. Ela ainda não sabe, mas tem uma irmã gêmea, e uma não sabe da existência da outra...

Antes de reencontrar sua amada, Daniel vai se deparar com Taís, idêntica a Paula. Carreirista, Taís vive na periferia da sociedade carioca mendigando convites e notinhas com seu nome em coluna social. E é tão ambiciosa e sem escrúpulos como aquele que acabará se tornando seu principal aliado: Olavo. Juntos, Taís e Olavo formarão uma dupla perigosa, disposta a qualquer coisa para impedir a felicidade de Daniel e Paula.

O moradores do Edifício Copamar estão, de alguma forma, ligados à rede hoteleira de Antenor Cavalcanti. Entre eles, o quase quarentão Cássio, um tipo bem carioca, charmoso, bonitão, sempre de bem com a vida, mas que não quer de jeito nenhum se casar de papel passado com Lúcia, com quem teve um filho no passado. Também mora no edifício a divertida família de Heitor e Neli. A fútil Neli é doida para trocar o Copamar por um apartamento em endereço mais nobre, num bairro como o Leblon, por exemplo. Heitor perde o emprego e, conseqüentemente, a mulher, mas fará sucesso ao transformar seu hobby de preparar molhos para massas num negócio lucrativo. Neli então será capaz de qualquer coisa para reaver o agora bem-sucedido marido.

Outra ilustre moradora do Copamar é Marion, mãe de Olavo e Ivan. Promoter bem-sucedida, fútil, cínica, divertida, chique e esnobe, ambiciona fazer parte do glamuroso mundo da sociedade carioca. Para chegar lá, encontrou um atalho: produz eventos nos melhores hotéis da cidade. Marion procura as amizades necessárias para que as portas se abram. Bajula do jeito que pode as mulheres ricas e famosas e mantém consigo, a sete chaves, uma lista dos dez homens mais ricos e disponíveis da praça.

Tracklist,sinopse e capa por: Teledramaturgia

02 março 2007

Joss Stone está de volta!


Ela está de volta e mais sensual que nunca! Joss Stone surpreende no som e no novo visual! o novo album está disponível em duas versões: cd e cd+dvd
clique aqui e reserve o seu!

Faixas
1. Change (Vinnie Jones Intro)
2. Girl They Won´t Believe It
3. Headturner
4. Tell Me ´Bout It (Album Version)
5. Tell Me What We´re Gonna do Now (Album Version)
6. Put Your Hands on Me
7. Music
8. Arms of My Baby
9. Bad Habit
10. Proper Nice
11. Bruised But Not Broken
12. Baby Baby Baby
13. What Were We Thinking
14. Music Outro



Disco 1
1. Change (Vinnie Jones Intro)
2. Girl They Won´t Believe It
3. Headturner
4. Tell Me ´Bout It (Album Version)
5. Tell Me What We´re Gonna do Now (Album Version)
6. Put Your Hands on Me
7. Music
8. Arms of My Baby
9. Bad Habit
10. Proper Nice
11. Bruised But Not Broken
12. Baby Baby Baby
13. What Were We Thinking
14. Music Outro
Disco 2 - DVD
1. Introducing Joss Stone (Behind the Scenes) - DVD
2. Tell Me ´Bout It - DVD


No mês de março será lançado Introducing Joss Stone, o novo álbum de Joss Stone. O titulo do CD, porém, está causando dúvidas como se apresenta alguém em seu terceiro trabalho? Joss explica: "Muita gente ficou confusa com o título - como é possível apresentar alguém se essa pessoa já está em seu terceiro álbum? Eu adoro meus outros discos, mas é que este é realmente a minha visão, meu gosto, minhas experiências. Pela primeira vez sinto que este é realmente o meu álbum. Eu decidi com quem trabalhar e quais músicas colocar. Esse álbum esteve tocando na minha cabeça ao longo de cinco anos. Isso é algo que eu tenho escutado por tanto tempo... e finalmente saiu. Agora eu posso sair por aí, dar entrevistas e falar como estou orgulhosa dele. Honestamente, é a primeira vez pra mim. Eu amei o resultado. Agora é espalhar o resultado e levar a música a tantos lugares e pessoas quanto eu conseguir".. Eu escrevi as músicas. Acho que é um daqueles discos que, no final, te deixa com gostinho de quero mais", disse ela.
Das 60 músicas inicialmente compostas por Stone, doze foram escolhidas para entrar no álbum, sendo "Tell Me 'Bout It" o primeiro single. A produção é de Raphael Saadiq.
Introducing Joss Stone, será uma mistura eletrizante de soul vintage, R&B "anos 70", harmonias no estilo dos grupos femininos da Motown e ritmos de hip-hop, Stone descreve o disco como "Verdadeiramente eu. Por isso o título é Introducing Joss Stone [Apresentando Joss Stone]", ela diz. "Essas são as minhas palavras e quem eu sou como artista."
Querendo compor o álbum sozinha, Stone viajou para Barbados em abril visando criar as letras. A artista ficou por lá diversos meses antes de ir para as Bahamas a fim de unir-se a seu principal colaborador musical e produtor Raphael Saadiq (conhecido por seu trabalho com D'Angelo, The Roots e Macy Gray). "Raphael [que toca baixo no disco] é o músico mais incrível que eu já conheci", diz Stone. "É como se ele lesse musicalmente a minha mente. Olho para ele e ele já sabe exatamente o que quero." Stone e Saadiq passaram dois meses gravando nas Bahamas, e então mixaram as músicas no lendário estúdio Electric Lady, na cidade de Nova York. Outros colaboradores musicais incluem o rapper/cantor/compositor e produtor Novel - neto da lenda do soul Solomon Burke e compositor de músicas de Kelis e India.Arie - e Beau Dozier, filho da lenda da Motown Lamont Dozier, com quem trabalhou em seu último álbum, o disco de ouro Mind, Body & Soul, de 2004. O lançamento também traz participações vocais do rapper Common em "Tell Me What We're Going to Do" e da cantora do Fugees Lauryn Hill, que canta um rap na faixa "Music", inspirada no próprio Fugees.
Stone surgiu no cenário musical como uma extraordinariamente talentosa garota de 16 anos "rica, profunda, comovente", como descreveu o New York Post, a classificando como "diferente de qualquer cantora de sua geração". Em 2003, ela lançou The Soul Sessions, disco de covers de faixas soul, caiu na estrada por um ano e então gravou Mind, Body & Soul, seu primeiro álbum de material original. Stone foi indicada para três Grammies em 2005, incluindo Artista Revelação, e apresentou um tributo a Janis Joplin com Melissa Etheridge na cerimônia. Ao longo de sua carreira, Stone também subiu nos palcos com James Brown, The Rolling Stones, Gladys Knight, Patti Labelle, Mavis Staples, Donna Summer, Smokey Robinson, Rob Thomas, John Mayer e John Legend. Ela já se apresentou para mais de 200,000 pessoas no show Live 8 de 2005 em Londres e recentemente mexeu com o público com sua versão de "Son of a Preacher Man" (Dusty Springfield) na premiação do Hall da Fama inglês em novembro. A artista, agora com 19 anos, já vendeu mais de 7,5 milhões de álbuns mundialmente.

A cantora de soul e compositora inglesa Joss Stone lançou um vídeo podcast no qual comenta seu terceiro álbum, Introducing Joss Stone.

Clique aqui pra ver o video!
Em pouco mais de dois minutos ela fala sobre como foi conhecer o produtor Raphael Saadiq (D'Angelo, The Roots e Macy Gray) em Barbados, exalta o trabalho dele no CD e dá suas impressões sobre o resultado.

Veja aqui o clipe de "Tell Me 'Bout It"

26 fevereiro 2007

Notícias frescas aqui!

Agora você conta com notícias fresquinhas com a ajuda dos boletins da G1 e do Último segundo, que volta aa aparecer aqui no blog!

e o Oscar foi...


Depois de ser indicado sete vezes durante suas mais de três décadas de carreira sem nunca ter ganho um Oscar, o cineasta Martin Scorsese foi o grande vencedor da cerimônia do Oscar. "Os infiltrados" não só recebeu o prêmio de melhor direção como foi eleito melhor filme, roteiro adaptado e edição.
avorito para o grande prêmio da noite, o filme independente "Pequena Miss Sunshine" recebeu duas estatuetas: roteiro original e ator coadjuvante, para Alan Arkin.
Líder em número de indicações, o musical "Dreamgirls - Em busca de um sonho" levou duas estatuetas, de melhor atriz coadjuvante, que foi para a estreante e favorita Jennifer Hudson, e de mixagem de som.
Na categoria canção original "Dreamgirls" foi derrotado pelo documentário "Uma verdade inconveniente". Com trilha assinada pela cantora pop Melissa Etheridge, o filme com o ex-vice-presidente americano Al Gore, sobre aquecimento global, também foi eleito melhor documentário
Em uma grande noite para os cineastas mexicanos, o longa "Labirinto do fauno", de Guillermo del Toro, recebeu três estatuetas: melhor fotografia, direção de arte e maquiagem, ficando em segundo lugar em número de prêmios. Entretanto, o longa não ganhou a estatueta de filme estrangeiro que foi pra"The lives of others".
Também assinado por um mexicano, "Babel", de Alejandro Iñárritu, recebeu apenas um prêmio, o de trilha sonora original, dado ao compositor Gustavo Santaolalla.
Outra surpresa da noite foi na categoria animação, cuja estatueta foi entregue a "Happy Feet - O pingüim", derrotando o favorito "Carros", da Disney.
Em categorias técnicas "Cartas de Iwo Jima", de Clint Eastwood, edição de som, "Piratas do Caribe 2: O baú da morte" efeitos especiais e "Maria Antonieta" por seus figurinos.
Os curtas-metragens premiados foram "West bank story" (filme), "The Danish poet" (animação) e "The blood of Yingzhou district" (documentário).

Confira a lista completa dos vencedores do 79º Oscar.

Melhor filme
"Babel"
"Os Infiltrados"
"Cartas de Iwo Jima"
"Pequena Miss Sunshine"
"A Rainha"

Melhor diretor
"Babel" (Alejandro González Iñárritu)
"Os Infiltrados" (Martin Scorsese)
"Cartas de Iwo Jima" (Clint Eastwood)
"A Rainha" (Stephen Frears)
"Vôo 93" (Paul Greengrass)

Melhor ator
Leonardo DiCaprio ("Diamante de Sangue")
Ryan Gosling ("Half Nelson")
Peter O'Toole ("Venus")
Will Smith ("À Procura da Felicidade")
Forest Whitaker ("O Último Rei da Escócia")

Melhor atriz
Penélope Cruz ("Volver")
Judi Dench ("Notas sobre um Escândalo")
Helen Mirren ("A Rainha")
Meryl Streep ("O Diabo Veste Prada")
Kate Winslet ("Pecados Íntimos")

Melhor ator coadjuvante
Alan Arkin ("Pequena Miss Sunshine")
Jackie Earle Haley ("Pecados Íntimos")
Djimon Hounsou ("Diamante de Sangue")
Eddie Murphy ("Dreamgirls - Em Busca de um Sonho")
Mark Wahlberg ("Os Infiltrados")

Melhor atriz coadjuvante
Adriana Barraza ("Babel")
Cate Blanchett ("Notas sobre um Escândalo")
Abigail Breslin ("Pequena Miss Sunshine")
Jennifer Hudson ("Dreamgirls - Em Busca de um Sonho")
Rinko Kikuchi ("Babel")

Melhor roteiro original
"Babel" (Guillermo Arriaga)
"Cartas de Iwo Jima" (roteiro de Iris Yamashita; argumento de Iris Yamashita e Paul Haggis)
"Pequena Miss Sunshine" (Michael Arndt)
"O Labirinto do Fauno" (Guillermo del Toro)
"A Rainha" (Peter Morgan)

Melhor roteiro adaptado
"Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América" (roteiro de Sacha Baron Cohen, Anthony Hines, Peter Baynham e Dan Mazer; argumento de Sacha Baron Cohen, Peter Baynham, Anthony Hines e Todd Phillips)
"Filhos da Esperança" (Alfonso Cuarón, Timothy J. Sexton, David Arata, Mark Fergus e Hawk Ostby)
"Os Infiltrados" (William Monahan)
"Pecados Íntimos" (Todd Field e Tom Perrotta)
"Notas sobre um Escândalo" (Patrick Marber)

Melhor fotografia
"A Dália Negra" (Vilmos Zsigmond)
"Filhos da Esperança" (Emmanuel Lubezki)
"O Ilusionista" (Dick Pope)
"O Labirinto do Fauno" (Guillermo Navarro)
"O Grande Truque" (Wally Pfister)

Melhor edição
"Babel" (Stephen Mirrione e Douglas Crise)
"Diamante de Sangue" (Steven Rosenblum)
"Filhos da Esperança" (Alex Rodríguez e Alfonso Cuarón)
"Os Infiltrados" (Thelma Schoonmaker)
"Vôo 93" (Clare Douglas, Christopher Rouse e Richard Pearson)

Melhor direção de arte
"Dreamgirls" (Direção de arte: John Myhre/ Set: Nancy Haigh)
"O Bom Pastor" (Direção de arte: Jeannine Oppewall/ Set: Gretchen Rau e Leslie E. Rollins)
"O Labirinto do Fauno" (Direção de arte: Eugenio Caballero/ Set: Pilar Revuelta)
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte" (Direção de arte: Rick Heinrichs/ Set: Cheryl A. Carasik)
"O Grande Truque" (Direção de arte: Nathan Crowley/ Set: Julie Ochipinti)

Melhor figurino
"A Maldição da Flor Dourada" (Yee Chung Man)
"O Diabo Veste Prada" (Patricia Field)
"Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (Sharen Davis)
"Maria Antonieta" (Milena Canonero)
"A Rainha" (Consolata Boyle)

Melhor trilha sonora
"Babel" (Gustavo Santaolalla)
"The Good German" (Thomas Newman)
"Notas sobre um Escândalo" (Philip Glass)
"O Labirinto do Fauno" (Javier Navarrete)
"A Rainha" (Alexandre Desplat)

Melhor canção
"I Need to Wake Up", de "Uma Verdade Inconveniente" (Melissa Etheridge)
"Listen", de "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (música de Henry Krieger e Scott Cutler, letra de Anne Preven)
"Love You I Do", de "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (música de Henry Krieger, letra de Siedah Garrett)
"Our Town", de "Carros" (Randy Newman)
"Patience", de "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (música de Henry Krieger, letra de Willie Reale)

Melhor maquiagem
"Apocalypto" (Aldo Signoretti e Vittorio Sodano)
"Click" (Kazuhiro Tsuji e Bill Corso)
"O Labirinto do Fauno" (David Marti e Montse Ribe)

Melhor edição de som
"Apocalypto" (Sean McCormack e Kami Asgar)
"Diamante de Sangue" (Lon Bender)
"A Conquista da Honra" (Alan Robert Murray e Bub Asman)
"Cartas de Iwo Jima" (Alan Robert Murray)
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte" (Christopher Boyes e George Watters 2º)

Melhor mixagem de som
"Apocalypto" (Kevin O'Connell, Greg P. Russell e Fernando Camara)
"Diamante de Sangue" (Andy Nelson, Anna Behlmer e Ivan Sharrock)
"Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (Michael Minkler, Bob Beemer e Willie Burton)
"A Conquista da Honra" (John Reitz, Dave Campbell, Gregg Rudloff e Walt Martin)
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte" (Paul Massey, Christopher Boyes and Lee Orloff)

Melhor efeito especial
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte" (John Knoll, Hal Hickel, Charles Gibson e Allen Hall)
"Poseidon" (Boyd Shermis, Kim Libreri, Chaz Jarrett e John Frazier)
"Superman Returns" (Mark Stetson, Neil Corbould, Richard R. Hoover e Jon Thum)

Melhor animação
"Carros", de John Lasseter
"Happy Feet - O Pingüim", de George Miller
"A Casa Monstro", de Gil Kenan

Melhor filme estrangeiro
"After the Wedding" (Dinamarca)
"Dias de Glória" (Argélia)
"A Vida dos Outros" (Alemanha)
"O Labirinto do Fauno" (México)
"Water" (Canadá)

Melhor documentário em longa-metragem
"Deliver Us from Evil"
"Uma Verdade Inconveniente"
"Iraq in Fragments"
"Jesus Camp"
"My Country, My Country"

Melhor documentário em curta-metragem
"The Blood of Yingzhou District"
"Recycled Life"
"Rehearsing a Dream"
"Two Hands"

Melhor animação em curta-metragem
"The Danish Poet" (Torill Kove)
"Lifted" (Gary Rydstrom)
"The Little Matchgirl" (Roger Allers e Don Hahn)
"Maestro" (Geza M. Toth)
"No Time for Nuts" (Chris Renaud e Michael Thurmeier)

Melhor curta-metragem
"Binta and the Great Idea (Binta Y La Gran Idea)" (Javier Fesser e Luis Manso)
"Éramos Pocos (One Too Many)" (Borja Cobeaga)
"Helmer & Son" (Soren Pilmark e Kim Magnusson)
"The Saviour" (Peter Templeman e Stuart Parkyn)
"West Bank Story" (Ari Sandel)

25 fevereiro 2007

Celine Dion lança novo single


Sem lançar qualquer música de carreira desde 2005, o último album 'On ne change pas', coletânea em francês, a cantora Celine Dion está prestes a colocar no mercado um novo disco. O album 'D'elles' de Celine está previsto pra ser lançado em 21 de maio de 2007 nos seguintes países: Alemanha, Republica Tcheca,Finlândia, França, Grécia, Itália, Países Baixos, Suiça, Belgica e BRASIL e no dia seguinte 22 de maio no Canadá. É o primeiro album lançado no país desde 'Miracle' de 2004, projeto multimidia com a fotografa Anne Geddes que mistura música e imagens. 
S'il n'en restait qu'une (Je serais celle-là) é o primeiro single de 'D'elles'e você tem aqui. junto com a letra
Ouça aqui o primeiro single!
http://rs9.rapidshare.com/files/16313086/S_il_N_en_Restait_Qu_une__Je_Serais_Celle-l__.mp3

- LETRA -

Et s'il n'en restait qu'une
Pour jouer son bonheur
Et miser sa fortune
Sur le rouge du coeur
Pour accepter les larmes
Accepter nuits et jours
De se livrer sans armes
Aux griffes de l'amour

Et s'il n'en restait qu'une
A n'être pas blasée
Et pleurer pour deux tunes
Sur un vieux canapé
Oui s'il n'en restait qu'une
Pour l'amour cinéma
Oui s'il n'en restait qu'une
Je serais celle là

S'il n'en restait qu'une
Pour aller bravement
Rêver au clair de lune
Au bras de son amant
Et pour avoir l'audace
De confier en été à l'étoile qui passe
Des voeux d'éternité

S'il n'en restait qu'une
Pour bêtement tracer
Sur le sable des dunes
Deux coeurs entrelacés

Oui s'il n'en restait qu'une
Pour l'amour grand format
Oui s'il n'en restait qu'une
Je serais celle là

Et s'il n'en restait qu'une
Pour oser affirmer
Qu'il n'est pire infortune
Que de ne pas aimer
De suivre au bout du monde
Sans question sans contrat
Je serais celle là

Et s'il n'en restait qu'une
Pour envier le manège
Où les uns et les unes
Depuis toujours ce piègent
Pour envier leurs folies, leurs excès, leurs tracas
Je serais celle là
Je serais celle là

S'il n'en restait qu'une
Pour chercher sans pudeur
Une épaule opportune
Pour cacher son bonheur

Et s'il n'en restait qu'une
Pour l'amour à tout va
Oui, s'il n'en restait qu'une
Je serais celle là

Trad.
E SE RESTASSE APENAS UMA

E se restasse apenas uma
Para poder agitar a tua felicidade
E apostar na sorte
Sob o vermelho do coração
Para aceitar as lágrimas
Aceitar as noites e dias
E entregar-se sem armas
Às garras do amor

E se restasse apenas uma
Que não seja indiferente
E apenas uma para chorar por dois
Sobre uma velha poltrona
Sim, se restasse apenas uma
Para o amor de cinema
Sim, se restasse apenas uma
Eu sê-la-ei

E se restasse apenas uma
Para bravamente ir
Sonhar à claridade da lua
Nos braços do seu amante
E ter por audácia
E confiar no verão
E na estrela que passa
São os desejos de uma eternidade

E se restasse apenas uma
Para estupidamente traçar
Na areia das dunas
Dois corações entrelaçados
Sim, se restasse apenas uma
Para o amor em grande formato
Sim, se restasse apenas uma
Eu sê-la-ei

...And the Oscar goes to....?


Logo mais será realizada 79ª edição do Oscar e aí? Já fez suas apostas? Ainda não sabe quem são os indicados? um pequeno lembrete:

Melhor filme

"Babel"
"Os Infiltrados"
"Cartas de Iwo Jima"
"Pequena Miss Sunshine"
"A Rainha"

Melhor diretor
"Babel" (Alejandro González Iñárritu)
"Os Infiltrados" (Martin Scorsese)
"Cartas de Iwo Jima" (Clint Eastwood)
"A Rainha" (Stephen Frears)
"Vôo 93" (Paul Greengrass)

Melhor ator
Leonardo DiCaprio ("Diamante de Sangue")
Ryan Gosling ("Half Nelson")
Peter O'Toole ("Venus")
Will Smith ("À Procura da Felicidade")
Forest Whitaker ("O Último Rei da Escócia")

Melhor atriz
Penélope Cruz ("Volver")
Judi Dench ("Notas sobre um Escândalo")
Helen Mirren ("A Rainha")
Meryl Streep ("O Diabo Veste Prada")
Kate Winslet ("Pecados Íntimos")

Melhor ator coadjuvante
Alan Arkin ("Pequena Miss Sunshine")
Jackie Earle Haley ("Pecados Íntimos")
Djimon Hounsou ("Diamante de Sangue")
Eddie Murphy ("Dreamgirls - Em Busca de um Sonho")
Mark Wahlberg ("Os Infiltrados")

Melhor atriz coadjuvante
Adriana Barraza ("Babel")
Cate Blanchett ("Notas sobre um Escândalo")
Abigail Breslin ("Pequena Miss Sunshine")
Jennifer Hudson ("Dreamgirls - Em Busca de um Sonho")
Rinko Kikuchi ("Babel")

Melhor roteiro original
"Babel" (Guillermo Arriaga)
"Cartas de Iwo Jima" (roteiro de Iris Yamashita; argumento de Iris Yamashita e Paul Haggis)
"Pequena Miss Sunshine" (Michael Arndt)
"O Labirinto do Fauno" (Guillermo del Toro)
"A Rainha" (Peter Morgan)

Melhor roteiro adaptado
"Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América" (roteiro de Sacha Baron Cohen, Anthony Hines, Peter Baynham e Dan Mazer; argumento de Sacha Baron Cohen, Peter Baynham, Anthony Hines e Todd Phillips)
"Filhos da Esperança" (Alfonso Cuarón, Timothy J. Sexton, David Arata, Mark Fergus e Hawk Ostby)
"Os Infiltrados" (William Monahan)
"Pecados Íntimos" (Todd Field e Tom Perrotta)
"Notas sobre um Escândalo" (Patrick Marber)

Melhor fotografia
"A Dália Negra" (Vilmos Zsigmond)
"Filhos da Esperança" (Emmanuel Lubezki)
"O Ilusionista" (Dick Pope)
"O Labirinto do Fauno" (Guillermo Navarro)
"O Grande Truque" (Wally Pfister)

Melhor edição
"Babel" (Stephen Mirrione e Douglas Crise)
"Diamante de Sangue" (Steven Rosenblum)
"Filhos da Esperança" (Alex Rodríguez e Alfonso Cuarón)
"Os Infiltrados" (Thelma Schoonmaker)
"Vôo 93" (Clare Douglas, Christopher Rouse e Richard Pearson)

Melhor direção de arte
"Dreamgirls" (Direção de arte: John Myhre/ Set: Nancy Haigh)
"O Bom Pastor" (Direção de arte: Jeannine Oppewall/ Set: Gretchen Rau e Leslie E. Rollins)
"O Labirinto do Fauno" (Direção de arte: Eugenio Caballero/ Set: Pilar Revuelta)
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte" (Direção de arte: Rick Heinrichs/ Set: Cheryl A. Carasik)
"O Grande Truque" (Direção de arte: Nathan Crowley/ Set: Julie Ochipinti)

Melhor figurino
"A Maldição da Flor Dourada" (Yee Chung Man)
"O Diabo Veste Prada" (Patricia Field)
"Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (Sharen Davis)
"Maria Antonieta" (Milena Canonero)
"A Rainha" (Consolata Boyle)

Melhor trilha sonora
"Babel" (Gustavo Santaolalla)
"The Good German" (Thomas Newman)
"Notas sobre um Escândalo" (Philip Glass)
"O Labirinto do Fauno" (Javier Navarrete)
"A Rainha" (Alexandre Desplat)

Melhor canção
"I Need to Wake Up", de "Uma Verdade Inconveniente" (Melissa Etheridge)
"Listen", de "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (música de Henry Krieger e Scott Cutler, letra de Anne Preven)
"Love You I Do", de "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (música de Henry Krieger, letra de Siedah Garrett)
"Our Town", de "Carros" (Randy Newman)
"Patience", de "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (música de Henry Krieger, letra de Willie Reale)

Melhor maquiagem
"Apocalypto" (Aldo Signoretti e Vittorio Sodano)
"Click" (Kazuhiro Tsuji e Bill Corso)
"O Labirinto do Fauno" (David Marti e Montse Ribe)

Melhor edição de som
"Apocalypto" (Sean McCormack e Kami Asgar)
"Diamante de Sangue" (Lon Bender)
"A Conquista da Honra" (Alan Robert Murray e Bub Asman)
"Cartas de Iwo Jima" (Alan Robert Murray)
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte" (Christopher Boyes e George Watters 2º)

Melhor mixagem de som
"Apocalypto" (Kevin O'Connell, Greg P. Russell e Fernando Camara)
"Diamante de Sangue" (Andy Nelson, Anna Behlmer e Ivan Sharrock)
"Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (Michael Minkler, Bob Beemer e Willie Burton)
"A Conquista da Honra" (John Reitz, Dave Campbell, Gregg Rudloff e Walt Martin)
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte" (Paul Massey, Christopher Boyes and Lee Orloff)

Melhor efeito especial
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte" (John Knoll, Hal Hickel, Charles Gibson e Allen Hall)
"Poseidon" (Boyd Shermis, Kim Libreri, Chaz Jarrett e John Frazier)
"Superman Returns" (Mark Stetson, Neil Corbould, Richard R. Hoover e Jon Thum)

Melhor animação
"Carros", de John Lasseter
"Happy Feet - O Pingüim", de George Miller
"A Casa Monstro", de Gil Kenan

Melhor filme estrangeiro
"After the Wedding" (Dinamarca)
"Dias de Glória" (Argélia)
"The Lives of Others" (Alemanha)
"O Labirinto do Fauno" (México)
"Water" (Canadá)

Melhor documentário em longa-metragem
"Deliver Us from Evil"
"Uma Verdade Inconveniente"
"Iraq in Fragments"
"Jesus Camp"
"My Country, My Country"

Melhor documentário em curta-metragem
"The Blood of Yingzhou District"
"Recycled Life"
"Rehearsing a Dream"
"Two Hands"

Melhor animação em curta-metragem
"The Danish Poet" (Torill Kove)
"Lifted" (Gary Rydstrom)
"The Little Matchgirl" (Roger Allers e Don Hahn)
"Maestro" (Geza M. Toth)
"No Time for Nuts" (Chris Renaud e Michael Thurmeier)

Melhor curta-metragem
"Binta and the Great Idea (Binta Y La Gran Idea)" (Javier Fesser e Luis Manso)
"Éramos Pocos (One Too Many)" (Borja Cobeaga)
"Helmer & Son" (Soren Pilmark e Kim Magnusson)
"The Saviour" (Peter Templeman e Stuart Parkyn)
"West Bank Story" (Ari Sandel)

Confira, por meio dos sites oficiais, os trailers dos indicados ao 79º Oscar:

"A Casa Monstro"
"A Conquista da Honra"
"A Dália Negra"
"A Maldição da Flor Dourada"
"À Procura da Felicidade"
"A Rainha"
"After the Wedding"
"Apocalypto"
"Babel"
"Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América"
"Carros"
"Cartas de Iwo Jima"
"Click"
"Deliver Us from Evil"
"Diamante de Sangue"
"Dias de Glória"
"Dreamgirls - Em Busca de um Sonho"
"Filhos da Esperança"
"Half Nelson"
"Happy Feet - O Pingüim"
"Iraq in Fragments"
"Jesus Camp"
"Maria Antonieta"
"My Country My Country"
"Notas sobre um Escândalo"
"O Bom Pastor"
"O Diabo Veste Prada"
"O Grande Truque"
"O Ilusionista"
"O Labirinto do Fauno"
"O Último Rei da Escócia"
"Os Infiltrados"
"Pecados Íntimos"
"Pequena Miss Sunshine"
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte"
"Poseidon"
"Superman Returns"
"The Blood of Yingzhou District"
"The Good German"
"The Lives of Others"
"Uma Verdade Inconveniente"
"Venus"
"Volver
"Vôo 93"
"Water"

24 fevereiro 2007

Norah Jones - Not too late


Norah Jones, a talentosa cantora, compositora e pianista que conquistou o mundo com seu estilo único, lança um novo álbum, Not Too Late. O terceiro disco pela Blue Note Records traz 13 faixas que apresentam, pela primeira vez, Jones cantando uma variedade de composições próprias que aprofundam-se emocionalmente com sutil leveza e exploram o desígnio de viver em um mundo conturbado.
Produzido por Lee Alexander, baixista da banda de Jones, que também divide os créditos de composição em muitas faixas, Not Too Late exibe uma maturidade confiante, com músicas que oscilam em ritmo e estilo enquanto mantêm a marca fundamental de sua profunda entrega. A artista de 27 anos reconhece que cresceu como compositora, observando que as músicas de seus dois primeiros discos estavam entre as primeiras que ela compôs. "Revendo as canções, são um pouco elementares", ela diz. "Essas músicas novas provavelmente têm mais da minha personalidade porque acho que são um pouco mais complexas. Algumas dessas músicas são sombrias e cínicas, mas há também um sentido de esperança. Por isso o disco é intitulado Not Too Late (não tão tarde). Gostei da mensagem positiva."

Not too late está disponível em três versões
Norah Jones - Not too late (versão simples e versão digipack)
01.Wish I Could
02.Sinkin' Soon
03.The Sun Doesn't Like You
04.Until The End
05.Not My Friend
06.Thinking About You
07.Broken
08.My Dear Country
09.Wake Me Up
10.Be My Somebody
11.Little Room
12.Rosie's Lullaby
13.Not Too Late



Jones estourou na cena pop com sua promissora estréia, Come Away With Me, lançada pela Blue Note em 2002. Ninguém poderia ter previsto o quanto que a sedutora música que fundia jazz, country, blues e folk da artista de então 22 anos ressoaria mundo afora. O disco de originais (dela e de amigos como Jesse Harris) e covers (composições de Hank Williams, Hoagy Carmichael e J.D. Loudermilk) vendeu quase 10 milhões de cópias nos EUA e mais de 20 milhões através do mundo e arrebatou diversos Grammies em 2003. O disco estabeleceu Jones como uma estrela destinada a uma longa carreira de talento artístico na música pop. Ela provou ser uma cantora original com uma voz singular que é frágil e convidativa, com iguais medidas de desejo e devaneio.
"Há três ou quatro anos, eu dizia para as pessoas que gostaria de compor melhor", conta a artista moradora de Nova York que é multi-vencedora do Grammy e cujos álbuns têm vendas multi-platina. Jones observa que não planejou compor todas essas músicas, e diz, referindo-se à turnê passada: "Entrei num clima de compor que persistiu quando voltei pra casa. Adoro interpretar músicas de outros compositores, mas nem sempre me sinto tão próxima delas quanto com minhas próprias canções. Essas músicas são bem mais francas; esse disco é muito mais pessoal".
Dois anos depois, Jones lançou o excelente Feels Like Home, outro disco cativante e profundo que — como o primeiro — era a mistura perfeita de originais de Norah e de seus colegas de banda e covers bem selecionados. Feels Like Home estreou em nº1 nas paradas da Billboard, vendendo então mais de 4 milhões de unidades nos EUA e mais de 10 milhões mundialmente. Ambos os discos foram supervisionados pelo lendário produtor Arif Mardin, que faleceu em junho de 2006.
Em Not Too Late, Jones diz que as sessões foram "divertidas, relaxadas e tranqüilas", em grande parte porque a maioria das faixas foi gravada no estúdio dela e de Alexander. "Esse disco foi feito de forma bem diferente dos dois primeiros", ela diz. "Para aqueles nós agendamos um estúdio por uma semana para gravar, e depois voltamos para mais uma semana alguns meses depois. Foi ótimo, mas havia sempre um prazo final, então tínhamos um tempo limitado. Para esse disco, não houve pressão, nenhum prazo. A Blue Note nem sabia dele; estávamos apenas fazendo aquilo por diversão e para ver o que sairia dali."
Jones explica que muitas das sessões foram gravadas sem reflexão. "Tratou-se sobretudo de perguntar para amigos, 'Ei, está na cidade essa noite? Ótimo. Venha pra cá.' Foi muito solto e envolveu em boa parte amigos e pessoas que os amigos recomendavam." Além da banda núcleo de Jones com Alexander e o guitarrista Adam Levy, vocalista Daru Oda e baterista Andy Borger, convidados no álbum incluem M. Ward e Richard Julian nos backing vocals, Jesse Harris no violão, Tony Scherr na guitarra, Larry Goldings no órgão Hammond B-3, Bill McHenry no saxofone tenor e os violoncelistas Jeffrey Zeigler do Kronos Quartet e Julia Kent.
Quanto à falta de Mardin, Jones diz: "Teria sido bom ter esse terceiro ouvido, aquela terceira opinião. Arif sempre nos supervisionou de uma forma tão boa. Ele era mais um educador que um produtor “tirano”. Ele ouvia todas as nossas idéias e fazia sugestões. E ele sempre se encaixou com nossa equipe. Era nosso amigo."
Enquanto em turnê em 2004 e 2005, Jones carregou um violão, em que compôs a maior parte das músicas, incluindo "Until the End", concebida em uma ilha no Pacífico Sul em um dia chuvoso durante um descanso da turnê, e a balada "Rosie's Lullaby" ("É tão lenta que você sente que está debaixo d’água", ela diz), composta na Austrália. "O violão é simples e muito mais fácil de levar que um piano", ela diz. "Vi que estava criando mais com o violão." Depois que os shows acabaram, ela quis gravar as músicas. Seis das canções criadas na estrada estão em Not Too Late, enquanto outras foram feitas em casa. As faixas, em sua maioria, foram "aprimoradas por Alexander”, diz Jones. "Geralmente eu compunha as músicas e Lee ajeitava as letras. Ele é ótimo nisso."
Quanto ao piano em Not Too Late, Jones diz: "O piano está sempre alto na mixagem, mas não quis que fosse o instrumento principal de ritmo a não ser que estivéssemos tocando algo funky. Sempre gostei da guitarra como o instrumento rítmico". Ela pausa e então observa, "E eu toco violão no disco". Jones toca guitarra na faixa de destaque "Broken", que também traz a "obra-prima de baixo" de Alexander, como Jones diz, em que ele faz 11 overdubs com faixas de pizzicato e baixo com arco. Ela também toca violão em "Wake Me Up", uma faixa lenta e tocante que traz os sons da guitarra lap steel de Alexander. Interessantemente, a faixa de abertura do disco, "Wish I Could", é tocada sem piano. É uma oscilante beleza melancólica tocada em tempo de valsa, com Harris no violão e Zeigler no violoncelo.
Jones diz que mesmo curtindo compor/cantar músicas românticas, ela está indo além desse cenário. "Gosto de compor músicas que não sejam muito previsíveis", ela diz, "músicas com algo mais. E é difícil não ser influenciada pelos noticiários". Então, em "Wish I Could", há uma referência a um ex-amante mandado para a guerra, e na nebulosa "My Dear Country" Jones pesarosamente canta como há coisas muito mais assustadoras do que Halloween. Na romântica "The Sun Doesn't Like You", canção que Jones iniciou enquanto em turnê pelo Brasil, uma sensação de intriga permeia a letra: "We can build a fire/In the open field past the razor wire/Sneak by the dogs when they go to sleep/Bring part of yourself that you'll let me keep” ("Podemos fazer uma fogueira/No campo aberto depois do arame farpado/Passar pelos cachorros quando forem dormir/Traga parte de você que deixe ficar comigo").
Nem tudo foi criado na estrada. A suavemente melancólica "Not My Friend" surgiu depois que Jones assistiu a um filme na cama. "Acho que nunca fiz isso antes", ela diz. "Geralmente gosto de sentar e refletir sobre o filme depois. Mas dessa vez eu compus." Ela observa que viu o filme de novo para ter certeza de que não havia tirado a melodia da trilha sonora. E não tinha. Ela acrescenta: "Foi divertido gravar essas músicas porque nós viramos a fita para conseguir aquele som ‘do avesso’ da guitarra de Adam".
Uma das primeiras faixas que Jones compôs para o disco foi "Be My Somebody", melodia que pôs fim a um bloqueio quando estava em casa sozinha para descansar enquanto Alexander produzia o disco de estréia de Amos Lee. "Eu estava deprimida e não conseguia compor", diz Jones. "Um amigo me deu bons conselhos e quando a música estava pronta o restante foi surgindo mais facilmente." Uma das últimas canções a ficarem prontas foi a faixa-título, uma esperança para as pessoas mudarem apesar de corações já sem sangue e pulmões cheios de fumaça. Jones compôs a música e boa parte da letra há dois anos, mas foi só próximo do final das sessões de Not Too Late que ela deu os toques finais com a ajuda de Alexander.
Jones compôs a maior parte das músicas, mas "Sinkin' Soon" – a faixa mais atípica e divertida do CD, com um som estilo Kurt Weill – foi criada por Alexander com ela fornecendo a ponte musical. "Não estávamos conseguindo tocar a música inteira antes de gravá-la, então saímos pra jantar e beber cerveja", diz Jones. "Acho que precisávamos um pouco daquele clima de marinheiro bêbado porque voltamos e a gravamos de primeira." J. Walter Hawkes faz o solo de trombone, "Pedimos que ele aparecesse porque é um velho amigo e uma completa figura. O solo dele ficou perfeito nessa música". Também foram acrescentados mais tarde backing vocals de M. Ward e a “percussão de panelas” no estilo Tom Waits, incluindo o bule de chá de Jones que não chegou ao fim da sessão intacto.
Duas faixas em Not Too Late remetem ao início da vida de compositora de Jones. A belamente doce "Thinking About You" foi composta em 1999 com Ilhan Ersahin do Wax Poetics quando ela tocava na banda. "Essa música sempre esteve na minha cabeça", diz Jones. "Sempre achei que fosse uma canção muito pop para mim, achei que talvez outra pessoa pudesse gravá-la, e até tentamos fazer uma versão dela para o último disco, mas soou como country-rock. Foi bom finalmente ter encontrado uma forma legal. Quando sete anos se passam e você ainda gosta da música, é porque é boa."
Outra antiga do caderno de Jones é a curta e criativa “Little Room", escrita antes do primeiro disco quando ela morava em um "pequeníssimo" apartamento no East Village com grades na única janela. "Era um quartinho bem descolado", diz Jones, e era também, como diz a letra, um pequeno refúgio para um grande amor. Oda fornece o solo de flauta na música.
Not Too Late representa o próximo passo na evolução artística de Norah Jones. Com ele, ela desafia o destino de sucesso passageiro de tantos de seus colegas de paradas, que estão aqui hoje e desaparecidos amanhã. Jones está aqui para ficar, e Not Too Late é mais uma prova da renovação de sua carreira.

23 fevereiro 2007

Pequena Miss Sunshine


Pequena família decide viajar quase 1000 quilômetros em uma Kombi amarela para que a pequena Olive consiga concorrer em um show de talento e beleza infantil. Durante a viagem os integrantes passam por eventos que levam a desentendimentos sobre a situação de cada um dentro desta família e à questionar àquilo que cada um sonha tanto alcançar.

Continue lendo sobre este filme.

“Pequena Miss Sunshine”, longa-metragem de estréia do casal de diretores Jonathan Dayton e Valerie Faris, tem um grande defeito: a sequência final, no palco do concurso de beleza/talento, com a família inteira em cima, bem que podia ter sido cortada - ela deixa o filme com gosto de barato e piegas, o que não coincide com o que se viu antes no longa. O restante da película, no entanto, saiu muito bem. O elenco todo está afinadíssimo - mesmo Greg Kinnear, por quem não tenho muita simpatia, está bem -, com destaque para a menina Abigail Breslin que tem um desempenho muito natural, dosando de maneira igual estripulias infantis, ingenuidade e emoção. Os personagens, apesar de serem em certa medida caricaturais, também são realistas e mostram-se cativantes com o desenrolar da trama: mesmo o adolescente-aborrecido-que-odeia-tudo, que normalmente angariaria algum nível de desprezo ou intolerância da platéia, ou a criança do longa-metragem, que em outro filme passaria despercebida se não ganhasse destaque ou irritaria por atrapalhar o argumento com sua artificialidade, recebem atenção da platéia durante todo o filme. Isso devido, em parte, pela dempenho do atores, e em outra pelo casal de diretores, que deixou os personagem crescerem - especialmente Olive -, mas soube também controlá-los, para que não ofuscassem uns aos outros. E é aí que entra outro ponto positivo do longa-metragem: a direção. Dayton e Faris dividem o filme de igual por igual entre os personagens e, apesar de um ou outro acabar tendo maior ou menor destaque, nenhum ator tem o bastante para “roubar o cartaz” no filme. Por último, o roteiro do filme - que junto com os personagens forma a pedra fundamental de qualquer comédia decente -, de autoria do estreante Michael Arndt, mesmo sendo feito de eventos e situações que tem algo de absurdo e idílico - algumas até passando do limite do crível -, foi desenvolvido e conduzida com cautela, o que fez esses acontecimentos terem sentido dentro do espírito de humor negro sutil e sarcasmo escancarado do filme. E o sarcasmo é o meio pelo qual se realiza a grande crítica do argumento deste longa-metragem: a estratificação da sociedade americana entre “vencedores” e “perdedores” e a marginalização daquilo que é diferente e não se ajusta aos padrões sociais, idéias que fomentam este projeto de nação desde a sua fundação, é tão pisoteada e massacrada pelos eventos e pela construção dos personagens deste road-movie que isso, por si só, bastaria como motivo para assistí-lo. “Pequena Miss Sunshine”.
Apesar da natureza distinta de seus argumentos, é difícil não comparar este filme com outro lançado em 2005, e já comentado aqui no seteventos.org, “A Lula e a Baleia”, do diretor Noah Baumbach. A razão é muito simples: ambos os filmes são produções “independentes” - coincidentemente, o palco maior de divulgação de ambas foi o Festival de Sundance -, que se propõe como “comédias inteligentes”, designadas a atingir um público mais apurado. Porém, não há público nenhum, mesmo o mais apurado, que resista à personagens apáticos - e foi aí que “Pequena Miss Sunshine” acabou ganhando status de comédia do ano pelos críticos.

Site Oficial: www2.foxsearchlight.com/littlemisssunshine

Clique aqui e veja o trailer (necessário Quicktime)

22 fevereiro 2007

Damien Rice 9


É isso aí. Ano passado, em questão de meses o jovem Damien Rice virou um cantor desgastado no Brasil graças ao enorme sucesso da canção “The Blower’s Daughter” e suas duas versões em português: uma mais ou menos gravada pela Simone que até entrou em trilha de novela das oito e outra, ruim de doer, cantada por Ana Carolina e Seu Jorge.
A música ganhou projeção em 2004 quando virou tema do filme "Closer", mas foi originalmente lançado no álbum O, de 2003. Estava mais do que na hora, portanto, do irlandês Rice lançar um novo trabalho. Seu segundo CD, chamado apenas 9, saiu lá fora no final de 2006 e já chegou ao Brasil.
Esse é um disco cheio de amargura e um pouco de desespero. Baladas voz e violão ou voz e piano e eventuais arranjos de cordas tratam de relacionamentos mal acabados, amor e ódio com uma raiva que transborda em lágrimas em quase todas as faixas. O problema de 9 é ser excessivamente dramático, fraquejar e cair muito em choramingos e lamentações. Versos como “meu rosto está molhado porque meu dia foi difícil”, “o que importa essa canção ou mesmo cantar? / você já partiu” ou "eu amo a sua depressão" são mais comuns do que se poderia desejar. Fazem você sentir pena mais do que se identificar com o autor.
Quem abre o disco em “9 Crimes” é a cantora Lisa Hannigan; como em O ela empresta sua voz a duetos com Damien ou backing vocals em algumas faixas. “Elephant” é a “Blower’s Daughter” deste disco, com estrutura semelhante e quase o mesmo potencial de conquistar as massas – é inclusive a faixa três, como era a outra. A doce “Dogs” deixa entrar uns poucos raios de sol e em um disco que não abre espaço para nenhuma esperança, não é algo que passa em branco.
Com 9, o irlandês decepcionou aqueles que tinham visto traços de gênio no álbum de estréia. Damien não consegue se destacar na inesgotável lista de cantores-compositores que a língua inglesa revela todos os anos. O disco tem bons momentos e é, como um todo, fácil e agradável. E poucas coisas estão mais distantes da genialidade do que isso.

Tracklist:+
01. 9 Crimes
02. The Animals Were Gone
03. Elephant
04. Rootless Tree
05. Dogs
06. Coconut Skins
07. Me, My Yoke and I
08. Grey Room
09. Accidental Babies
10. Sleep Don't Weep
11. The Rat Within the Grain
Baixe agora! disponível até domingo 25/02/07
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Senha: seu madruga

21 fevereiro 2007

Green Day


Com o sucesso do bem-sucedido American Idiot, de 2004, o Green Day voltou ao topo das paradas com músicas que caíram no gosto de público e crítica. A carreira rejuvenescida fez com que a Warner lançasse agora também no Brasil uma versão remasterizada dos primeiros trabalhos da banda, 1.039/Smoothed Out Splappy Hours.
O título é um trocadilho com as faixas que compõem o disco, tiradas do primeiro álbum do grupo, o independente 39/Smooth (1991), dos EPs 1.000 Hours (1989), Slappy (1990) e da coletânea The Big One, de 1988, que reuniu bandas correlatas de Los Angeles e São Francisco. São os únicos registros da passagem do baterista John Kiftmeyer, que, assim como Al Sobrante, passou pela cozinha do Green Day antes de Tre Col chegar e assumi-la definitivamente.
As faixas são parecidas, sem muito brilho e, em casos como "Rest", até enjoadas. Isso não impede, no entanto, que fãs do gênero tenham sua dose de diversão. Prova disso são "Disappering boy" e a bem-humorada "Knowledge", cover da também californiana Operation Ivy. 1.039... ainda dá pistas de futuras músicas do Green Day, trabalhadas de melhor forma posteriormente. É o caso da boa "409 in Your Coffemaker", mistura de "Longview" com "Pulling Teeth", da fábrica de singles Dookie (1994), e de "16", cuja base dará origem a "Walking Contradiction", presente em Insomniac (1995).
Como extras, o disco traz algumas raridades em conteúdo multimídia: fotos de bastidores, shows antes da fama; flyers de festas com participação da banda; letras escritas a mão; músicas acústicas em um programa da rádio da Minnesota University, em 1991; e três vídeos amadores de shows do mesmo ano, com direito a público pulando com os músicos em cima do palco.
Para fãs do Green Day, 1.039/Smoothed Out Splappy Hours é, sem dúvida, indispensável, prato cheio para fazer parte da coleção de álbuns e DVDs da banda. Aos demaisnão trás novidades.
Tracklist:
01. At the Library
02. Don't Leave Me
03. I Was There
04. Disappearing Boy
05. Green Day
06. Going to Pasalacqua
07. 16
08. Road to Acceptance
09. Rest
10. The Judge's Daugthter
11. Paper Lanterns
12. Why Do You Want Him?
13. 409 in Your Coffee Maker
14. Knowledge
15. 1.000 Hours
16. Dry Ice
17. Only of You
18. The One I Want
19. I Want to Be Alone

20 fevereiro 2007

Os Desafios da Terapia


Como diz o subtítulo, destinado a jovens terapeutas, Os desafios da terapia é uma reunião de recomendações que abrange muitos aspectos do atendimento psicoterápico individual e algumas questões referentes às terapias de grupo.Sem se aprofundar nos temas, Irvin Yalom faz, entre outros tópicos, uma síntese bastante convincente da importância da análise do próprio terapeuta, da estrutura da transferência e de como ela reflete as demais relações do paciente, das dificuldades mais comuns do atendimento, da importância dos atos em contraposição às palavras, de como não se devem tomar decisões pelo paciente, da importância da análise dos sonhos. Irvin é o mesmo autor de Quando Nietzsche Chorou. Este marca a volta dos trechos de livros publicados no blog!

Leia a seguir um trecho do livro:
Está escuro. Venho ao seu consultório, mas não consigo encontrar você.
O consultório está vazio. Entro e olho para todos os lados. A única coisa ali
é o seu chapéu-panamá. E está todo coberto com teias de aranha.
Os sonhos dos meus pacientes mudaram. As teias de aranha cobrem o meu
chapéu. Meu consultório está escuro e deserto. Não posso ser encontrado em lugar
nenhum.
Meus pacientes se preocupam com a minha saúde: Estarei presente na longa
trajetória da terapia? Quando saio de férias, eles fi cam com medo de que eu
nunca volte. Imaginam que estarão presentes ao meu funeral ou que visitarão
meu túmulo.
Meus pacientes não me deixam esquecer que eu envelheço. Mas estão apenas
fazendo o seu trabalho: Não lhes pedi que revelassem todos os sentimentos,
pensamentos e sonhos? Mesmos novos pacientes em potencial se juntam ao coro
e, sem exceção, me cumprimentam com a pergunta: “O senhor ainda está aceitando
pacientes?”
Um dos nossos principais modos de negação da morte é uma crença no especialismo
pessoal, uma convicção de que somos livres da necessidade biológica e de
que a vida não lida conosco da mesma maneira severa com que lida com todas as
outras pessoas. Lembro-me de ter consultado, há muitos anos, um optometrista
por sentir a visão reduzida. Ele perguntou minha idade e depois reagiu: “Quarenta
e oito, hein? Sim, senhor, está bem dentro do prazo!”
É claro que eu sabia, conscientemente, que ele estava inteiramente certo, mas
um grito brotou bem lá do fundo: “Que prazo? Quem é que está no prazo? É
perfeitamente correto que você e os outros estejam no prazo, mas certamente
não eu!”
E, portanto, é desalentador perceber que estou entrando numa era de vida
denominada tardia. Meus objetivos, interesses e ambições estão mudando de uma
maneira previsível. Erik Erikson, no seu estudo do ciclo da vida, descreveu esse
estágio tardio da vida como generatividade, uma era pós-narcísica em que a atenção
se transfere da expansão de si próprio para os cuidados e preocupação pelas
gerações subseqüentes. Pois bem, por já ter passado dos setenta, posso apreciar
a clareza da visão de Erikson. Seu conceito de generatividade me parece correto.
Quero passar adiante aquilo que aprendi. E o mais rapidamente possível.
Mas oferecer orientação e inspiração para a próxima geração de psicoterapeutas
é extremamente problemático, hoje, porque o nosso campo se encontra numa
grande crise. Um sistema de assistência médica impulsionado pela economia exige
uma modifi cação radical no tratamento psicológico, e a psicoterapia agora é
obrigada a ser ágil – isto é, acima de tudo, econômica e, forçosamente, breve, superfi
cial e inconsistente.
Preocupa-me onde a próxima geração de psicoterapeutas efi cazes receberá o
treinamento. Não nos programas de residência em psiquiatria. A psiquiatria está
prestes a abandonar o campo da psicoterapia. Jovens psiquiatras são forçados a
se especializar em psicofarmacologia porque as empresas de assistência médica
gerenciada atualmente reembolsam os gastos com psicoterapia somente se praticada
por clínicos de baixa remuneração (em outras palavras, minimamente
qualifi cados). Parece certo que a atual geração de clínicos psiquiatras, habilitados
tanto na psicoterapia dinâmica quanto no tratamento farmacológico, é uma espécie
em extinção.
E quanto aos programas de treinamento em psicologia clínica – a escolha óbvia
para preencher o vazio? Infelizmente, os psicólogos clínicos enfrentam as mesmas
pressões de mercado e a maioria das escolas de psicologia que oferece programas
de doutorado reage com o ensino de uma terapia orientada por sintomas, breve e,
portanto, reembolsável.
Portanto, preocupo-me com a psicoterapia – sobre como ela poderá ser deformada
pelas pressões econômicas e empobrecida por programas de treinamento
radicalmente abreviados. Ainda assim, sou otimista e espero que, no futuro, uma
coorte de terapeutas oriundos de uma variedade de disciplinas educacionais (psicologia,
aconselhamento, assistência social, aconselhamento pastoral, fi losofi a clínica)
continue a se dedicar a um rigoroso treinamento em nível de pós-graduação
e, mesmo sob a pressão da realidade das empresas de seguros e assistência médica,
encontre pacientes desejosos de crescimento e mudança dispostos a assumir
um compromisso aberto com a terapia. É para esses terapeutas e esses pacientes
que escrevo Os desafi os da terapia.
Ao longo destas páginas, advirto os estudantes contra o sectarismo e sugiro
um pluralismo terapêutico no qual intervenções efetivas são extraídas de várias
abordagens terapêuticas diferentes. Ainda assim, na maioria das vezes, eu trabalho
com base em um referencial (sistema de referência) interpessoal e existencial.
Portanto, a maior parte dos conselhos que se seguem deriva de uma ou outra
destas duas perspectivas.
Desde o momento em que entrei no campo da psiquiatria, tenho dois interesses
permanentes: terapia de grupo e terapia existencial. São interesses paralelos,
porém distintos: não pratico “terapia de grupo existencial” – de fato, não sei o que
isso seria. Os dois modos são diferentes não apenas por causa do formato (isto é,
um grupo de aproximadamente seis a nove membros contra um cenário a dois,
com terapeuta e paciente frente a frente para a terapia existencial), mas pelo seu
referencial fundamental. Ao atender pacientes em terapia de grupo, eu trabalho
a partir de um referencial interpessoal e tomo como premissa que os pacientes
entram em desespero por causa de sua incapacidade de desenvolver e sustentar
relacionamentos interpessoais gratifi cantes.
Entretanto, quando opero partindo de um referencial existencial, tomo como
premissa algo bem diferente: os pacientes entram em desespero como resultado
de uma confrontação com fatos cruéis da condição humana – os “dados conhecidos”
da existência. Já que muito do que é oferecido neste livro deriva de um
referencial existencial desconhecido de muitos leitores, uma breve introdução é
desejável.
Defi nição de psicoterapia existencial: psicoterapia existencial é uma abordagem
terapêutica dinâmica que se concentra nas questões enraizadas na existência.
Para ampliar esta defi nição concisa, quero esclarecer a expressão “abordagem
dinâmica”. “Dinâmica” tem uma defi nição leiga e outra técnica. O signifi cado leigo
de “dinâmica” (derivada do radical grego dynasthai, ter poder ou força), que
implica vigor ou vitalidade (a saber, dínamo, um atacante dinâmico de futebol
americano ou um orador político dinâmico), obviamente não é relevante aqui.
Porém, se fosse esse o signifi cado aplicado à nossa profi ssão, onde estaria o terapeuta
que se declararia ser outra coisa que não terapeuta dinâmico, em outras
palavras, um terapeuta vagaroso ou inerte?
Não, uso “dinâmico” em seu sentido técnico, que retém a idéia de força, mas
tem sua raiz no modelo de funcionamento mental de Freud, que postula que forças
em confl ito no interior do indivíduo geram seu pensamento, sua emoção e seu
comportamento. Além do mais – e este é um ponto crucial –, estas forças confl itantes
existem em diversos níveis de percepção; de fato, algumas são inteiramente
inconscientes.
Portanto, a psicoterapia existencial é uma terapia dinâmica que, assim como as
várias terapias psicanalíticas, pressupõe que as forças inconscientes infl uenciam
o funcionamento consciente. Entretanto, ela se separa das várias ideologias psicanalíticas
quando formulamos a seguinte pergunta: qual é a natureza das forças
internas confl itantes?
A abordagem da psicoterapia existencial postula que o confl ito interno que
nos atormenta brota não somente da nossa luta com os ímpetos instintivos reprimidos
ou adultos signifi cantes internalizados ou fragmentos de memórias traumáticas
esquecidas, mas também de nosso confronto com os “dados conhecidos” da
existência.
E quais são esses “dados conhecidos” da existência? Se nos permitirmos examinar
e selecionar – ou “categorizar” – os assuntos cotidianos da vida e refl etir
profundamente sobre nossa situação no mundo, chegaremos inevitavelmente às
estruturas profundas da existência (as “ultimate concerns” – preocupações últimas
ou supremas –, para usar o termo do teólogo Paul Tillich). Quatro preocupações
últimas, em minha opinião, assumem grande destaque para a psicoterapia: morte,
isolamento, signifi cado na vida e liberdade. (Cada uma dessas preocupações será
defi nida e discutida numa seção determinada.)
Os estudantes freqüentemente me perguntam por que não defendo os programas
de capacitação em psicoterapia existencial. O motivo é que nunca considerei
a psicoterapia existencial uma escola ideológica autônoma, bem-defi nida. Em vez
de tentar desenvolver currículos de psicoterapia existencial, prefi ro suplementar o
ensino de todos os terapeutas dinâmicos bem-qualifi cados e capacitados, aumentando
sua sensibilidade às questões existenciais.

Processo e conteúdo
Que aparência tem na prática a terapia existencial? Para responder a essa
pergunta, é necessário atentar tanto ao “conteúdo” quanto ao “processo”, os dois
principais aspectos do discurso terapêutico. “Conteúdo” é simplesmente o que se
diz – as palavras faladas precisas, as questões substantivas abordadas. “Processo”
se refere a uma dimensão inteiramente diferente e imensamente importante: o
relacionamento interpessoal entre o paciente e o terapeuta. Quando perguntamos
sobre o “processo” de uma interação, queremos dizer: o que as palavras (e também
o comportamento não-verbal) nos dizem sobre a natureza das relações entre
as partes que participam da interação?
Se as minhas sessões terapêuticas fossem observadas, muitas vezes o espectador
poderia procurar em vão por longas discussões explícitas sobre morte, liberdade,
signifi cado ou isolamento existencial. Tal conteúdo existencial pode se evidenciar
somente para alguns (mas não para todos os) pacientes, em alguns (mas
não em todos os) estágios da terapia. De fato, o terapeuta efi ciente nunca deveria
tentar forçar uma discussão em nenhum terreno de conteúdo: a terapia não deve
ser impulsionada pela teoria, mas sim pelo relacionamento.
Mas se essas mesmas sessões forem observadas com o intuito de se identifi -
car algum processo característico derivado de uma orientação existencial, surgirá
uma história inteiramente outra. Uma sensibilidade intensifi cada para as questões
existenciais infl uencia profundamente a natureza do relacionamento entre terapeuta
e paciente e afeta individualmente cada sessão terapêutica.
Eu mesmo fi co surpreso pela forma particular que este livro assumiu. Nunca
imaginei que seria autor de um livro contendo uma seqüência de dicas para terapeutas.
Contudo, retrospectivamente, sei quando foi o momento preciso em que
tudo começou. Há dois anos, depois de ver os jardins japoneses de Huntington,
em Pasadena, notei a exposição da Biblioteca Huntington sobre os livros do Renascimento
mais vendidos na Grã-Bretanha e entrei para visitá-la. Três dos dez
volumes em exposição eram livros de “dicas” enumeradas – sobre criação de animais,
costura, jardinagem. O que chamou minha atenção foi que, mesmo naquela
época, há centenas de anos, logo depois da introdução das prensas, as listas de
dicas atraíam a atenção das multidões.
Anos atrás, tratei uma escritora que, tendo perdido o vigor ao produzir dois
romances consecutivos, resolveu nunca mais assumir o compromisso de escrever
outro livro até que ela fosse mordida por uma idéia. Ri disfarçadamente com o
comentário dela, mas realmente não compreendi o que ela queria dizer até aquele
momento na Biblioteca Huntington, em que a idéia de um livro de dicas me
capturou. Imediatamente, resolvi deixar de lado outros projetos de textos para
começar a saquear minhas anotações clínicas e meus diários e escrever uma carta
aberta a terapeutas principiantes.
O fantasma de Rainer Maria Rilke pairou sobre a redação deste livro. Pouco
antes da minha experiência na Biblioteca Huntington, eu tinha relido as suas
Cartas a um jovem poeta e tentei conscientemente me elevar aos padrões dele de
honestidade, abrangência e generosidade de espírito.
Os conselhos neste livro são extraídos das anotações de quarenta e cinco anos
de prática clínica. São uma mistura idiossincrática de idéias e técnicas que considerei
úteis em meu trabalho. Essas idéias são tão pessoais, dogmáticas e, ocasionalmente,
originais que é improvável que o leitor as encontre em qualquer outro
lugar. Portanto, este livro não tem de forma alguma a intenção de ser um manual
sistemático; desejo, pelo contrário, que seja um complemento a um programa
abrangente de treinamento. Selecionei as oitenta e cinco categorias neste livro
aleatoriamente, guiado mais pela paixão pela tarefa do que por qualquer outra
ordem ou sistema particular. Comecei com uma lista de mais de duzentos textos
de conselhos e, no fi nal, aparei aqueles pelos quais senti bem pouco entusiasmo.
Um outro fator infl uenciou minha seleção destes oitenta e cinco itens. Meus
romances e contos recentes contêm muitas descrições de procedimentos terapêuticos
que considerei úteis em meu trabalho clínico, entretanto, uma vez
que a minha fi cção possui um tom cômico, freqüentemente burlesco, não fi ca
muito claro para muitos leitores se falo com seriedade sobre os procedimentos
terapêuticos que descrevo. Os desafi os da terapia me oferece a oportunidade de
esclarecimento.
Sendo uma coleção de detalhes práticos de intervenções ou de afi rmativas
prediletas, este volume se alonga na técnica e é conciso na teoria. Os leitores que
estiverem em busca de uma base mais teórica poderão ler os meus textos Existential
Psychotherapy e Th e Th eory and Practice of Group Psychotherapy, os livros que
fundamentam esta obra.
Tendo formação em medicina e psiquiatria, acostumei-me ao termo “paciente”
(do latim patiens – aquele que sofre ou suporta), mas uso-o como sinônimo
de “cliente”, a denominação comum das tradições da psicologia e do aconselhamento.
Para alguns, o termo “paciente” sugere uma postura de terapeuta distante,
desinteressada, não-participativa, autoritária. Mas prossiga a leitura – pretendo
incentivar ao máximo um relacionamento terapêutico baseado em compromisso,
franqueza e igualitarismo.
Muitos livros, inclusive o meu, consistem em um número limitado de pontos
substantivos e a partir deles em um “recheio” considerável para ligar os pontos de
uma maneira elegante. Por eu ter selecionado um grande número de sugestões,
muitos deles autônomos, e ter omitido muito texto de “recheio” e transições, o
texto terá uma qualidade episódica, oscilante.
Embora eu tenha selecionado essas sugestões casualmente e tenha a expectativa
de que muitos leitores saboreiem estas contribuições de uma maneira assistemática,
tentei, a posteriori, agrupá-las de uma maneira mais conveniente para
o leitor.
A primeira seção (1–40) aborda a natureza do relacionamento terapeuta-paciente,
com uma ênfase particular no aqui-e-agora, no uso do self pelo terapeuta
e na auto-revelação do terapeuta.
A seção seguinte (41–51) muda do processo para o conteúdo e sugere métodos
de exploração das preocupações supremas da morte, do signifi cado na vida e da
liberdade (abrangendo responsabilidade e decisão).
A terceira seção (52–76) aborda uma variedade de questões que têm origem
na conduta cotidiana da terapia.
Na quarta seção (77–83), abordo a utilidade dos sonhos na terapia.
A última seção (84–85) discute os riscos e privilégios de ser um terapeuta.
Este texto está salpicado de muitas das minhas frases e intervenções específi -
cas preferidas. Ao mesmo tempo, estimulo a espontaneidade e criatividade. Portanto,
não considero que minhas intervenções idiossincráticas formem uma receita
específi ca de procedimentos; elas representam minha própria perspectiva e minha
tentativa de explorar minha intimidade para encontrar meu próprio estilo e voz.
Muitos estudantes acharão que outras posturas teóricas e estilos técnicos se revelarão
mais compatíveis com eles. Os conselhos deste livro derivam de minha
prática clínica com pacientes com produção moderadamente alta e alta (e não
aqueles que são psicóticos ou acentuadamente incapacitados), freqüentando as
sessões uma ou, mais comumente, duas vezes por semana, desde alguns meses a
dois ou três anos. Minhas metas terapêuticas com esses pacientes são ambiciosas:
além da supressão dos sintomas e alívio da dor, esforço-me para facilitar o crescimento
pessoal e uma mudança básica de personalidade. Sei que muitos dos meus
leitores poderão estar numa situação clínica diferente: um cenário diferente com
uma população diferente de pacientes e uma duração menor da terapia. Ainda assim,
tenho a esperança de que os leitores encontrem sua própria maneira criativa
de adaptar e aplicar o que aprendi à sua situação particular de trabalho.

 
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