28 maio 2006

O Código Da Vinci (O filme)

Eu como fã da obra de Brown posso garantir que mesmo com algumas alterações feitas o filme não perdeu muito, ele te prende como o livro poucas falhas na amarração, mesmo pq se fosse todo "explicadinho" oele não teria quase três horas e sim quase cinco...rs acabei de ver 'O Código' e como burburinho da pré-produção de 'Anjos e demônios' já está por aí..mal consigo esperar!

Sinopse: O famoso simbologista e professor Robert Langdon (Tom Hanks) é convocado a comparecer ao Museu do Louvre uma certa noite, onde o curador foi assassinado, deixando para trás um rastro de pistas e símbolos misteriosos. Com a própria vida em jogo e a ajuda da agente Sophie Neveu (Audrey Tautou), criptóloga da polícia, Langdon descobre uma série de mensagens atordoantes ocultas nas obras de Leonardo da Vinci, que levam a uma sociedade secreta cuja missão é proteger um segredo secular que permanece guardado há 2.000 anos. O casal se lança numa emocionante gincana pelas ruas de Paris, Londres e pela Escócia, coletando pistas, ao mesmo tempo em que tenta, desesperadamente, decifrar o código que revelará segredos que podem abalar os alicerces da civilização. Uma produção de Brian Grazer e John Calley, O CÓDIGO DA VINCI, estrelado por Tom Hanks, Audrey Tautou, Ian McKellen, Alfred Molina, Jürgen Prochnow com Paul Bettany e Jean Reno. O filme é dirigido por Ron Howard a partir do roteiro de Akiva Goldsman baseado no livro de Dan Brown. Os produtores são Brian Grazer e John Calley. Os produtores executivos são Todd Hallowell e Dan Brown. O diretor de fotografia é Salvatore Totino. O desenhista de produção é Allan Cameron. Os montadores são Dan Hanley, A.C.E., e Mike Hill, A.C.E. O figurinista é Daniel Orlandi. A trilha é de Hans Zimmer. Os produtores associados são Kathleen McGill e Louisa Velis.

+ sobre "O código Da Vinci"


Trecho do Livro

Brinde


24 maio 2006

Eles estão voltando....


Eles estão voltando.... Evanescence lança em 3 de outubro deste ano "The open door" seumais novo album por enquanto assista o clipe e os bastidores de 'My immortal' Breve mais informações aqui!
Clique na foto acima pra ver o video!
Clique aqui e veja os Bastidores do clipe!

16 maio 2006

V de Vingança

Desta vez é uma dica de site, o filme continua sim ainda em algumas salas de cinema pelo país, mas pra quam ainda não viu e/ou tem saudades..em agosto ou setembro ele será lançado em DVD enquanto isso visitem o Hot-site do Filme "V de vingança"(V for Vedetta) um dos melhores sites de filmes já feitos, realmente a altura do filme com notas de produção, jogos, videos, storieboard, fotos, Bastidores, Entrevitas, efeitos, ..... realmente um site completo...quer saber quem estava atrás da máscara?...

V de Vingança


Ambientado na paisagem futurista da Bretanha totalitária, V de Vingança conta a história de uma jovem da classe trabalhadora, Evey (NATALIE PORTMAN), que é salva de uma situação de vida ou morte por um homem mascarado conhecido apenas como “V” (HUGO WEAVING).

Profundamente complexo, V é ao mesmo tempo interessado em literatura, sofisticado, delicado e intelectual, um homem dedicado a libertar seus concidadãos dos que os aterrorizam. Mas ele também é amargo, vingativo, solitário e violento, motivado por uma vingança pessoal, uma vendetta.

Em sua luta para libertar o povo da Inglaterra da corrupção e da crueldade que envenenaram o governo, codinome V condena a natureza tirânica dos líderes e convida os cidadãos a se juntarem a ele próprio no dia 5 de novembro, o Dia de Guy Fawkes.

Nesse dia, em 1605, Guy Fawkes foi descoberto num túnel sob o Parlamento com 36 bananas de dinamite. Juntamente com outros conspiradores, ele engendrou o vingativo “Plano da Dinamite” contra a tirania do governo de James I. Fawkes e os outros sabotadores foram enforcados, arrastados e esquartejados, e jamais concretizaram seu plano.

Imbuído do espírito de rebelião, em lembrança àquele dia, V jura realizar o plano pelo qual Fawkes foi executado em 5 de novembro de 1605: vai explodir o Parlamento.

Quando Evey descobre a verdade sobre o misterioso passado de V, também descobre a verdade sobre ela mesma e torna-se uma improvável cúmplice no plano para iniciar uma revolução, trazendo de volta liberdade e justiça para uma sociedade repleta de crueldade e corrupção.

Warner Bros. Pictures apresenta, em associação com Virtual Studios, uma produção Silver Pictures em associação com Anarchos Productions Inc., NATALIE PORTMAN em V de Vingança, estrelando HUGO WEAVING, STEPHEN REA e JOHN HURT. Com direção de JAMES McTEIGUE, produção de JOEL SILVER, OS IRMÃOS WACHOWSKI e GRANT HILL, de um roteiro dos IRMÃOS WACHOWSKI, baseado em personagens de revistas publicadas pela VERTIGO. Produção-executiva de BENJAMIN WAISBREN. Direção de fotografia de ADRIAN BIDDLE, B.S.C.; Desenho de produção de OWEN PATERSON; edição de MARTIN WALSH, A.C.E.; música composta por DARIO MARIANELLI.

V de Vingança é uma co-produção de Reino Unido-Alemanha, e será lançado pela Warner Bros. Pictures, Warner Entertainment Company.

O diretor James McTeigue descreve V de Vingança antes de tudo como um suspense político, com um personagem central sombrio e multifacetado. “Por um lado, codinome V é altruísta, acreditando que pode levar a cabo uma grande mudança social; por outro, tem um sentimento de vingança assassina contra quem foi desleal com ele”.

Ao se preparar para o filme, McTeigue foi influenciado por muitos outros, principalmente por A Batalha de Argel, de 1965, relato realista da revolução da Algéria contra os franceses, que durou de 1954 a 1962. Assim como os filmes Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick, 1984, de George Orwell, Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, e If...., de Lindsay Eerson, V de Vingança alerta contra os perigos da corrupção, da manipulação e da repressão, ao explorar os perigos do extremismo — seja o governo abusando de seu poder ou uma pessoa tomando o controle da lei.

“V de Vingança é um filme de muitas nuances”, diz o produtor Joel Silver, cuja expressiva carreira no cinema inclui a inovadora trilogia Matrix e marcantes filmes de ação, como as franquias Máquina Mortífera, Duro de Matar e Predador. Ele prossegue: “Pode ser visto como um filme dinâmico de ação, ou o público poderá se aprofundar nos assuntos e idéias complexas que explora, sobre a responsabilidade das pessoas pelo poder que confiam ao governo, e que meios são necessários ou aceitáveis para pôr fim à tirania. Levanta muitas questões fascinantes, mas não dá respostas fáceis”.

O filme se baseia em uma graphic novel homônima. V de Vingança surgiu primeiro no gibi independente e mensal Warrior, publicado em 1981, que se tornou cult. Criado por Alan Moore e David Lloyd, teve 26 edições antes de a revista fechar, deixando os fãs insatisfeitos com a história pelo meio. Depois de cinco anos, Moore e Lloyd completaram V de Vingança em 1989, pela editora DC Comics, publicado inteiramente como graphic novel.

V de Vingança se passa num futuro em que Londres ainda é reconhecível. Os criadores Moore e Lloyd foram influenciados pela própria vida. “Nossa posição contra o governo ultraconservador de Margaret Thatcher foi uma das forças motrizes para a polícia britânica fascista que criamos na novela. A destruição deste sistema foi a primeira razão da exitência de V”, revela Lloyd.

Como tema, a série de Moore e Lloyd explora muitas noções políticas e éticas ainda hoje relevantes. “A mensagem principal do original é que todos têm o direito de ser indivíduos, e o direito e o dever de resistir, não se conformar”, ressalta Lloyd. E completa: “Codinome V resiste atacando diretamente as instalações do governo e matando os que apóiam o regime. Não é apenas a história da batalha contra uma tirania maléfica, mas sobre o terrorismo e sua possível justificativa – e temos de entender isso se quisermos resolver este problema no mundo real”.

Os aclamados roteiristas e diretores Andy e Larry Wachowski, as mentes inspiradoras por trás da revolucionária trilogia Matrix, eram fãs do trabalho original de Moore e Lloyd, e escreveram uma primeira adaptação para a tela em meados dos anos 1990, antes da tarefa hercúlea de filmar a trilogia Matrix. Na pós-produção das partes II e III de The Matrix, os Wachowski voltaram ao roteiro de V de Vingança, levando-o ao seu primeiro diretor assistente, James McTeigue, com quem tinham trabalhado nos três filmes Matrix. McTeigue dirigia comerciais e queria migrar para o cinema.


“Estávamos na pós-produção de Revolutions quando Andy e Larry me entregaram uma cópia de V de Vingança”, lembra McTeigue. Intrigado e animado com os temas tratados, compartilhou a opinião dos Wachowski quanto à relevância política da história. “Vimos que a novela tinha uma visão de como se tornaria o atual clima político. Ela mostrava o que pode acontecer quando a sociedade tem de obedecer ao governo, ao invés de o governo seguir a voz do povo. Não acho que seja exagero dizer que coisas assim podem acontecer quando os líderes param de ouvir o povo”.

Na época, os Wachowski tinham acabado a odisséia de 10 anos dos filmes Matrix e não queriam dirigir imediatamente. McTeigue comenta: “Dez anos é muito tempo para qualquer coisa, e fazer filmes tira muita de você. Acho que Andy e Larry queriam fazer logo o filme, mas precisavam dar um tempo”.

Assim, os Wachowski e o produtor Joel Silver ofereceram ao amigo de muito tempo a oportunidade de dirigir V de Vingança ao lado de outros colaboradores dos Wachowski, como o produtor Grant Hill, o desenhista de produção Owen Paterson, o supervisor de efeitos visuais Dan Glass e o coordenador de dublês Chad Stahelski, sendo os irmãos produtores e roteiristas.

Voltando ao roteiro, os Wachowski reviram o primeiro tratamento. McTeigue recorda: “A versão original deles era uma boa adaptação, mas muito presa à graphic novel, reproduzindo as falas. Pensamos que seria bom adiantar a história, com uma parte em flash-back nos anos 1990 e projetando o presente mais ou menos em 2020”.

Outras revisões incluíram alterar o passado de Evey, fazendo-a mais velha. “A novela era extensa, com muitos personagens”, destaca McTeigue. “Alguns foram amalgamados ou retirados, mas sempre preservamos os temas e a integridade da graphic novel”.

O processo de adaptação foi facilitado porque Lloyd e Moore construíram a história de forma cinematográfica, com os tradicionais “balões de pensamento” substituídos por legendas. Lloyd acha boa a adaptação dos Wachowski. “Nunca tive um conceito purista de Vingança como apenas gibi. Sempre achei que a idéia podia ser transposta para outra mídia. Nos meus trabalhos, só tenho como expectativa e desejo que os elementos-chave sejam mantidos e seja captada a mensagem essencial”, diz Lloyd.

Os realizadores foram rígidos em manter intacto o mistério de V, e em reverência ao bem desenhado personagem e à novela, no filme, o rosto queimado e desfigurado de V permanece escondido por uma máscara como rosto de Guy Fawkes, outro lendário sabotador que teve um fim violento 400 anos antes.
Em 5 de novembro de 1605, Fawkes foi capturado sob a Câmara dos Lordes, com 36 bananas de dinamite sob peças de ferro e lenha. Torturado, revelou a audaciosa conspiração para explodir o Parlamento e o Rei James I, na abertura da sessão.

Fawkes era um dos 13 desafetos católicos que esperavam que o rei parasse de perseguir os católicos ingleses. A intenção era criar o caos e a desordem no país, onde surgiria um novo rei e um novo regime, simpatizantes dos católicos. Soldado veterano, Fawkes era hábil com dinamite e tornou-se parte do esquema.
Os conspiradores compraram uma sala sob a Câmara dos Lordes, estocando ali explosivos, esperando a abertura do Parlamento. Com o aumento do grupo, o segredo estava em perigo e uma carta anônima ao Lorde Monteagle, católico, alertando-o para não ir à sessão de abertura, denunciou o plano. Na noite de 4 de novembro, Fawkes foi apanhado na sala, preso e levado à presença do rei. Torturado barbaramente, revelou o plano. Fawkes e o resto do grupo foram enforcados, arrastados e esquartejados, como se fazia na época com traidores.

Todos os anos, na Inglaterra, em 5 de novembro, há comemorações com fogos de artifício celebrando o golpe que não deu certo contra o rei e o governo. Máscaras de Fawkes são vendidas pelo país, queimando-se retratos do conspirador.

Quando Alan Moore e David Lloyd conceberam o personagem de V para a história política V de Vingança, Guy Fawkes inspirou o contexto político. Tal como Fawkes, codinome V espera criar o caos, derrubando o governo. “Guy Fawkes era uma espécie de antigo anarquista. Parecia a perfeita inspiração para V”, diz Lloyd.

Há um aspecto dramaticamente perturbador no uso da máscara de Fawkes por V. “A máscara de Guy Fawkes apavora pelo sorriso. Torna o personagem bizarro e ameaçador ao mesmo tempo, pois a última coisa que você espera de quem vai matá-lo é um sorriso no rosto”, enfatiza Lloyd.

Em V de Vingança, o homem sob a máscara sorridente é o ator de diversas facetas Hugo Weaving, de carreira variada e expressiva, que inclui papéis como o Agente Smith da trilogia Matrix e como Elrond nos três filmes de O Senhor dos Anéis, além de papéis nos independentes Priscilla, a Rainha do Deserto e Proof.
“Codinome V quer continuar o que Guy Fawkes e os conspiradores de 5 de novembro não conseguiram fazer”, observa Weaving. “Ele quer explodir o Parlamento porque, como eles, acredita que a Casa se tornou um símbolo da tirania”.

V acredita que está destinado a quebrar um sistema cruel e injusto. “Ele deseja servir ao Bem e isto está ligado à sua luta obsessiva de vingança pessoal”, diz Silver.

No meio da luta para libertar o povo inglês dos governantes fascistas, codinome V está empenhado numa missão pessoal de vingança contra os que o prenderam e torturaram, criando, assim, um monstro. Ele elimina sistematicamente os inimigos um a um, deixando uma rosa Violet Carson como cartão de visitas na cena de cada morte.

Com convicções profundas e instigado pela vingança pessoal, ele luta pela dignidade e pela liberdade numa Inglaterra fascista e oprimida. Isso exige habilidade, coragem, bravura, extremismo e um toque de loucura.

“Trata-se de um homem complexo e ambíguo. Foi preso e torturado, mental e fisicamente. E criou este anjo vingador, digamos assim. É um assassino, mas também educado e letrado, que acredita em liberdade individual”, descreve Weaving.

Com sua atuação escondida pela máscara, sem ter as expressões faciais ou o contato pelo olhar fundamentais para um ator, Weaving teve de encontrar outros meios para humanizar e dar vida a codinome V. “Gostei de trabalhar com máscara na escola de teatro, há muito tempo, e fazer V com a máscara foi um grande desafio de atuação. É preciso fazer um bom uso da voz, mas há movimentos pequenos e fluidos que se pode usar para ajudar a dar vida à máscara que, de outro modo, ela não teria. Também precisava tentar transmitir o que a máscara dizia em diferentes matizes”.

“A partir do momento em que Hugo pôs a máscara, sabíamos que funcionaria”, conta McTeigue. “Ele tem um passado no teatro, importante para o personagem. Também tem um bom trabalho físico e uma voz fantástica; lidou bem com as restrições da máscara, passando emoção pela voz e pelo movimento”.

O uso que codinome V faz da máscara e da persona de Guy Fawkes funciona como elemento simbólico e prático da história. Ele usa a máscara para esconder cicatrizes físicas e, escondendo a identidade, torna-se mais do que um homem com uma idéia revolucionária — torna-se a própria idéia. Isso reforça a crença de V de que um homem pode ser derrotado, porém as idéias permanecem e têm poder para sempre. A máscara também contrasta com as “máscaras” metafóricas usadas pelos cidadãos, que abdicaram de suas identidades e crenças para não serem perseguidos.

“No filme, codinome V é descrito mais como idéia do que como pessoa”, analisa Natalie Portman, que interpreta o papel de Evey Hammond, a jovem em quem V desperta um ativismo latente. “Uma das razões dele ser tão invencível é porque você pode matar um homem, mas não uma idéia. V representa verdade, resistência e individualismo. Mas a vingança mancha seu idealismo político”.

Contracenar com um ator que usa máscara o tempo todo foi um desafio, mas o diretor McTeigue não se preocupou com a habilidade de Natalie para interagir emocionalmente com o personagem mascarado. “Eu sabia que ela era capaz, e ela ajudou a dar vida ao codinome V”, ele elogia.

Uma atriz jovem e completa, Natalie Portman já coleciona papéis, como em Guerra nas Estrelas: Episódios I, II e III, Closer — Perto Demais, Hora de Voltar e Todos Dizem “Eu te amo”. Tendo trabalhado antes com Natalie como primeiro diretor assistente em Guerra nas Estrelas II – Ataque dos Clones, McTeigue foi das primeiras testemunhas do talento e concentração incríveis da atriz. “Ela é totalmente profissional, e é linda”, elogia o diretor. “Mas, sobretudo, foram perfeitos para o papel sua coragem e inteligência”, acrescenta.

“Evey representa o povo que codinome V quer ajudar, mas ela se junta a ele na campanha para libertar as pessoas sem condenar sua busca de vingança pessoal. Natalie é uma atriz de expressões sutis, sabíamos que ela poderia retratar bem este conflito interno”, afirma Silver.

Evey ficou órfã cedo. Os pais foram mortos estrangulados por ousar falar mal do governo repressor. Levados ao ativismo pela morte do filho causada por motivos políticos, de certo modo os pais de Evey transmitiram os ideais políticos para a filha. “Ela teve uma experiência pessoal com o ativismo político que resultou na morte dos pais e na sua solidão, então ela tenta se manter a salvo. Ela vive por trás de seu medo”, define Natalie.

Até a noite em que o destino leva codinome V para sua vida. Patrulhando as ruas depois do toque de recolher das onze da noite, o disfarçado Fingermen, da polícia secreta, pega Evey sozinha num beco, quando ia para a casa de uma amiga. Tendo apenas spray de pimenta para se defender, ela se torna uma vítima da arbitrariedade do homem. Antes que o encontro resulte em violência, um misterioso homem de capa salva a dignidade e a vida de Evey. Este encontro desperta a moça politicamente.

Conhecendo a tortura e a prisão na solitária, a consciência de política de Evey se completa. “Presa, ela aprende a encarar o medo e a superá-lo, o que é importante para sua integridade”, afirma Natalie, que teve de raspar a cabeça sendo filmada, numa seqüência importante em que a identidade da personagem é descoberta pelos captores.

Natalie Portman ficou impressionada com as idéias da história, bem como pela transformação de Evey de trabalhadora anônima em heroína corajosa e politizada. “O roteiro tinha fortes tons políticos e ideológicos. E parecem o tipo de escolhas que devem ser feitas para alguém se tornar uma pessoa política”.

A fim de preparar-se para o papel, a atriz assistiu a The Weather Underground, documentário sobre um grupo de jovens americanos radicais no final dos anos 1960 e 1970, que atacaram o prédio do Capitólio e libertaram Timothy Leary da prisão. Também leu a autobiografia do famoso primeiro ministro israelense Menachem Begin, que descreve sua prisão na União Soviética e a subseqüente liderança de Irgun, um grupo militante sionista na Palestina, responsável por atividades terroristas para expulsar os ingleses da Palestina.

Natalie Portman leu, ainda, o livro de Antonia Fraser Faith and Treason sobre o ocorrido em 1605. “Aprendi sobre a opressão dos católicos pela realeza inglesa, a revolta e o fato de a inspiração para Macbeth vir das tramas da vida do rei James”, conta.

O inspetor-chefe Finch é o detetive que caça V, lutando para parar com as mortes e encontrá-lo antes dele cumprir a promessa de destruir o Parlamento em 5 de novembro. Liderando a investigação sobre os assassinatos em série de figuras importantes, Finch está decidido a simplesmente capturar o terrorista e sua cúmplice, Evey.

Ao descobrir a história de V, Finch toma conhecimento de segredos estatais escondidos para o governo o qual trabalha e suas simpatias começam a mudar. Ela passa a questionar o que aceitava havia muito. A investigação mostra a realidade e o acorda do torpor de aceitar a opressão pelo Estado dos direitos e liberdades do povo. Finch é interpretado por Stephen Rea que conduz o público pela história, aos poucos descobrindo o que sugere que o governo inglês tem crimes a esconder. “Há o elemento intrigante de o caçador se tornar interessado na presa”, diz Rea acerca do personagem.

Rea acredita que as idéias contidas na história são atemporais. “Trata-se do que ocorre quando o governo abusa do povo. É um aviso, bem antigo, sobre a função do governo e sua responsabilidade com os cidadãos”.

“Andy e Larry fazem um trabalho interessante e perigoso”, Rea continua. “É uma tentativa ambiciosa de passar algo de uma mídia a outra. As graphic novels são obviamente estáticas, com quadros simples, e está-se transpondo isso para o cinema. É difícil, não inteiramente realista, mas acho interessante. Foi bom trabalhar em um projeto com qualidade elevada”.

Rupert Graves é Dominic, tenente de Finch e parceiro júnior na investigação. “Ele passa por uma revelação. Não é um homem de grande imaginação, sempre obedeceu e acreditou no Estado, mas ele e Finch começam a ver que o governo não é bom como pensavam”, adianta o ator.

A mente vilã do regime totalitário inglês é o chanceler Sutler, papel de John Hurt, duas vezes indicado ao Oscar por suas atuações memoráveis em O Expresso da Meia-Noite e O Homem Elefante. Seu governo usa o medo, garantindo submissão dos cidadãos pela intimidação: polícia secreta, vigilância e ameaça de perigos iminentes e apocalípticos. Censura, propaganda e falta de liberdade de expressão são a ordem do dia, com a eliminação das minorias. “Sutler representa uma sociedade que acredita que um governo fascista é o melhor”, diz Hurt. “Não faz perguntas, deixa o partido mandar e não critica a autoridade”.

Hurt estrelou no papel de Winston Smith o filme de Michael Radford, 1984, baseado na arrepiante história de George Orwell sobre uma sociedade totalitária dirigida por um líder fascista onipresente. Em V de Vingança, a não ser por poucos momentos, Sutler é predominantemente visto como um monitor imenso e opressivo, do qual faz inflamados discursos ao país e tem violentos confrontos com seu gabinete via conferência digital.

Numa cena cômica, Hurt sai da tela para contracenar com Stephen Fry num programa de variedades em que o personagem de Fry, o apresentador de TV Gordon Deitrich, audaciosa e perigosamente faz troça do chanceler.

Deitrich, de personalidade agradável, contratado pelo governo para apresentar um programa diário, é amigo e confidente de Evey. Mas ele tem seus próprios segredos, que o governo não deve saber. “Deitrich deve ser arrastado de seu torpor moral e mudar”, diz Fry da evolução da consciência de seu personagem. “Ele rasga o roteiro aprovado do seu programa e escreve outro, fazendo troça do Chanceler”.

A maioria das cenas de Fry são com Natalie Portman. “Estou muito impressionado com ela, quero dizer, quantos anos ela tem, 12? 12,5? Acaba de nascer e fala tantas línguas, uma atriz completa, nascida para o cinema. É brilhante e de boa natureza. É extraordinária. Vai estar no topo da carreira por muito tempo”, elogia.
Ao lado deste talentoso elenco está Tim Pigott-Smith, no papel de Creedy, chefe da polícia secreta inglesa e o mais perigoso rival de V. Aparentemente, Sutler está no comando, porém na verdade o poder está com Creedy. Ben Miles é Dascomb, chefe da propaganda de Sutler, que espertamente divulga na BTB, a rede de TV controlada pelo governo, que a explosão de codinome V é um projeto de “demolição emergencial”.

Roger Alam, duas vezes vencedor do prêmio de teatro Laurence Olivier interpreta Prothero, o arrogante e crítico apresentador do telejornal “The Voice of London” [A voz de Londres]. O popular programa tem milhões de espectadores que querem ouvir as últimas notícias, gostando de ouvir o slogan final: “England prevails.” [A Inglaterra triunfa]. “Ele tem suas crenças, servindo como instrumento da propaganda do governo”, diz Allam. “Seu evangelismo é uma espécie de fascismo nacionalista”.

John Steing, um dos mais respeitados atores de TV, cinema e teatro faz Bishop Lilliman. Este homem de fortes convicções religiosas dá vazão a seus impulsos sexuais, que acabam por destruí-lo. “Gostei muito de interpretar Lilliman porque ele é ligeiramente cômico e totalmente atroz. Adorável de fazer”, declara o ator.
A vida de V e a de Evey foram totalmente influenciadas por uma mulher chamada Valerie Page, que ninguém conheceu. Ela foi uma das pessoas torturadas e mortas pela crueldade do governo, e também representa a história do pequeno fio de esperança que pode iniciar uma revolução. O papel de Valerie coube a Natasha Wightman, que anteriormente trabalhou no filme de Robert Altman, Assassinato em Gosford Park.

A aclamada atriz Sinead Cusack faz Delia Surridge, uma investigadora de mortes suspeitas caçada por seu passado terrível, que divide com o codinome V. “Nunca imaginei que fosse interpretar um ser humano vil”, diz a atriz indicada ao Tony. Ela completa: “Sempre pensei que eu era doce, meiga e irlandesa! Mas sou uma assassina má e isso foi um novo início para mim. Este filme é um estudo psicológico interessante, passado num mundo que esperamos nunca ter de habitar”.

Clique no logo do Windows Media Player (abaixo) e assista ao trailer de "V de vingança"

Conteúdo pertecente à ©2006 WARNER BROS. ENTERTAINMENT INC.

 
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