26 fevereiro 2007

Notícias frescas aqui!

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e o Oscar foi...


Depois de ser indicado sete vezes durante suas mais de três décadas de carreira sem nunca ter ganho um Oscar, o cineasta Martin Scorsese foi o grande vencedor da cerimônia do Oscar. "Os infiltrados" não só recebeu o prêmio de melhor direção como foi eleito melhor filme, roteiro adaptado e edição.
avorito para o grande prêmio da noite, o filme independente "Pequena Miss Sunshine" recebeu duas estatuetas: roteiro original e ator coadjuvante, para Alan Arkin.
Líder em número de indicações, o musical "Dreamgirls - Em busca de um sonho" levou duas estatuetas, de melhor atriz coadjuvante, que foi para a estreante e favorita Jennifer Hudson, e de mixagem de som.
Na categoria canção original "Dreamgirls" foi derrotado pelo documentário "Uma verdade inconveniente". Com trilha assinada pela cantora pop Melissa Etheridge, o filme com o ex-vice-presidente americano Al Gore, sobre aquecimento global, também foi eleito melhor documentário
Em uma grande noite para os cineastas mexicanos, o longa "Labirinto do fauno", de Guillermo del Toro, recebeu três estatuetas: melhor fotografia, direção de arte e maquiagem, ficando em segundo lugar em número de prêmios. Entretanto, o longa não ganhou a estatueta de filme estrangeiro que foi pra"The lives of others".
Também assinado por um mexicano, "Babel", de Alejandro Iñárritu, recebeu apenas um prêmio, o de trilha sonora original, dado ao compositor Gustavo Santaolalla.
Outra surpresa da noite foi na categoria animação, cuja estatueta foi entregue a "Happy Feet - O pingüim", derrotando o favorito "Carros", da Disney.
Em categorias técnicas "Cartas de Iwo Jima", de Clint Eastwood, edição de som, "Piratas do Caribe 2: O baú da morte" efeitos especiais e "Maria Antonieta" por seus figurinos.
Os curtas-metragens premiados foram "West bank story" (filme), "The Danish poet" (animação) e "The blood of Yingzhou district" (documentário).

Confira a lista completa dos vencedores do 79º Oscar.

Melhor filme
"Babel"
"Os Infiltrados"
"Cartas de Iwo Jima"
"Pequena Miss Sunshine"
"A Rainha"

Melhor diretor
"Babel" (Alejandro González Iñárritu)
"Os Infiltrados" (Martin Scorsese)
"Cartas de Iwo Jima" (Clint Eastwood)
"A Rainha" (Stephen Frears)
"Vôo 93" (Paul Greengrass)

Melhor ator
Leonardo DiCaprio ("Diamante de Sangue")
Ryan Gosling ("Half Nelson")
Peter O'Toole ("Venus")
Will Smith ("À Procura da Felicidade")
Forest Whitaker ("O Último Rei da Escócia")

Melhor atriz
Penélope Cruz ("Volver")
Judi Dench ("Notas sobre um Escândalo")
Helen Mirren ("A Rainha")
Meryl Streep ("O Diabo Veste Prada")
Kate Winslet ("Pecados Íntimos")

Melhor ator coadjuvante
Alan Arkin ("Pequena Miss Sunshine")
Jackie Earle Haley ("Pecados Íntimos")
Djimon Hounsou ("Diamante de Sangue")
Eddie Murphy ("Dreamgirls - Em Busca de um Sonho")
Mark Wahlberg ("Os Infiltrados")

Melhor atriz coadjuvante
Adriana Barraza ("Babel")
Cate Blanchett ("Notas sobre um Escândalo")
Abigail Breslin ("Pequena Miss Sunshine")
Jennifer Hudson ("Dreamgirls - Em Busca de um Sonho")
Rinko Kikuchi ("Babel")

Melhor roteiro original
"Babel" (Guillermo Arriaga)
"Cartas de Iwo Jima" (roteiro de Iris Yamashita; argumento de Iris Yamashita e Paul Haggis)
"Pequena Miss Sunshine" (Michael Arndt)
"O Labirinto do Fauno" (Guillermo del Toro)
"A Rainha" (Peter Morgan)

Melhor roteiro adaptado
"Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América" (roteiro de Sacha Baron Cohen, Anthony Hines, Peter Baynham e Dan Mazer; argumento de Sacha Baron Cohen, Peter Baynham, Anthony Hines e Todd Phillips)
"Filhos da Esperança" (Alfonso Cuarón, Timothy J. Sexton, David Arata, Mark Fergus e Hawk Ostby)
"Os Infiltrados" (William Monahan)
"Pecados Íntimos" (Todd Field e Tom Perrotta)
"Notas sobre um Escândalo" (Patrick Marber)

Melhor fotografia
"A Dália Negra" (Vilmos Zsigmond)
"Filhos da Esperança" (Emmanuel Lubezki)
"O Ilusionista" (Dick Pope)
"O Labirinto do Fauno" (Guillermo Navarro)
"O Grande Truque" (Wally Pfister)

Melhor edição
"Babel" (Stephen Mirrione e Douglas Crise)
"Diamante de Sangue" (Steven Rosenblum)
"Filhos da Esperança" (Alex Rodríguez e Alfonso Cuarón)
"Os Infiltrados" (Thelma Schoonmaker)
"Vôo 93" (Clare Douglas, Christopher Rouse e Richard Pearson)

Melhor direção de arte
"Dreamgirls" (Direção de arte: John Myhre/ Set: Nancy Haigh)
"O Bom Pastor" (Direção de arte: Jeannine Oppewall/ Set: Gretchen Rau e Leslie E. Rollins)
"O Labirinto do Fauno" (Direção de arte: Eugenio Caballero/ Set: Pilar Revuelta)
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte" (Direção de arte: Rick Heinrichs/ Set: Cheryl A. Carasik)
"O Grande Truque" (Direção de arte: Nathan Crowley/ Set: Julie Ochipinti)

Melhor figurino
"A Maldição da Flor Dourada" (Yee Chung Man)
"O Diabo Veste Prada" (Patricia Field)
"Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (Sharen Davis)
"Maria Antonieta" (Milena Canonero)
"A Rainha" (Consolata Boyle)

Melhor trilha sonora
"Babel" (Gustavo Santaolalla)
"The Good German" (Thomas Newman)
"Notas sobre um Escândalo" (Philip Glass)
"O Labirinto do Fauno" (Javier Navarrete)
"A Rainha" (Alexandre Desplat)

Melhor canção
"I Need to Wake Up", de "Uma Verdade Inconveniente" (Melissa Etheridge)
"Listen", de "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (música de Henry Krieger e Scott Cutler, letra de Anne Preven)
"Love You I Do", de "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (música de Henry Krieger, letra de Siedah Garrett)
"Our Town", de "Carros" (Randy Newman)
"Patience", de "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (música de Henry Krieger, letra de Willie Reale)

Melhor maquiagem
"Apocalypto" (Aldo Signoretti e Vittorio Sodano)
"Click" (Kazuhiro Tsuji e Bill Corso)
"O Labirinto do Fauno" (David Marti e Montse Ribe)

Melhor edição de som
"Apocalypto" (Sean McCormack e Kami Asgar)
"Diamante de Sangue" (Lon Bender)
"A Conquista da Honra" (Alan Robert Murray e Bub Asman)
"Cartas de Iwo Jima" (Alan Robert Murray)
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte" (Christopher Boyes e George Watters 2º)

Melhor mixagem de som
"Apocalypto" (Kevin O'Connell, Greg P. Russell e Fernando Camara)
"Diamante de Sangue" (Andy Nelson, Anna Behlmer e Ivan Sharrock)
"Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (Michael Minkler, Bob Beemer e Willie Burton)
"A Conquista da Honra" (John Reitz, Dave Campbell, Gregg Rudloff e Walt Martin)
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte" (Paul Massey, Christopher Boyes and Lee Orloff)

Melhor efeito especial
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte" (John Knoll, Hal Hickel, Charles Gibson e Allen Hall)
"Poseidon" (Boyd Shermis, Kim Libreri, Chaz Jarrett e John Frazier)
"Superman Returns" (Mark Stetson, Neil Corbould, Richard R. Hoover e Jon Thum)

Melhor animação
"Carros", de John Lasseter
"Happy Feet - O Pingüim", de George Miller
"A Casa Monstro", de Gil Kenan

Melhor filme estrangeiro
"After the Wedding" (Dinamarca)
"Dias de Glória" (Argélia)
"A Vida dos Outros" (Alemanha)
"O Labirinto do Fauno" (México)
"Water" (Canadá)

Melhor documentário em longa-metragem
"Deliver Us from Evil"
"Uma Verdade Inconveniente"
"Iraq in Fragments"
"Jesus Camp"
"My Country, My Country"

Melhor documentário em curta-metragem
"The Blood of Yingzhou District"
"Recycled Life"
"Rehearsing a Dream"
"Two Hands"

Melhor animação em curta-metragem
"The Danish Poet" (Torill Kove)
"Lifted" (Gary Rydstrom)
"The Little Matchgirl" (Roger Allers e Don Hahn)
"Maestro" (Geza M. Toth)
"No Time for Nuts" (Chris Renaud e Michael Thurmeier)

Melhor curta-metragem
"Binta and the Great Idea (Binta Y La Gran Idea)" (Javier Fesser e Luis Manso)
"Éramos Pocos (One Too Many)" (Borja Cobeaga)
"Helmer & Son" (Soren Pilmark e Kim Magnusson)
"The Saviour" (Peter Templeman e Stuart Parkyn)
"West Bank Story" (Ari Sandel)

25 fevereiro 2007

Celine Dion lança novo single


Sem lançar qualquer música de carreira desde 2005, o último album 'On ne change pas', coletânea em francês, a cantora Celine Dion está prestes a colocar no mercado um novo disco. O album 'D'elles' de Celine está previsto pra ser lançado em 21 de maio de 2007 nos seguintes países: Alemanha, Republica Tcheca,Finlândia, França, Grécia, Itália, Países Baixos, Suiça, Belgica e BRASIL e no dia seguinte 22 de maio no Canadá. É o primeiro album lançado no país desde 'Miracle' de 2004, projeto multimidia com a fotografa Anne Geddes que mistura música e imagens. 
S'il n'en restait qu'une (Je serais celle-là) é o primeiro single de 'D'elles'e você tem aqui. junto com a letra
Ouça aqui o primeiro single!
http://rs9.rapidshare.com/files/16313086/S_il_N_en_Restait_Qu_une__Je_Serais_Celle-l__.mp3

- LETRA -

Et s'il n'en restait qu'une
Pour jouer son bonheur
Et miser sa fortune
Sur le rouge du coeur
Pour accepter les larmes
Accepter nuits et jours
De se livrer sans armes
Aux griffes de l'amour

Et s'il n'en restait qu'une
A n'être pas blasée
Et pleurer pour deux tunes
Sur un vieux canapé
Oui s'il n'en restait qu'une
Pour l'amour cinéma
Oui s'il n'en restait qu'une
Je serais celle là

S'il n'en restait qu'une
Pour aller bravement
Rêver au clair de lune
Au bras de son amant
Et pour avoir l'audace
De confier en été à l'étoile qui passe
Des voeux d'éternité

S'il n'en restait qu'une
Pour bêtement tracer
Sur le sable des dunes
Deux coeurs entrelacés

Oui s'il n'en restait qu'une
Pour l'amour grand format
Oui s'il n'en restait qu'une
Je serais celle là

Et s'il n'en restait qu'une
Pour oser affirmer
Qu'il n'est pire infortune
Que de ne pas aimer
De suivre au bout du monde
Sans question sans contrat
Je serais celle là

Et s'il n'en restait qu'une
Pour envier le manège
Où les uns et les unes
Depuis toujours ce piègent
Pour envier leurs folies, leurs excès, leurs tracas
Je serais celle là
Je serais celle là

S'il n'en restait qu'une
Pour chercher sans pudeur
Une épaule opportune
Pour cacher son bonheur

Et s'il n'en restait qu'une
Pour l'amour à tout va
Oui, s'il n'en restait qu'une
Je serais celle là

Trad.
E SE RESTASSE APENAS UMA

E se restasse apenas uma
Para poder agitar a tua felicidade
E apostar na sorte
Sob o vermelho do coração
Para aceitar as lágrimas
Aceitar as noites e dias
E entregar-se sem armas
Às garras do amor

E se restasse apenas uma
Que não seja indiferente
E apenas uma para chorar por dois
Sobre uma velha poltrona
Sim, se restasse apenas uma
Para o amor de cinema
Sim, se restasse apenas uma
Eu sê-la-ei

E se restasse apenas uma
Para bravamente ir
Sonhar à claridade da lua
Nos braços do seu amante
E ter por audácia
E confiar no verão
E na estrela que passa
São os desejos de uma eternidade

E se restasse apenas uma
Para estupidamente traçar
Na areia das dunas
Dois corações entrelaçados
Sim, se restasse apenas uma
Para o amor em grande formato
Sim, se restasse apenas uma
Eu sê-la-ei

...And the Oscar goes to....?


Logo mais será realizada 79ª edição do Oscar e aí? Já fez suas apostas? Ainda não sabe quem são os indicados? um pequeno lembrete:

Melhor filme

"Babel"
"Os Infiltrados"
"Cartas de Iwo Jima"
"Pequena Miss Sunshine"
"A Rainha"

Melhor diretor
"Babel" (Alejandro González Iñárritu)
"Os Infiltrados" (Martin Scorsese)
"Cartas de Iwo Jima" (Clint Eastwood)
"A Rainha" (Stephen Frears)
"Vôo 93" (Paul Greengrass)

Melhor ator
Leonardo DiCaprio ("Diamante de Sangue")
Ryan Gosling ("Half Nelson")
Peter O'Toole ("Venus")
Will Smith ("À Procura da Felicidade")
Forest Whitaker ("O Último Rei da Escócia")

Melhor atriz
Penélope Cruz ("Volver")
Judi Dench ("Notas sobre um Escândalo")
Helen Mirren ("A Rainha")
Meryl Streep ("O Diabo Veste Prada")
Kate Winslet ("Pecados Íntimos")

Melhor ator coadjuvante
Alan Arkin ("Pequena Miss Sunshine")
Jackie Earle Haley ("Pecados Íntimos")
Djimon Hounsou ("Diamante de Sangue")
Eddie Murphy ("Dreamgirls - Em Busca de um Sonho")
Mark Wahlberg ("Os Infiltrados")

Melhor atriz coadjuvante
Adriana Barraza ("Babel")
Cate Blanchett ("Notas sobre um Escândalo")
Abigail Breslin ("Pequena Miss Sunshine")
Jennifer Hudson ("Dreamgirls - Em Busca de um Sonho")
Rinko Kikuchi ("Babel")

Melhor roteiro original
"Babel" (Guillermo Arriaga)
"Cartas de Iwo Jima" (roteiro de Iris Yamashita; argumento de Iris Yamashita e Paul Haggis)
"Pequena Miss Sunshine" (Michael Arndt)
"O Labirinto do Fauno" (Guillermo del Toro)
"A Rainha" (Peter Morgan)

Melhor roteiro adaptado
"Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América" (roteiro de Sacha Baron Cohen, Anthony Hines, Peter Baynham e Dan Mazer; argumento de Sacha Baron Cohen, Peter Baynham, Anthony Hines e Todd Phillips)
"Filhos da Esperança" (Alfonso Cuarón, Timothy J. Sexton, David Arata, Mark Fergus e Hawk Ostby)
"Os Infiltrados" (William Monahan)
"Pecados Íntimos" (Todd Field e Tom Perrotta)
"Notas sobre um Escândalo" (Patrick Marber)

Melhor fotografia
"A Dália Negra" (Vilmos Zsigmond)
"Filhos da Esperança" (Emmanuel Lubezki)
"O Ilusionista" (Dick Pope)
"O Labirinto do Fauno" (Guillermo Navarro)
"O Grande Truque" (Wally Pfister)

Melhor edição
"Babel" (Stephen Mirrione e Douglas Crise)
"Diamante de Sangue" (Steven Rosenblum)
"Filhos da Esperança" (Alex Rodríguez e Alfonso Cuarón)
"Os Infiltrados" (Thelma Schoonmaker)
"Vôo 93" (Clare Douglas, Christopher Rouse e Richard Pearson)

Melhor direção de arte
"Dreamgirls" (Direção de arte: John Myhre/ Set: Nancy Haigh)
"O Bom Pastor" (Direção de arte: Jeannine Oppewall/ Set: Gretchen Rau e Leslie E. Rollins)
"O Labirinto do Fauno" (Direção de arte: Eugenio Caballero/ Set: Pilar Revuelta)
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte" (Direção de arte: Rick Heinrichs/ Set: Cheryl A. Carasik)
"O Grande Truque" (Direção de arte: Nathan Crowley/ Set: Julie Ochipinti)

Melhor figurino
"A Maldição da Flor Dourada" (Yee Chung Man)
"O Diabo Veste Prada" (Patricia Field)
"Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (Sharen Davis)
"Maria Antonieta" (Milena Canonero)
"A Rainha" (Consolata Boyle)

Melhor trilha sonora
"Babel" (Gustavo Santaolalla)
"The Good German" (Thomas Newman)
"Notas sobre um Escândalo" (Philip Glass)
"O Labirinto do Fauno" (Javier Navarrete)
"A Rainha" (Alexandre Desplat)

Melhor canção
"I Need to Wake Up", de "Uma Verdade Inconveniente" (Melissa Etheridge)
"Listen", de "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (música de Henry Krieger e Scott Cutler, letra de Anne Preven)
"Love You I Do", de "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (música de Henry Krieger, letra de Siedah Garrett)
"Our Town", de "Carros" (Randy Newman)
"Patience", de "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (música de Henry Krieger, letra de Willie Reale)

Melhor maquiagem
"Apocalypto" (Aldo Signoretti e Vittorio Sodano)
"Click" (Kazuhiro Tsuji e Bill Corso)
"O Labirinto do Fauno" (David Marti e Montse Ribe)

Melhor edição de som
"Apocalypto" (Sean McCormack e Kami Asgar)
"Diamante de Sangue" (Lon Bender)
"A Conquista da Honra" (Alan Robert Murray e Bub Asman)
"Cartas de Iwo Jima" (Alan Robert Murray)
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte" (Christopher Boyes e George Watters 2º)

Melhor mixagem de som
"Apocalypto" (Kevin O'Connell, Greg P. Russell e Fernando Camara)
"Diamante de Sangue" (Andy Nelson, Anna Behlmer e Ivan Sharrock)
"Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" (Michael Minkler, Bob Beemer e Willie Burton)
"A Conquista da Honra" (John Reitz, Dave Campbell, Gregg Rudloff e Walt Martin)
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte" (Paul Massey, Christopher Boyes and Lee Orloff)

Melhor efeito especial
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte" (John Knoll, Hal Hickel, Charles Gibson e Allen Hall)
"Poseidon" (Boyd Shermis, Kim Libreri, Chaz Jarrett e John Frazier)
"Superman Returns" (Mark Stetson, Neil Corbould, Richard R. Hoover e Jon Thum)

Melhor animação
"Carros", de John Lasseter
"Happy Feet - O Pingüim", de George Miller
"A Casa Monstro", de Gil Kenan

Melhor filme estrangeiro
"After the Wedding" (Dinamarca)
"Dias de Glória" (Argélia)
"The Lives of Others" (Alemanha)
"O Labirinto do Fauno" (México)
"Water" (Canadá)

Melhor documentário em longa-metragem
"Deliver Us from Evil"
"Uma Verdade Inconveniente"
"Iraq in Fragments"
"Jesus Camp"
"My Country, My Country"

Melhor documentário em curta-metragem
"The Blood of Yingzhou District"
"Recycled Life"
"Rehearsing a Dream"
"Two Hands"

Melhor animação em curta-metragem
"The Danish Poet" (Torill Kove)
"Lifted" (Gary Rydstrom)
"The Little Matchgirl" (Roger Allers e Don Hahn)
"Maestro" (Geza M. Toth)
"No Time for Nuts" (Chris Renaud e Michael Thurmeier)

Melhor curta-metragem
"Binta and the Great Idea (Binta Y La Gran Idea)" (Javier Fesser e Luis Manso)
"Éramos Pocos (One Too Many)" (Borja Cobeaga)
"Helmer & Son" (Soren Pilmark e Kim Magnusson)
"The Saviour" (Peter Templeman e Stuart Parkyn)
"West Bank Story" (Ari Sandel)

Confira, por meio dos sites oficiais, os trailers dos indicados ao 79º Oscar:

"A Casa Monstro"
"A Conquista da Honra"
"A Dália Negra"
"A Maldição da Flor Dourada"
"À Procura da Felicidade"
"A Rainha"
"After the Wedding"
"Apocalypto"
"Babel"
"Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América"
"Carros"
"Cartas de Iwo Jima"
"Click"
"Deliver Us from Evil"
"Diamante de Sangue"
"Dias de Glória"
"Dreamgirls - Em Busca de um Sonho"
"Filhos da Esperança"
"Half Nelson"
"Happy Feet - O Pingüim"
"Iraq in Fragments"
"Jesus Camp"
"Maria Antonieta"
"My Country My Country"
"Notas sobre um Escândalo"
"O Bom Pastor"
"O Diabo Veste Prada"
"O Grande Truque"
"O Ilusionista"
"O Labirinto do Fauno"
"O Último Rei da Escócia"
"Os Infiltrados"
"Pecados Íntimos"
"Pequena Miss Sunshine"
"Piratas do Caribe - O Baú da Morte"
"Poseidon"
"Superman Returns"
"The Blood of Yingzhou District"
"The Good German"
"The Lives of Others"
"Uma Verdade Inconveniente"
"Venus"
"Volver
"Vôo 93"
"Water"

24 fevereiro 2007

Norah Jones - Not too late


Norah Jones, a talentosa cantora, compositora e pianista que conquistou o mundo com seu estilo único, lança um novo álbum, Not Too Late. O terceiro disco pela Blue Note Records traz 13 faixas que apresentam, pela primeira vez, Jones cantando uma variedade de composições próprias que aprofundam-se emocionalmente com sutil leveza e exploram o desígnio de viver em um mundo conturbado.
Produzido por Lee Alexander, baixista da banda de Jones, que também divide os créditos de composição em muitas faixas, Not Too Late exibe uma maturidade confiante, com músicas que oscilam em ritmo e estilo enquanto mantêm a marca fundamental de sua profunda entrega. A artista de 27 anos reconhece que cresceu como compositora, observando que as músicas de seus dois primeiros discos estavam entre as primeiras que ela compôs. "Revendo as canções, são um pouco elementares", ela diz. "Essas músicas novas provavelmente têm mais da minha personalidade porque acho que são um pouco mais complexas. Algumas dessas músicas são sombrias e cínicas, mas há também um sentido de esperança. Por isso o disco é intitulado Not Too Late (não tão tarde). Gostei da mensagem positiva."

Not too late está disponível em três versões
Norah Jones - Not too late (versão simples e versão digipack)
01.Wish I Could
02.Sinkin' Soon
03.The Sun Doesn't Like You
04.Until The End
05.Not My Friend
06.Thinking About You
07.Broken
08.My Dear Country
09.Wake Me Up
10.Be My Somebody
11.Little Room
12.Rosie's Lullaby
13.Not Too Late



Jones estourou na cena pop com sua promissora estréia, Come Away With Me, lançada pela Blue Note em 2002. Ninguém poderia ter previsto o quanto que a sedutora música que fundia jazz, country, blues e folk da artista de então 22 anos ressoaria mundo afora. O disco de originais (dela e de amigos como Jesse Harris) e covers (composições de Hank Williams, Hoagy Carmichael e J.D. Loudermilk) vendeu quase 10 milhões de cópias nos EUA e mais de 20 milhões através do mundo e arrebatou diversos Grammies em 2003. O disco estabeleceu Jones como uma estrela destinada a uma longa carreira de talento artístico na música pop. Ela provou ser uma cantora original com uma voz singular que é frágil e convidativa, com iguais medidas de desejo e devaneio.
"Há três ou quatro anos, eu dizia para as pessoas que gostaria de compor melhor", conta a artista moradora de Nova York que é multi-vencedora do Grammy e cujos álbuns têm vendas multi-platina. Jones observa que não planejou compor todas essas músicas, e diz, referindo-se à turnê passada: "Entrei num clima de compor que persistiu quando voltei pra casa. Adoro interpretar músicas de outros compositores, mas nem sempre me sinto tão próxima delas quanto com minhas próprias canções. Essas músicas são bem mais francas; esse disco é muito mais pessoal".
Dois anos depois, Jones lançou o excelente Feels Like Home, outro disco cativante e profundo que — como o primeiro — era a mistura perfeita de originais de Norah e de seus colegas de banda e covers bem selecionados. Feels Like Home estreou em nº1 nas paradas da Billboard, vendendo então mais de 4 milhões de unidades nos EUA e mais de 10 milhões mundialmente. Ambos os discos foram supervisionados pelo lendário produtor Arif Mardin, que faleceu em junho de 2006.
Em Not Too Late, Jones diz que as sessões foram "divertidas, relaxadas e tranqüilas", em grande parte porque a maioria das faixas foi gravada no estúdio dela e de Alexander. "Esse disco foi feito de forma bem diferente dos dois primeiros", ela diz. "Para aqueles nós agendamos um estúdio por uma semana para gravar, e depois voltamos para mais uma semana alguns meses depois. Foi ótimo, mas havia sempre um prazo final, então tínhamos um tempo limitado. Para esse disco, não houve pressão, nenhum prazo. A Blue Note nem sabia dele; estávamos apenas fazendo aquilo por diversão e para ver o que sairia dali."
Jones explica que muitas das sessões foram gravadas sem reflexão. "Tratou-se sobretudo de perguntar para amigos, 'Ei, está na cidade essa noite? Ótimo. Venha pra cá.' Foi muito solto e envolveu em boa parte amigos e pessoas que os amigos recomendavam." Além da banda núcleo de Jones com Alexander e o guitarrista Adam Levy, vocalista Daru Oda e baterista Andy Borger, convidados no álbum incluem M. Ward e Richard Julian nos backing vocals, Jesse Harris no violão, Tony Scherr na guitarra, Larry Goldings no órgão Hammond B-3, Bill McHenry no saxofone tenor e os violoncelistas Jeffrey Zeigler do Kronos Quartet e Julia Kent.
Quanto à falta de Mardin, Jones diz: "Teria sido bom ter esse terceiro ouvido, aquela terceira opinião. Arif sempre nos supervisionou de uma forma tão boa. Ele era mais um educador que um produtor “tirano”. Ele ouvia todas as nossas idéias e fazia sugestões. E ele sempre se encaixou com nossa equipe. Era nosso amigo."
Enquanto em turnê em 2004 e 2005, Jones carregou um violão, em que compôs a maior parte das músicas, incluindo "Until the End", concebida em uma ilha no Pacífico Sul em um dia chuvoso durante um descanso da turnê, e a balada "Rosie's Lullaby" ("É tão lenta que você sente que está debaixo d’água", ela diz), composta na Austrália. "O violão é simples e muito mais fácil de levar que um piano", ela diz. "Vi que estava criando mais com o violão." Depois que os shows acabaram, ela quis gravar as músicas. Seis das canções criadas na estrada estão em Not Too Late, enquanto outras foram feitas em casa. As faixas, em sua maioria, foram "aprimoradas por Alexander”, diz Jones. "Geralmente eu compunha as músicas e Lee ajeitava as letras. Ele é ótimo nisso."
Quanto ao piano em Not Too Late, Jones diz: "O piano está sempre alto na mixagem, mas não quis que fosse o instrumento principal de ritmo a não ser que estivéssemos tocando algo funky. Sempre gostei da guitarra como o instrumento rítmico". Ela pausa e então observa, "E eu toco violão no disco". Jones toca guitarra na faixa de destaque "Broken", que também traz a "obra-prima de baixo" de Alexander, como Jones diz, em que ele faz 11 overdubs com faixas de pizzicato e baixo com arco. Ela também toca violão em "Wake Me Up", uma faixa lenta e tocante que traz os sons da guitarra lap steel de Alexander. Interessantemente, a faixa de abertura do disco, "Wish I Could", é tocada sem piano. É uma oscilante beleza melancólica tocada em tempo de valsa, com Harris no violão e Zeigler no violoncelo.
Jones diz que mesmo curtindo compor/cantar músicas românticas, ela está indo além desse cenário. "Gosto de compor músicas que não sejam muito previsíveis", ela diz, "músicas com algo mais. E é difícil não ser influenciada pelos noticiários". Então, em "Wish I Could", há uma referência a um ex-amante mandado para a guerra, e na nebulosa "My Dear Country" Jones pesarosamente canta como há coisas muito mais assustadoras do que Halloween. Na romântica "The Sun Doesn't Like You", canção que Jones iniciou enquanto em turnê pelo Brasil, uma sensação de intriga permeia a letra: "We can build a fire/In the open field past the razor wire/Sneak by the dogs when they go to sleep/Bring part of yourself that you'll let me keep” ("Podemos fazer uma fogueira/No campo aberto depois do arame farpado/Passar pelos cachorros quando forem dormir/Traga parte de você que deixe ficar comigo").
Nem tudo foi criado na estrada. A suavemente melancólica "Not My Friend" surgiu depois que Jones assistiu a um filme na cama. "Acho que nunca fiz isso antes", ela diz. "Geralmente gosto de sentar e refletir sobre o filme depois. Mas dessa vez eu compus." Ela observa que viu o filme de novo para ter certeza de que não havia tirado a melodia da trilha sonora. E não tinha. Ela acrescenta: "Foi divertido gravar essas músicas porque nós viramos a fita para conseguir aquele som ‘do avesso’ da guitarra de Adam".
Uma das primeiras faixas que Jones compôs para o disco foi "Be My Somebody", melodia que pôs fim a um bloqueio quando estava em casa sozinha para descansar enquanto Alexander produzia o disco de estréia de Amos Lee. "Eu estava deprimida e não conseguia compor", diz Jones. "Um amigo me deu bons conselhos e quando a música estava pronta o restante foi surgindo mais facilmente." Uma das últimas canções a ficarem prontas foi a faixa-título, uma esperança para as pessoas mudarem apesar de corações já sem sangue e pulmões cheios de fumaça. Jones compôs a música e boa parte da letra há dois anos, mas foi só próximo do final das sessões de Not Too Late que ela deu os toques finais com a ajuda de Alexander.
Jones compôs a maior parte das músicas, mas "Sinkin' Soon" – a faixa mais atípica e divertida do CD, com um som estilo Kurt Weill – foi criada por Alexander com ela fornecendo a ponte musical. "Não estávamos conseguindo tocar a música inteira antes de gravá-la, então saímos pra jantar e beber cerveja", diz Jones. "Acho que precisávamos um pouco daquele clima de marinheiro bêbado porque voltamos e a gravamos de primeira." J. Walter Hawkes faz o solo de trombone, "Pedimos que ele aparecesse porque é um velho amigo e uma completa figura. O solo dele ficou perfeito nessa música". Também foram acrescentados mais tarde backing vocals de M. Ward e a “percussão de panelas” no estilo Tom Waits, incluindo o bule de chá de Jones que não chegou ao fim da sessão intacto.
Duas faixas em Not Too Late remetem ao início da vida de compositora de Jones. A belamente doce "Thinking About You" foi composta em 1999 com Ilhan Ersahin do Wax Poetics quando ela tocava na banda. "Essa música sempre esteve na minha cabeça", diz Jones. "Sempre achei que fosse uma canção muito pop para mim, achei que talvez outra pessoa pudesse gravá-la, e até tentamos fazer uma versão dela para o último disco, mas soou como country-rock. Foi bom finalmente ter encontrado uma forma legal. Quando sete anos se passam e você ainda gosta da música, é porque é boa."
Outra antiga do caderno de Jones é a curta e criativa “Little Room", escrita antes do primeiro disco quando ela morava em um "pequeníssimo" apartamento no East Village com grades na única janela. "Era um quartinho bem descolado", diz Jones, e era também, como diz a letra, um pequeno refúgio para um grande amor. Oda fornece o solo de flauta na música.
Not Too Late representa o próximo passo na evolução artística de Norah Jones. Com ele, ela desafia o destino de sucesso passageiro de tantos de seus colegas de paradas, que estão aqui hoje e desaparecidos amanhã. Jones está aqui para ficar, e Not Too Late é mais uma prova da renovação de sua carreira.

23 fevereiro 2007

Pequena Miss Sunshine


Pequena família decide viajar quase 1000 quilômetros em uma Kombi amarela para que a pequena Olive consiga concorrer em um show de talento e beleza infantil. Durante a viagem os integrantes passam por eventos que levam a desentendimentos sobre a situação de cada um dentro desta família e à questionar àquilo que cada um sonha tanto alcançar.

Continue lendo sobre este filme.

“Pequena Miss Sunshine”, longa-metragem de estréia do casal de diretores Jonathan Dayton e Valerie Faris, tem um grande defeito: a sequência final, no palco do concurso de beleza/talento, com a família inteira em cima, bem que podia ter sido cortada - ela deixa o filme com gosto de barato e piegas, o que não coincide com o que se viu antes no longa. O restante da película, no entanto, saiu muito bem. O elenco todo está afinadíssimo - mesmo Greg Kinnear, por quem não tenho muita simpatia, está bem -, com destaque para a menina Abigail Breslin que tem um desempenho muito natural, dosando de maneira igual estripulias infantis, ingenuidade e emoção. Os personagens, apesar de serem em certa medida caricaturais, também são realistas e mostram-se cativantes com o desenrolar da trama: mesmo o adolescente-aborrecido-que-odeia-tudo, que normalmente angariaria algum nível de desprezo ou intolerância da platéia, ou a criança do longa-metragem, que em outro filme passaria despercebida se não ganhasse destaque ou irritaria por atrapalhar o argumento com sua artificialidade, recebem atenção da platéia durante todo o filme. Isso devido, em parte, pela dempenho do atores, e em outra pelo casal de diretores, que deixou os personagem crescerem - especialmente Olive -, mas soube também controlá-los, para que não ofuscassem uns aos outros. E é aí que entra outro ponto positivo do longa-metragem: a direção. Dayton e Faris dividem o filme de igual por igual entre os personagens e, apesar de um ou outro acabar tendo maior ou menor destaque, nenhum ator tem o bastante para “roubar o cartaz” no filme. Por último, o roteiro do filme - que junto com os personagens forma a pedra fundamental de qualquer comédia decente -, de autoria do estreante Michael Arndt, mesmo sendo feito de eventos e situações que tem algo de absurdo e idílico - algumas até passando do limite do crível -, foi desenvolvido e conduzida com cautela, o que fez esses acontecimentos terem sentido dentro do espírito de humor negro sutil e sarcasmo escancarado do filme. E o sarcasmo é o meio pelo qual se realiza a grande crítica do argumento deste longa-metragem: a estratificação da sociedade americana entre “vencedores” e “perdedores” e a marginalização daquilo que é diferente e não se ajusta aos padrões sociais, idéias que fomentam este projeto de nação desde a sua fundação, é tão pisoteada e massacrada pelos eventos e pela construção dos personagens deste road-movie que isso, por si só, bastaria como motivo para assistí-lo. “Pequena Miss Sunshine”.
Apesar da natureza distinta de seus argumentos, é difícil não comparar este filme com outro lançado em 2005, e já comentado aqui no seteventos.org, “A Lula e a Baleia”, do diretor Noah Baumbach. A razão é muito simples: ambos os filmes são produções “independentes” - coincidentemente, o palco maior de divulgação de ambas foi o Festival de Sundance -, que se propõe como “comédias inteligentes”, designadas a atingir um público mais apurado. Porém, não há público nenhum, mesmo o mais apurado, que resista à personagens apáticos - e foi aí que “Pequena Miss Sunshine” acabou ganhando status de comédia do ano pelos críticos.

Site Oficial: www2.foxsearchlight.com/littlemisssunshine

Clique aqui e veja o trailer (necessário Quicktime)

22 fevereiro 2007

Damien Rice 9


É isso aí. Ano passado, em questão de meses o jovem Damien Rice virou um cantor desgastado no Brasil graças ao enorme sucesso da canção “The Blower’s Daughter” e suas duas versões em português: uma mais ou menos gravada pela Simone que até entrou em trilha de novela das oito e outra, ruim de doer, cantada por Ana Carolina e Seu Jorge.
A música ganhou projeção em 2004 quando virou tema do filme "Closer", mas foi originalmente lançado no álbum O, de 2003. Estava mais do que na hora, portanto, do irlandês Rice lançar um novo trabalho. Seu segundo CD, chamado apenas 9, saiu lá fora no final de 2006 e já chegou ao Brasil.
Esse é um disco cheio de amargura e um pouco de desespero. Baladas voz e violão ou voz e piano e eventuais arranjos de cordas tratam de relacionamentos mal acabados, amor e ódio com uma raiva que transborda em lágrimas em quase todas as faixas. O problema de 9 é ser excessivamente dramático, fraquejar e cair muito em choramingos e lamentações. Versos como “meu rosto está molhado porque meu dia foi difícil”, “o que importa essa canção ou mesmo cantar? / você já partiu” ou "eu amo a sua depressão" são mais comuns do que se poderia desejar. Fazem você sentir pena mais do que se identificar com o autor.
Quem abre o disco em “9 Crimes” é a cantora Lisa Hannigan; como em O ela empresta sua voz a duetos com Damien ou backing vocals em algumas faixas. “Elephant” é a “Blower’s Daughter” deste disco, com estrutura semelhante e quase o mesmo potencial de conquistar as massas – é inclusive a faixa três, como era a outra. A doce “Dogs” deixa entrar uns poucos raios de sol e em um disco que não abre espaço para nenhuma esperança, não é algo que passa em branco.
Com 9, o irlandês decepcionou aqueles que tinham visto traços de gênio no álbum de estréia. Damien não consegue se destacar na inesgotável lista de cantores-compositores que a língua inglesa revela todos os anos. O disco tem bons momentos e é, como um todo, fácil e agradável. E poucas coisas estão mais distantes da genialidade do que isso.

Tracklist:+
01. 9 Crimes
02. The Animals Were Gone
03. Elephant
04. Rootless Tree
05. Dogs
06. Coconut Skins
07. Me, My Yoke and I
08. Grey Room
09. Accidental Babies
10. Sleep Don't Weep
11. The Rat Within the Grain
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Senha: seu madruga

21 fevereiro 2007

Green Day


Com o sucesso do bem-sucedido American Idiot, de 2004, o Green Day voltou ao topo das paradas com músicas que caíram no gosto de público e crítica. A carreira rejuvenescida fez com que a Warner lançasse agora também no Brasil uma versão remasterizada dos primeiros trabalhos da banda, 1.039/Smoothed Out Splappy Hours.
O título é um trocadilho com as faixas que compõem o disco, tiradas do primeiro álbum do grupo, o independente 39/Smooth (1991), dos EPs 1.000 Hours (1989), Slappy (1990) e da coletânea The Big One, de 1988, que reuniu bandas correlatas de Los Angeles e São Francisco. São os únicos registros da passagem do baterista John Kiftmeyer, que, assim como Al Sobrante, passou pela cozinha do Green Day antes de Tre Col chegar e assumi-la definitivamente.
As faixas são parecidas, sem muito brilho e, em casos como "Rest", até enjoadas. Isso não impede, no entanto, que fãs do gênero tenham sua dose de diversão. Prova disso são "Disappering boy" e a bem-humorada "Knowledge", cover da também californiana Operation Ivy. 1.039... ainda dá pistas de futuras músicas do Green Day, trabalhadas de melhor forma posteriormente. É o caso da boa "409 in Your Coffemaker", mistura de "Longview" com "Pulling Teeth", da fábrica de singles Dookie (1994), e de "16", cuja base dará origem a "Walking Contradiction", presente em Insomniac (1995).
Como extras, o disco traz algumas raridades em conteúdo multimídia: fotos de bastidores, shows antes da fama; flyers de festas com participação da banda; letras escritas a mão; músicas acústicas em um programa da rádio da Minnesota University, em 1991; e três vídeos amadores de shows do mesmo ano, com direito a público pulando com os músicos em cima do palco.
Para fãs do Green Day, 1.039/Smoothed Out Splappy Hours é, sem dúvida, indispensável, prato cheio para fazer parte da coleção de álbuns e DVDs da banda. Aos demaisnão trás novidades.
Tracklist:
01. At the Library
02. Don't Leave Me
03. I Was There
04. Disappearing Boy
05. Green Day
06. Going to Pasalacqua
07. 16
08. Road to Acceptance
09. Rest
10. The Judge's Daugthter
11. Paper Lanterns
12. Why Do You Want Him?
13. 409 in Your Coffee Maker
14. Knowledge
15. 1.000 Hours
16. Dry Ice
17. Only of You
18. The One I Want
19. I Want to Be Alone

20 fevereiro 2007

Os Desafios da Terapia


Como diz o subtítulo, destinado a jovens terapeutas, Os desafios da terapia é uma reunião de recomendações que abrange muitos aspectos do atendimento psicoterápico individual e algumas questões referentes às terapias de grupo.Sem se aprofundar nos temas, Irvin Yalom faz, entre outros tópicos, uma síntese bastante convincente da importância da análise do próprio terapeuta, da estrutura da transferência e de como ela reflete as demais relações do paciente, das dificuldades mais comuns do atendimento, da importância dos atos em contraposição às palavras, de como não se devem tomar decisões pelo paciente, da importância da análise dos sonhos. Irvin é o mesmo autor de Quando Nietzsche Chorou. Este marca a volta dos trechos de livros publicados no blog!

Leia a seguir um trecho do livro:
Está escuro. Venho ao seu consultório, mas não consigo encontrar você.
O consultório está vazio. Entro e olho para todos os lados. A única coisa ali
é o seu chapéu-panamá. E está todo coberto com teias de aranha.
Os sonhos dos meus pacientes mudaram. As teias de aranha cobrem o meu
chapéu. Meu consultório está escuro e deserto. Não posso ser encontrado em lugar
nenhum.
Meus pacientes se preocupam com a minha saúde: Estarei presente na longa
trajetória da terapia? Quando saio de férias, eles fi cam com medo de que eu
nunca volte. Imaginam que estarão presentes ao meu funeral ou que visitarão
meu túmulo.
Meus pacientes não me deixam esquecer que eu envelheço. Mas estão apenas
fazendo o seu trabalho: Não lhes pedi que revelassem todos os sentimentos,
pensamentos e sonhos? Mesmos novos pacientes em potencial se juntam ao coro
e, sem exceção, me cumprimentam com a pergunta: “O senhor ainda está aceitando
pacientes?”
Um dos nossos principais modos de negação da morte é uma crença no especialismo
pessoal, uma convicção de que somos livres da necessidade biológica e de
que a vida não lida conosco da mesma maneira severa com que lida com todas as
outras pessoas. Lembro-me de ter consultado, há muitos anos, um optometrista
por sentir a visão reduzida. Ele perguntou minha idade e depois reagiu: “Quarenta
e oito, hein? Sim, senhor, está bem dentro do prazo!”
É claro que eu sabia, conscientemente, que ele estava inteiramente certo, mas
um grito brotou bem lá do fundo: “Que prazo? Quem é que está no prazo? É
perfeitamente correto que você e os outros estejam no prazo, mas certamente
não eu!”
E, portanto, é desalentador perceber que estou entrando numa era de vida
denominada tardia. Meus objetivos, interesses e ambições estão mudando de uma
maneira previsível. Erik Erikson, no seu estudo do ciclo da vida, descreveu esse
estágio tardio da vida como generatividade, uma era pós-narcísica em que a atenção
se transfere da expansão de si próprio para os cuidados e preocupação pelas
gerações subseqüentes. Pois bem, por já ter passado dos setenta, posso apreciar
a clareza da visão de Erikson. Seu conceito de generatividade me parece correto.
Quero passar adiante aquilo que aprendi. E o mais rapidamente possível.
Mas oferecer orientação e inspiração para a próxima geração de psicoterapeutas
é extremamente problemático, hoje, porque o nosso campo se encontra numa
grande crise. Um sistema de assistência médica impulsionado pela economia exige
uma modifi cação radical no tratamento psicológico, e a psicoterapia agora é
obrigada a ser ágil – isto é, acima de tudo, econômica e, forçosamente, breve, superfi
cial e inconsistente.
Preocupa-me onde a próxima geração de psicoterapeutas efi cazes receberá o
treinamento. Não nos programas de residência em psiquiatria. A psiquiatria está
prestes a abandonar o campo da psicoterapia. Jovens psiquiatras são forçados a
se especializar em psicofarmacologia porque as empresas de assistência médica
gerenciada atualmente reembolsam os gastos com psicoterapia somente se praticada
por clínicos de baixa remuneração (em outras palavras, minimamente
qualifi cados). Parece certo que a atual geração de clínicos psiquiatras, habilitados
tanto na psicoterapia dinâmica quanto no tratamento farmacológico, é uma espécie
em extinção.
E quanto aos programas de treinamento em psicologia clínica – a escolha óbvia
para preencher o vazio? Infelizmente, os psicólogos clínicos enfrentam as mesmas
pressões de mercado e a maioria das escolas de psicologia que oferece programas
de doutorado reage com o ensino de uma terapia orientada por sintomas, breve e,
portanto, reembolsável.
Portanto, preocupo-me com a psicoterapia – sobre como ela poderá ser deformada
pelas pressões econômicas e empobrecida por programas de treinamento
radicalmente abreviados. Ainda assim, sou otimista e espero que, no futuro, uma
coorte de terapeutas oriundos de uma variedade de disciplinas educacionais (psicologia,
aconselhamento, assistência social, aconselhamento pastoral, fi losofi a clínica)
continue a se dedicar a um rigoroso treinamento em nível de pós-graduação
e, mesmo sob a pressão da realidade das empresas de seguros e assistência médica,
encontre pacientes desejosos de crescimento e mudança dispostos a assumir
um compromisso aberto com a terapia. É para esses terapeutas e esses pacientes
que escrevo Os desafi os da terapia.
Ao longo destas páginas, advirto os estudantes contra o sectarismo e sugiro
um pluralismo terapêutico no qual intervenções efetivas são extraídas de várias
abordagens terapêuticas diferentes. Ainda assim, na maioria das vezes, eu trabalho
com base em um referencial (sistema de referência) interpessoal e existencial.
Portanto, a maior parte dos conselhos que se seguem deriva de uma ou outra
destas duas perspectivas.
Desde o momento em que entrei no campo da psiquiatria, tenho dois interesses
permanentes: terapia de grupo e terapia existencial. São interesses paralelos,
porém distintos: não pratico “terapia de grupo existencial” – de fato, não sei o que
isso seria. Os dois modos são diferentes não apenas por causa do formato (isto é,
um grupo de aproximadamente seis a nove membros contra um cenário a dois,
com terapeuta e paciente frente a frente para a terapia existencial), mas pelo seu
referencial fundamental. Ao atender pacientes em terapia de grupo, eu trabalho
a partir de um referencial interpessoal e tomo como premissa que os pacientes
entram em desespero por causa de sua incapacidade de desenvolver e sustentar
relacionamentos interpessoais gratifi cantes.
Entretanto, quando opero partindo de um referencial existencial, tomo como
premissa algo bem diferente: os pacientes entram em desespero como resultado
de uma confrontação com fatos cruéis da condição humana – os “dados conhecidos”
da existência. Já que muito do que é oferecido neste livro deriva de um
referencial existencial desconhecido de muitos leitores, uma breve introdução é
desejável.
Defi nição de psicoterapia existencial: psicoterapia existencial é uma abordagem
terapêutica dinâmica que se concentra nas questões enraizadas na existência.
Para ampliar esta defi nição concisa, quero esclarecer a expressão “abordagem
dinâmica”. “Dinâmica” tem uma defi nição leiga e outra técnica. O signifi cado leigo
de “dinâmica” (derivada do radical grego dynasthai, ter poder ou força), que
implica vigor ou vitalidade (a saber, dínamo, um atacante dinâmico de futebol
americano ou um orador político dinâmico), obviamente não é relevante aqui.
Porém, se fosse esse o signifi cado aplicado à nossa profi ssão, onde estaria o terapeuta
que se declararia ser outra coisa que não terapeuta dinâmico, em outras
palavras, um terapeuta vagaroso ou inerte?
Não, uso “dinâmico” em seu sentido técnico, que retém a idéia de força, mas
tem sua raiz no modelo de funcionamento mental de Freud, que postula que forças
em confl ito no interior do indivíduo geram seu pensamento, sua emoção e seu
comportamento. Além do mais – e este é um ponto crucial –, estas forças confl itantes
existem em diversos níveis de percepção; de fato, algumas são inteiramente
inconscientes.
Portanto, a psicoterapia existencial é uma terapia dinâmica que, assim como as
várias terapias psicanalíticas, pressupõe que as forças inconscientes infl uenciam
o funcionamento consciente. Entretanto, ela se separa das várias ideologias psicanalíticas
quando formulamos a seguinte pergunta: qual é a natureza das forças
internas confl itantes?
A abordagem da psicoterapia existencial postula que o confl ito interno que
nos atormenta brota não somente da nossa luta com os ímpetos instintivos reprimidos
ou adultos signifi cantes internalizados ou fragmentos de memórias traumáticas
esquecidas, mas também de nosso confronto com os “dados conhecidos” da
existência.
E quais são esses “dados conhecidos” da existência? Se nos permitirmos examinar
e selecionar – ou “categorizar” – os assuntos cotidianos da vida e refl etir
profundamente sobre nossa situação no mundo, chegaremos inevitavelmente às
estruturas profundas da existência (as “ultimate concerns” – preocupações últimas
ou supremas –, para usar o termo do teólogo Paul Tillich). Quatro preocupações
últimas, em minha opinião, assumem grande destaque para a psicoterapia: morte,
isolamento, signifi cado na vida e liberdade. (Cada uma dessas preocupações será
defi nida e discutida numa seção determinada.)
Os estudantes freqüentemente me perguntam por que não defendo os programas
de capacitação em psicoterapia existencial. O motivo é que nunca considerei
a psicoterapia existencial uma escola ideológica autônoma, bem-defi nida. Em vez
de tentar desenvolver currículos de psicoterapia existencial, prefi ro suplementar o
ensino de todos os terapeutas dinâmicos bem-qualifi cados e capacitados, aumentando
sua sensibilidade às questões existenciais.

Processo e conteúdo
Que aparência tem na prática a terapia existencial? Para responder a essa
pergunta, é necessário atentar tanto ao “conteúdo” quanto ao “processo”, os dois
principais aspectos do discurso terapêutico. “Conteúdo” é simplesmente o que se
diz – as palavras faladas precisas, as questões substantivas abordadas. “Processo”
se refere a uma dimensão inteiramente diferente e imensamente importante: o
relacionamento interpessoal entre o paciente e o terapeuta. Quando perguntamos
sobre o “processo” de uma interação, queremos dizer: o que as palavras (e também
o comportamento não-verbal) nos dizem sobre a natureza das relações entre
as partes que participam da interação?
Se as minhas sessões terapêuticas fossem observadas, muitas vezes o espectador
poderia procurar em vão por longas discussões explícitas sobre morte, liberdade,
signifi cado ou isolamento existencial. Tal conteúdo existencial pode se evidenciar
somente para alguns (mas não para todos os) pacientes, em alguns (mas
não em todos os) estágios da terapia. De fato, o terapeuta efi ciente nunca deveria
tentar forçar uma discussão em nenhum terreno de conteúdo: a terapia não deve
ser impulsionada pela teoria, mas sim pelo relacionamento.
Mas se essas mesmas sessões forem observadas com o intuito de se identifi -
car algum processo característico derivado de uma orientação existencial, surgirá
uma história inteiramente outra. Uma sensibilidade intensifi cada para as questões
existenciais infl uencia profundamente a natureza do relacionamento entre terapeuta
e paciente e afeta individualmente cada sessão terapêutica.
Eu mesmo fi co surpreso pela forma particular que este livro assumiu. Nunca
imaginei que seria autor de um livro contendo uma seqüência de dicas para terapeutas.
Contudo, retrospectivamente, sei quando foi o momento preciso em que
tudo começou. Há dois anos, depois de ver os jardins japoneses de Huntington,
em Pasadena, notei a exposição da Biblioteca Huntington sobre os livros do Renascimento
mais vendidos na Grã-Bretanha e entrei para visitá-la. Três dos dez
volumes em exposição eram livros de “dicas” enumeradas – sobre criação de animais,
costura, jardinagem. O que chamou minha atenção foi que, mesmo naquela
época, há centenas de anos, logo depois da introdução das prensas, as listas de
dicas atraíam a atenção das multidões.
Anos atrás, tratei uma escritora que, tendo perdido o vigor ao produzir dois
romances consecutivos, resolveu nunca mais assumir o compromisso de escrever
outro livro até que ela fosse mordida por uma idéia. Ri disfarçadamente com o
comentário dela, mas realmente não compreendi o que ela queria dizer até aquele
momento na Biblioteca Huntington, em que a idéia de um livro de dicas me
capturou. Imediatamente, resolvi deixar de lado outros projetos de textos para
começar a saquear minhas anotações clínicas e meus diários e escrever uma carta
aberta a terapeutas principiantes.
O fantasma de Rainer Maria Rilke pairou sobre a redação deste livro. Pouco
antes da minha experiência na Biblioteca Huntington, eu tinha relido as suas
Cartas a um jovem poeta e tentei conscientemente me elevar aos padrões dele de
honestidade, abrangência e generosidade de espírito.
Os conselhos neste livro são extraídos das anotações de quarenta e cinco anos
de prática clínica. São uma mistura idiossincrática de idéias e técnicas que considerei
úteis em meu trabalho. Essas idéias são tão pessoais, dogmáticas e, ocasionalmente,
originais que é improvável que o leitor as encontre em qualquer outro
lugar. Portanto, este livro não tem de forma alguma a intenção de ser um manual
sistemático; desejo, pelo contrário, que seja um complemento a um programa
abrangente de treinamento. Selecionei as oitenta e cinco categorias neste livro
aleatoriamente, guiado mais pela paixão pela tarefa do que por qualquer outra
ordem ou sistema particular. Comecei com uma lista de mais de duzentos textos
de conselhos e, no fi nal, aparei aqueles pelos quais senti bem pouco entusiasmo.
Um outro fator infl uenciou minha seleção destes oitenta e cinco itens. Meus
romances e contos recentes contêm muitas descrições de procedimentos terapêuticos
que considerei úteis em meu trabalho clínico, entretanto, uma vez
que a minha fi cção possui um tom cômico, freqüentemente burlesco, não fi ca
muito claro para muitos leitores se falo com seriedade sobre os procedimentos
terapêuticos que descrevo. Os desafi os da terapia me oferece a oportunidade de
esclarecimento.
Sendo uma coleção de detalhes práticos de intervenções ou de afi rmativas
prediletas, este volume se alonga na técnica e é conciso na teoria. Os leitores que
estiverem em busca de uma base mais teórica poderão ler os meus textos Existential
Psychotherapy e Th e Th eory and Practice of Group Psychotherapy, os livros que
fundamentam esta obra.
Tendo formação em medicina e psiquiatria, acostumei-me ao termo “paciente”
(do latim patiens – aquele que sofre ou suporta), mas uso-o como sinônimo
de “cliente”, a denominação comum das tradições da psicologia e do aconselhamento.
Para alguns, o termo “paciente” sugere uma postura de terapeuta distante,
desinteressada, não-participativa, autoritária. Mas prossiga a leitura – pretendo
incentivar ao máximo um relacionamento terapêutico baseado em compromisso,
franqueza e igualitarismo.
Muitos livros, inclusive o meu, consistem em um número limitado de pontos
substantivos e a partir deles em um “recheio” considerável para ligar os pontos de
uma maneira elegante. Por eu ter selecionado um grande número de sugestões,
muitos deles autônomos, e ter omitido muito texto de “recheio” e transições, o
texto terá uma qualidade episódica, oscilante.
Embora eu tenha selecionado essas sugestões casualmente e tenha a expectativa
de que muitos leitores saboreiem estas contribuições de uma maneira assistemática,
tentei, a posteriori, agrupá-las de uma maneira mais conveniente para
o leitor.
A primeira seção (1–40) aborda a natureza do relacionamento terapeuta-paciente,
com uma ênfase particular no aqui-e-agora, no uso do self pelo terapeuta
e na auto-revelação do terapeuta.
A seção seguinte (41–51) muda do processo para o conteúdo e sugere métodos
de exploração das preocupações supremas da morte, do signifi cado na vida e da
liberdade (abrangendo responsabilidade e decisão).
A terceira seção (52–76) aborda uma variedade de questões que têm origem
na conduta cotidiana da terapia.
Na quarta seção (77–83), abordo a utilidade dos sonhos na terapia.
A última seção (84–85) discute os riscos e privilégios de ser um terapeuta.
Este texto está salpicado de muitas das minhas frases e intervenções específi -
cas preferidas. Ao mesmo tempo, estimulo a espontaneidade e criatividade. Portanto,
não considero que minhas intervenções idiossincráticas formem uma receita
específi ca de procedimentos; elas representam minha própria perspectiva e minha
tentativa de explorar minha intimidade para encontrar meu próprio estilo e voz.
Muitos estudantes acharão que outras posturas teóricas e estilos técnicos se revelarão
mais compatíveis com eles. Os conselhos deste livro derivam de minha
prática clínica com pacientes com produção moderadamente alta e alta (e não
aqueles que são psicóticos ou acentuadamente incapacitados), freqüentando as
sessões uma ou, mais comumente, duas vezes por semana, desde alguns meses a
dois ou três anos. Minhas metas terapêuticas com esses pacientes são ambiciosas:
além da supressão dos sintomas e alívio da dor, esforço-me para facilitar o crescimento
pessoal e uma mudança básica de personalidade. Sei que muitos dos meus
leitores poderão estar numa situação clínica diferente: um cenário diferente com
uma população diferente de pacientes e uma duração menor da terapia. Ainda assim,
tenho a esperança de que os leitores encontrem sua própria maneira criativa
de adaptar e aplicar o que aprendi à sua situação particular de trabalho.

19 fevereiro 2007

Façam suas apostas!


Faltando menos de uma semana para a cerimônia de entrega do Oscar®, "Os Infiltrados", de Martin Scorsese, é apontado como possível vencedor na categoria de melhor filme. Pelo menos é o que indica a maior parte das apostas e previsões para a premiação, que será realizada no dia 25, no Teatro Kodak de Los Angeles.
"Os Infiltrados" tem 5 indicações ao Oscar®, o filme de Martin Scorsese desponta como favorito para a revista "Entertainment Weekly", além de ser o filme que "deveria ganhar" para publicação mensal "Premiere".
O seu único indicado a ameaçar seu prêmio seria a comédia "Pequena Miss Sunshine", que segundo a "Premiere" também poderia ganhar, aparecendo em 2º nas apostas, no entanto, as surpresas sempre podem acontecer, como no ano passado, em que "Crash - No Limite" derrotou o favorito "O Segredo de Brokeback Mountain", ou em 1999, quando "Shakespeare Apaixonado" levou a melhor sobre "O Resgate do Soldado Ryan".
"Babel", filme do mexicano Alejandro González Iñárritu,correndo por fora aparece na terceira posição em todas as listas e que é o concorrente à estatueta de melhor filme indicado para o maior número de categorias: sete. "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho", que tem oito indicações, não concorre na categoria principal.
Já os outros dois concorrentes para o prêmio principal, "A Rainha" e "Cartas de Iwo Jima", não têm muitas chances, segundo as pesquisas. Melhor filme é a categoria na qual a disputa é a mais acirrada, já que as demais parecem estar bem definidas, como vem acontecendo em todas as premiações importantes do ano.
Como melhor ator Forest Whitaker deve levar por "O Último Rei da Escócia", enquanto a melhor atriz deve ser Helen Mirren por "A Rainha".
Entre os atores coadjuvantes as pesquisas apontam Eddie Murphy e Jennifer Hudson, ambos de "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho", nas duas categorias. Na categoria de melhor filme estrangeiro, as pesquisas dão quase como certa a vitória de "O Labirinto do Fauno", co-produção que representa o México.
Como melhor diretor Martin Scorsese, indicado pela oitava vez na carreira, como provável vencedor, o que seria extremamente merecido e também um feito inédito para o cineasta.
Seu principal concorrente, Alejandro González Iñárritu, admitiu que "há uma necessidade quase furiosa de que Scorsese vença, aconteça o que acontecer"

A cerimônia de entrega do Oscar® acontece dia 29/02

Veja alguns trailers

Babel

A rainha

DreamGirls

Pequena Miss Sunshine

Cartas para Iwo Jima

Os Infiltrados

18 fevereiro 2007

Scarlett Johansson é eleita a celebridade mais sexy pela Playboy


Scarlett Johansson, 22 anos, lidera a lista das 25 celebridades mais sexy do ano eleitas pela revista norte-americana Playboy. A atriz competiu com Angelina Jolie e Beyoncé Knowles, informou o site All Headline News Reporter.
"Scarlett Johansson é o ápice da beleza e sensualidade - tem uma pele de porcelana, é completamente feminina e tem um carisma misterioso", publicou a revista em sua última edição.
Jessica Alba, que levou o título de mais sexy no ano passado, está na lista novamente. Além dela, foram citadas outras estrelas do cinema como Lindsay Lohan.
Carmen Electra, Christina Aguilera, Pamela Anderson, Paris Hilton e as Pussycat Dolls também foram eleitas as mais sexy do ano.

17 fevereiro 2007

Agora sim!

Agora vai! o blog tá ainda sendo ajeitado, mas esta é a cara que ele vai ter nesta temporada, alguma coisa ainda fora de lugar... mas eu tô aprendendo e apanhando do novo Blogger..hehehe por falar nisto a busca agora é universal ou só no blog de fábrica e você pode se localizar através das tags esse nome que aparece aqui embaixo de todo post, como isto é novidade no Blog pouco a pouco todos os posts estarão relacionados e quando todos estiverem vou colocar links diretos no menu! divirtam-se! Música, política,video, cine, shows... com pelo menos uma atualização por dia!

10 fevereiro 2007

Diamante de Sangue (Blood Diamond)


Tendo como pano de fundo o caos e a guerra civil que tomaram conta de Serra Leoa nos anos 1990, Diamante de Sangue conta a história de Danny Archer (LEONARDO DICAPRIO), mercenário sul-africano, e Solomon Vandy (DJIMON HOUNSOU), pescador da etnia Mende. Ambos são africanos, porém suas histórias e as circunstâncias em que vivem não poderiam ser mais diferentes — até que seus destinos se cruzam numa jornada para recuperar um raro diamante rosa que poderá transformar suas vidas. Preso por contrabando, Archer fica sabendo que Solomon, que foi arrancado da família e obrigado a trabalhar nas minas de diamante, encontrou e escondeu uma pedra extraordinária. Com a ajuda de Maddy Bowen (JENNIFER CONNELLY), uma jornalista americana idealista que estabelece uma ligação cada vez mais profunda com Archer, os dois homens seguem por uma trilha situada em território em poder dos rebeldes. Mais do que a busca pelo valioso diamante, a jornada pode representar a salvação da família de Solomon, além de dar a Archer a segunda chance que ele nunca imaginou que teria.
Site Oficial:
diamantedesangue.com.br
blooddiamondmovie.warnerbros.com (inglês)

01 fevereiro 2007

O Magnata


O projeto “O Magnata” reúne uma equipe de primeira linha para transformar em película a história do jovem popstar que se apaixona e comete um crime, tudo no mesmo dia. O turbilhão em que se transforma a sua vida a partir daí é acompanhado de muita música, skate e surf. Baseado em idéia original de Chorão, vocalista do grupo Charlie Brown Jr. – o maior fenômeno do rock nacional, com mais de 2,5 milhões de discos vendidos -, o filme atingirá em cheio o público jovem urbano.
Johnny Araújo, o mais premiado diretor do Video Music Awards Brasil, estréia na direção de longas com “O Magnata”. Sua experiência à frente de alguns dos mais importantes clipes recentes dará o ritmo da história que é protagonizada pelo ídolo jovem Paulo Vilhena e pela revelação Rosanne Holland.
“O Magnata” é uma co-produção ao lado da Miravista, o braço produtor da distribuidora Buena Vista International (BVI) para a América Latina. À frente da produção está a Gullane Filmes, responsável por sucessos como “Bicho de Sete Cabeças” e “Carandiru”. “O Magnata” começa a ser filmado em 10 de junho e estréia em 2007, com distribuição da BVI.
- O Magnata é rock´n´roll, skate, é um filme que tem uma história, uma mensagem social legal, é jovem e fala a linguagem da molecada de hoje em dia – explica Chorão, autor do roteiro original, que posteriormente recebeu a colaboração de Bráulio Mantovani e Messina Neto.
Como o personagem principal de “O Magnata” é um rock star, sua vida entre palcos, pistas de skate e praias permite que o roteiro explore os universos das várias tribos da cena urbana brasileira. Na tela, ídolos da música, do esporte e do cinema atuam em participações especiais ao lado do elenco (além do próprio Chorão, já estão confirmados João Gordo e Marcelo Nova, entre outros). Um retrato fiel do jovem brasileiro de hoje.

SINOPSE:
O Magnata é um rock star de grande sucesso entre o público jovem no Brasil. Ganha muito dinheiro, mas na verdade, financia suas extravagâncias com a herança deixada pelo pai, uma perda que ele nunca superou e que afeta muito sua relação com a mãe, deprimida e alienada.
Imaturo, leva a vida de maneira inconseqüente e deslumbrada: adorado pelos fãs, diverte-se pela noite com seu brother Chorão – líder da banda Charlie Brown Jr. – e o resto da turma, malucos como Taroba e suas aventuras sexuais na Kombi-Gozocar, Ricardinho e sua quase ex-noiva Cilene, Formiga, Raja, ou a velha guarda vira lata do skate, como eles mesmos se chamam.
Mas o que mais pode querer na vida alguém que aos vinte e poucos anos é um ídolo do rock, rico, cercado de amigos, baladas e garotas?
O Magnata quis passear em uma Ferrari... que não era dele. O que podia ter acabado como uma pequena transgressão é o estopim para uma virada eletrizante no roteiro desse action-rock-skate-surf-movie.
Na mesma noite em que conhece Dri, uma garota muito especial, ele começa a descobrir que suas atitudes têm conseqüências. Algumas graves.
Quando pela primeira vez ele quer apenas curtir a namorada e acertar sua vida, seus atos arrogantes e inconseqüentes voltam-se contra ele, arrastando-o para uma situação criminosa da qual ele não consegue se livrar e que nos reservará um final surpreendente.

 
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